10 hábitos financeiros para equilibrar as contas

1 – Anote todos os gastos 

Este é o compromisso número 1 de quem tem bons hábitos financeiros. É preciso anotar todos os gastos do mês, desde o aluguel até o cafezinho, para entender o cenário financeiro e identificar em qual área é possível reduzir custos.  

Essas anotações podem ser feitas à moda antiga, em um caderninho, ou em uma planilha online. Vale a pena testar um modelo digital, há muitos disponíveis que são fáceis de usar. Dessa forma, é possível anotar tudo no celular na hora das compras. 

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2 – Gaste menos do que ganha 

Essa é uma matemática simples, mas na prática não é tão fácil de manter. Consumir todo o salário do mês deixa a vida mais estressante e contas não previstas, como o conserto do carro ou tratamento dentário, viram uma dor de cabeça.  

Depois de anotar os gastos e comparar com o dinheiro que entra, crie estratégias de redução de custos para que mensalmente algum valor vá para a reserva de emergência. Gastar menos do que se ganha deve ser uma meta para todos os meses. 

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3 – Saiba onde investir as economias 

O dinheiro que sobra mensalmente merece ser aplicado de forma segura, mas que garanta algum rendimento. Pesquise sobre o mercado financeiro e entenda qual seu perfil de investidor. Mesmo para perfis conservadores, que não estão dispostos a correr os riscos de uma bolsa de valores, há opções mais rentáveis que a poupança.  

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4 – Use o cartão de crédito com moderação 

O cartão de crédito é uma ferramenta muito prática, mas é preciso usá-la com cuidado. Não é incomum ser surpreendido com uma fatura mais alta que o imaginado, maior que o dinheiro disponível para quitá-la no mês. Procure não ter muitos cartões e evite pagar apenas o valor mínimo da fatura.   

5 – Elimine taxas de manutenção bancária 

De acordo com uma pesquisa do Guiabolso, um brasileiro gasta em média R$900 por ano em taxas de manutenção de conta corrente, tarifas bancárias e anuidades de cartão de crédito. É muito dinheiro. Uma alternativa para eliminar esses gastos é optar por contas digitais das instituições bancárias, que costumam ter tarifa zero.  

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6 – Economize nas contas de casa 

Todo padrão de consumo pode ser revisto. Mudanças consistentes fazem diferença no fim do mês. Crie novos hábitos para economizar energia, água e gás. Na hora do supermercado, lembre-se de fazer uma lista de compras antes de sair de casa e no hortifrúti dê preferência aos produtos da estação, que são mais baratos e saborosos. 

7 - Prefira a versão gratuita de aplicativos 

Optar pela versão grátis de aplicativos como YouTube, Deezer e Spotify se converte em uma boa economia, mesmo que isso signifique usá-los com menos funções e mais publicidade. Revise também o gasto com streamings, como Netflix, Globoplay e Prime Video. Avalie a possibilidade de manter apenas uma assinatura e de pagar menos organizando planos familiares. 

Ignorar pequenas despesas cumulativas é uma das armadilhas que levam ao descontrole financeiro. Ao eliminar as assinaturas, por exemplo, é possível economizar cerca de R$450 por ano.  

8 – Cozinhe mais em casa 

Refeições em restaurantes e lanchonetes costumam pesar no orçamento mensal, principalmente se a rotina exige almoçar fora durante a semana. Além disso, é possível que boa parte desse dinheiro esteja sendo investida em refeições rotineiras e pouco especiais, apenas em nome da praticidade. 

A dica é investir tempo e energia para cozinhar mais em casa, planejar refeições para congelar e preparar marmitas para levar ao trabalho. O novo hábito certamente será garantia de economia e alimentação mais equilibrada.  

Reserve o ato de comer fora para refeições realmente especiais, para fugir da rotina e compartilhar momentos com amigos e família.  

9 – Evite comprar por impulso 

Quase todo mundo já sentiu aquele arrependimento depois de uma compra impulsiva. Imagine então o impacto de várias delas em um mês na vida financeira. Essa é uma questão comportamental que pede algumas estratégias.  

Cada pessoa deve avaliar o próprio cenário para entender como funciona o seu próprio mecanismo de compra por impulso, mas há dicas básicas que podem ajudar:  

• Crie uma “regra da espera”, ou seja, um tempo mínimo para aguardar antes de efetuar a compra que deseja. Pode ser um dia, uma semana ou até um mês. 
• Deixe o cartão de crédito em casa. 
• Evite ir ao shopping com amigos muito consumistas. 
• Não saia para fazer compras quando estiver se sentindo triste ou frustrado. 
• Evite visitar liquidações sem precisar de um produto específico. 

10 – Pesquise opções gratuitas de lazer 

Essa é outra mudança comportamental que tem muito impacto no bolso. É comum associar lazer a consumo, por questões culturais pouco saudáveis, mas há opções gratuitas, basta pesquisar e sair do lugar-comum. Busque, por exemplo, a programação cultural da região e prestigie eventos em espaços públicos. 

Experimente trocar uma tarde no shopping por um piquenique no parque, ou ainda conhecer a biblioteca pública da cidade, se existir.