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Aplicações financeiras: tipos e como escolher

Conheça os diferentes tipos de investimento para todos os perfis de investidor.

Publicado em: 30 de agosto de 2024

Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 10 minutos

Texto de: Time Serasa

Mulher usar gadget telefone celular ganhar dinheiro on-line com ícone do dólar pop up . Tecnologia de negócios no conceito de smartphone.

Houve um tempo em que investir dinheiro não era algo tão acessível. Exigia tempo, contatos, burocracia e uma quantia maior de dinheiro guardado. Mas isso mudou. As aplicações financeiras se tornaram mais simples, mais baratas e podem ser feitas até do próprio celular. Isso ajudou a popularizar os investimentos.

Para começar a investir, porém, é preciso primeiro entender como funcionam e quais os tipos de investimentos financeiros existentes no mercado. Entenda tudo sobre o assunto neste artigo.

Assista | Como investir no tesouro direto

O que são aplicações financeiras

Aplicações financeiras são investimentos que as pessoas fazem para obter rendimentos futuros. Com isso, ao fim do prazo definido em contrato, elas recebem de volta a quantia que aplicaram junto com a rentabilidade obtida ao longo do tempo.

Esse rendimento com as aplicações financeiras, no entanto, nunca é 100% seguro. Ele sempre está sujeito a algum risco, que é diretamente proporcional à rentabilidade.

Quanto maior for o risco, mais rentável poderá ser a aplicação. Por outro lado, quanto menor o risco, menor também será o potencial de rendimento - como acontece com aplicações mais conservadoras, como a renda fixa.

Como escolher a melhor aplicação financeira

  • Existem diversas aplicações financeiras no mercado. Alguns fatores ajudam a avaliar a opção que melhor atende aos objetivos do investidor. São eles:
  •  
  • Custo: é preço pago para adquirir e manter a aplicação, como taxa de administração, Imposto de Renda e, em alguns casos, Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
  • Liquidez: é a rapidez com que o investidor pode resgatar o dinheiro aplicado, que pode ser a qualquer momento ou dentro de um prazo. Em aplicações de liquidez diária, por exemplo, é possível pegar o dinheiro de volta em até um dia útil.
  • Risco: é a possibilidade de perda financeira associada a um investimento que pode refletir na probabilidade de perdas ou de não se obter a rentabilidade esperada;
  • Rentabilidade: é o retorno financeiro que o investidor recebe por manter seu dinheiro aplicado ao fim de determinado período.

 

Leia também | Como investir dinheiro: dicas, opções e mais

Tipos de aplicações financeiras

Existem dois tipos de aplicações financeiras: renda fixa e renda variável. Entender como elas funcionam é essencial para começar a investir.

Renda fixa

  • Na renda fixa, o investidor já sabe de antemão quanto vai receber em rentabilidade com sua aplicação. Isso acontece porque o rendimento da renda fixa está atrelado a um percentual fixo, que pode ser de três tipos:
  •  
  • pré-fixado: quando a taxa de juros é definida no momento da aplicação;
  • pós-fixado: quando a rentabilidade tem percentual atrelado a um índice econômico, geralmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário);
  • híbrido: combinação de rentabilidade fixa com uma pós-fixada.

 

Por esse motivo, a renda fixa é conhecida por ser uma aplicação mais segura e de baixo risco, já que há pouca oscilação. A rentabilidade, portanto, é menor.

Além disso, o que também contribui para a segurança é a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), um mecanismo que devolve aos investidores valores de até R$250.000 por CPF caso o banco vá à falência.

  • Assim, as vantagens e desvantagens da renda fixa podem ser assim resumidas:
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  • Vantagens: maior segurança, possibilidade de prever como serão os ganhos e proteção contra a inflação.
  • Desvantagens: rentabilidade menor e possibilidade de perda em caso de venda antecipada.

 

Os principais tipos de aplicações financeiras de renda fixa são:

CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é emitido por instituições financeiras para custear suas atividades. Na prática, é como se o investidor emprestasse dinheiro ao banco, que futuramente o devolve acrescido de juros.

LCI e LCA

LCI e LCA são siglas para Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio, que se destinam ao financiamento desses setores estratégicos da economia. É emitido por instituições financeiras.

Debêntures

As debêntures são emitidas por empresas que desejam captar recursos para financiar seus projetos. Assim, quem investe receberá a quantia aplicada acrescida de juros no futuro.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é emitido pelo Governo Federal para arrecadar dinheiro e financiar as contas da União. O investidor, portanto, empresta seu dinheiro ao governo e recebe em troca os juros dos aportes realizados.

Esse modelo é conhecido por ser o investimento mais seguro do mercado, já que o risco de não receber o dinheiro no final é muito baixo. É também um dos investimentos mais acessíveis: é possível começar a investir com cerca de R$30.

Dentro dessa modalidade existem diferentes títulos, que estão atrelados a rendimentos diversos, como Taxa Selic (que acompanha o desempenho da taxa básica de juros da economia e IPCA+).

Renda variável

Na renda variável, os investidores não sabem quanto vão ganhar com a aplicação, pois não existe uma definição prévia da rentabilidade. Em vez disso, ela varia conforme fatores externos, como a oscilação do mercado, da economia e da lei da oferta e da procura.

Devido à volatilidade, as aplicações financeiras em renda variável oferecem menos segurança que a renda fixa, mas a rentabilidade tende a ser maior.

  • Assim, as vantagens e desvantagens da renda variável podem ser resumidas assim:
  •  
  • Vantagens: potencial de ganhos altos e possibilidade de diversificação.
  • Desvantagens: maior risco, volatilidade e necessidade de conhecimento do mercado.

 

Os principais tipos de aplicações financeiras de renda variável são:

Ações

As ações representam a menor parte do capital social de uma empresa listada na Bolsa de Valores. Assim, ao comprar uma ação, o investidor se torna um acionista, dando a ele a oportunidade de poder participar dos resultados do negócio.

Nessa modalidade, a rentabilidade depende do desempenho da empresa ao longo do tempo.

Fundos Imobiliários

Os fundos imobiliários (FIIs) funcionam como um fundo de investimentos, mas voltados ao setor imobiliário. Assim, o investidor aplica seu dinheiro em empreendimentos imobiliários, como shoppings, hospitais e prédios comerciais, e se torna um de seus “donos”, recebendo rendimentos dos aluguéis.

ETFs

ETF é sigla para Exchange Traded Fund, que é um fundo que acompanha o desempenho de determinado índice, como o Ibovespa.

Perfis de investidores

  • A escolha da aplicação financeira ideal deve levar em consideração o perfil de risco do investidor, seus objetivos financeiros e o horizonte de tempo desejado. Os perfis de investidores se dividem em três:
  •  
  • conservador: prefere segurança e liquidez, mesmo que isso signifique menor rentabilidade;
  • moderado: aceita um pouco mais de risco em troca de uma rentabilidade maior;
  • agressivo: busca alta rentabilidade e aceita grande risco.

 

Leia também | Onde investir: saiba como escolher os melhores investimentos

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