Dia Nacional do Surdo destaca a acessibilidade como um dos caminhos para inclusão social e financeira

Imagine que você está com dúvidas quanto a um serviço, mas ao tentar atendimento, ninguém fala a mesma língua que você e, portanto, é impossível se comunicar. Essa situação é bastante comum na vida de pessoas da comunidade surda – que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), soma cerca de 10 milhões de brasileiros.

O Dia Nacional do Surdo, no Brasil, é lembrado em 26 de setembro, oficializado por meio do decreto de lei nº 11.796, em 2008, e foi escolhido por marcar a fundação da primeira escola de surdos no país: o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).

A data evidencia a acessibilidade e o respeito à diversidade como um dos caminhos para garantir que as pessoas possam viver e ter acesso a serviços básicos do dia a dia sem distinção. Entre esses serviços, destaca-se a educação financeira, pilar fundamental para a autonomia e o bem-estar, que oferece ferramentas que permitem que pessoas surdas e com deficiência auditiva possam ter uma vida financeira estável e segura.

A falta de acesso a materiais financeiros adaptados em língua de sinais pode dificultar e resultar em desafios adicionais para a comunidade surda. Portanto, é fundamental promover a educação financeira inclusiva para que todas as pessoas possam participar plenamente da economia e garantir sua independência financeira.