Cobrança extrajudicial: o que é, como funciona e como evitar
Cobrança extrajudicial: o que é, como funciona e como evitarData de publicação 18 de novembro de 202411 minutos de leitura
Publicado em: 31 de janeiro de 2024
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
Dividendo é um dos termos mais comuns no mercado de ações e investimentos. Além disso, é um dos conceitos mais importantes, pois tem relação direta com a rentabilidade de um ativo. Neste artigo, entenda o que é dividendo e para que serve na prática.
Dividendos são pequenas parcelas do lucro de uma empresa, distribuídas entre seus acionistas como forma de remuneração. Recebem dividendos todos aqueles que investem em empresas do tipo capital aberto que negociam na Bolsa de Valores.
O valor exato a ser distribuído entre os investidores (ou acionistas) depende do desempenho do negócio, dos ganhos e da geração de caixa da empresa. O valor em dividendos que cada um recebe também não é igual, mas proporcional ao número de ações ou cotas do acionista. Quanto maior o volume de cotas, maior o valor a ser recebido.
Trata-se, portanto, de uma importante fonte de renda para o investidor. Os dividendos representam uma possibilidade de ganho mesmo que as ações estejam em desvalorização, pois eles compensam eventual queda na cotação.
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As empresas distribuem dividendos como forma de recompensar os investidores (ou acionistas) pelo investimento realizado. Essa distribuição ocorre de forma periódica e está relacionada ao desempenho financeiro da empresa.
As empresas que mais pagam dividendos são aquelas que dominam o segmento em que atuam. Em geral, estão ligadas a setores com demanda constante e que independem da situação econômica do país, o que garante um fluxo de caixa regular e previsível. É o caso de concessionárias de serviços públicos, como energia elétrica, saneamento e telecomunicações.
Por outro lado, qualquer outra empresa também pode pagar dividendos a seus investidores, mas de forma eventual. Nesses casos, a distribuição do lucro é influenciada por acontecimentos pontuais, como a venda de um ativo, um ano positivo ou uma operação específica que gerou ganhos significativos.
Os bons dividendos também não são exclusivos apenas de empresas já consolidadas no mercado. Aquelas que estão em crescimento também costumam ser procuradas, especialmente por investidores de olho em seu potencial de expansão – e da consequente valorização das ações.
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A regra prevista na legislação brasileira é clara: todas as empresas que negociam ações na Bolsa de Valores são obrigadas a pagar dividendos a cada ano fiscal, se houver lucro. Nesses casos, o tamanho do repasse é definido em estatuto, fixado em lei ou, então, determinado pela Assembleia de Acionistas. Funciona assim:
Além disso, alguns fundos imobiliários também podem pagar dividendos a seus cotistas, embora isso não seja tão comum no Brasil. Nesse caso, o investidor tem direito a um valor proporcional por cota. A diferença é que a lei estabelece a distribuição de no mínimo 95% dos lucros semestrais.
O mesmo acontece com os BDRs (Brazilian Depositary Receipts), recibos negociados na B3 e que representam ações ou outros papéis listados em bolsas estrangeiras. Assim, se um brasileiro investe em BDRs de uma empresa estrangeira, também receberá dividendos.
Para receber dividendos, é necessário ser acionista de uma empresa (ou cotista em fundo de investimento aberto) que ofereça esse tipo de remuneração. Os acionistas e cotistas podem ser qualquer pessoa que compra uma ação ou uma cota da organização – ou seja, um investidor.
Assim, o valor a ser recebido como dividendo vai depender do tamanho do lucro obtido pela empresa naquele ano. Se não houver ganhos, então não há o que ser distribuído.
No caso de lucro, os dividendos são pagos com base no valor da ação definida pela empresa. Assim, cada acionista recebe um valor proporcional ao tipo e à quantidade de ações que detém.
Quem tem 300 ações de uma empresa que paga R$3 a cada cota, por exemplo, vai receber R$900 em dividendos (300 x 3 = 900). Esse valor é depositado automaticamente na conta do investidor.
Sobre o valor dos dividendos não incidem impostos, já que a distribuição é feita em cima do lucro líquido (depois que os tributos já foram recolhidos pela empresa). A única exceção são os dividendos pagos por BDRs, que, ao contrário dos demais, são tributados. A porcentagem, no entanto, varia de acordo com a origem da empresa.
A data de pagamento também pode variar, mas em geral todos passam pelas mesmas etapas:
A principal diferença entre dividendos e renda fixa está na forma como esses rendimentos são gerados.
Os dividendos são provenientes da participação nos lucros de uma empresa e, portanto, estão diretamente vinculados à saúde e ao desempenho financeiro dela em determinado período. Por isso, os pagamentos não têm um valor fixo e os ganhos variam ao longo do tempo.
A renda fixa, por sua vez, tem rentabilidade pré-definida. Seus rendimentos estão atrelados a um indicador financeiro estabelecido no momento da compra – em geral, a Selic, que reflete a inflação do país. Isso faz com que os investimentos em renda fixa sejam menos sujeitos a flutuações bruscas de mercado, tornando-os uma opção menos arriscada.
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