Economia solidária: prática que pode mudar o mundo!
Entenda a força da economia solidária, quais são os pilares, as vantagens e as boas práticas que todos podem ter hoje mesmo.
Autor: Sara Moreira
Publicado em 17 de janeiro de 2023
Imagine reunir diferentes pessoas para trabalharem em uma empresa de forma igualitária. Cada uma praticando a autogestão para obter lucro – mas também para reduzir desperdícios, proteger a natureza e fortalecer a comunidade. Essa é a economia solidária.
Já existem diferentes projetos mundo afora que incentivam as pessoas a praticar gestos solidários e que movimentam a economia. E todos podem contribuir, mesmo que de forma simples. Os benefícios superam (e muito) os desafios.
Vamos entender melhor esse tema?
O que é economia solidária?
Economia solidária é um conceito que reúne três características: solidariedade, colaboração e coletividade.
Ela repensa a forma como muitas empresas atuam e propõe um novo jeito de fazer a economia girar, sem aumentar a desigualdade social e o desperdício dos recursos naturais.
Na prática, a ideia da economia solidária é criar uma empresa coletiva, administrada por grupos – e não por pessoas individuais. Ou seja: assim como os líderes, os funcionários também recebem participação nos lucros, tornando-se sócios.
Essa empresa coletiva também se preocupa com a sustentabilidade e promove boas práticas para reduzir desperdícios.
Assista | Como praticar o consumo consciente?
Economia solidária – exemplos:
• Cooperativas em suas diferentes modalidades: de crédito, transporte, habitacional, agropecuária etc.
• Coletivos: ecológicos, artísticos, culturais.
• Grupos de agricultores familiares.
• Redes de cooperação.
• Feiras.
• Grupos de pequenas, médias e grandes empresas.
Na economia solidária, todos trabalham e recebem lucros iguais. Não há salários, mas retiradas de dinheiro com suas regras e limites.
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Quais são os principais pilares da economia solidária?
A economia solidária é baseada em princípios cujos pilares são as palavras-chave para a compreensão exata do conceito.
Os pilares são:
Autogestão: os próprios colaboradores gerenciam a empresa, tornando-se sócios. As decisões são tomadas de forma coletiva.
Solidariedade: disposição para ajudar a solucionar demandas da sociedade por meio de produtos e serviços.
Cooperação: todos trabalhando de forma colaborativa em prol de objetivos em comum.
Sustentabilidade: boas práticas de respeito ao meio ambiente e seus recursos naturais.
Comércio justo: empresa baseada em transparência, ética, respeito e justiça social.
Consumo consciente: sem acúmulo desnecessário de itens, compra-se de empresas que também se preocupam com as boas práticas socioambientais.
Vantagens da economia solidária
A economia solidária ataca vários problemas do mundo: desigualdade social, burocracia que impede o crescimento de pequenos negócios, desperdício de recursos naturais e falta de oportunidades para minorias.
Quando todos se reúnem em prol de um trabalho que proporcione não apenas lucros, mas também dignidade humana e sustentabilidade, uma força nasce e impacta toda a comunidade.
É o caso, por exemplo, de uma pequena cooperativa para fortalecer produtores rurais que produzem itens orgânicos e precisam de apoio financeiro.
Ou, ainda, de um grupo de artesãs que ensina o ofício a mulheres para que tenham uma fonte de renda, um coletivo de artistas para criar projetos que trazem dignidade a crianças carentes.
Em todos eles, o dinheiro é repartido igualitariamente, já que todos trabalham juntos e tomam juntos as decisões. Os resultados são sentidos e colhidos em toda a comunidade.
Esse é o coração da economia solidária.
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Como fazer parte da economia solidária?
Todos nós podemos contribuir com hábitos simples para fortalecer a economia solidária.
Sendo pessoas físicas ou jurídicas, eis algumas boas práticas:
Repensar as formas de distribuição dos lucros (no caso de empresas).
Investir na contratação de diversidade cultural no ambiente organizacional.
Fazer parcerias com outras empresas para projetos socioambientais.
Apoiar empresas pequenas para que também possam crescer.
Formar cooperativas ou outros formatos.
Priorizar a compra de produtos e serviços do comércio local, de pequenos produtores, cooperativas e empresas familiares.
Optar por marcas de empresas que também se preocupam com a economia solidária.
Outra boa prática de economia solidária é a compra consciente de produtos e serviços. No próximo post, saiba como evitar compras por impulso para ter uma vida mais equilibrada (inclusive financeira).
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