Cobrança extrajudicial: o que é, como funciona e como evitar
Cobrança extrajudicial: o que é, como funciona e como evitarData de publicação 18 de novembro de 202411 minutos de leitura
Publicado em: 11 de outubro de 2023
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Os pais estão conversando cada vez mais sobre educação financeira com os filhos. É o que revela a pesquisa “Finanças para os filhos: dinheiro é coisa de adulto?”, realizada pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box. A pesquisa, publicada em outubro de 2023, aborda o tema “finanças para crianças” e revela que 8 em cada 10 pais conversam sobre o assunto com eles.
Esse dado mostra que falar de dinheiro com os filhos tem deixado de ser um tabu. Confira neste artigo mais dados da pesquisa e as razões pelas quais é importante tratar de temas financeiros com as crianças.
Entre o grupo de adultos que afirmam conversar com os filhos sobre finanças, 24% dizem que a abordagem começou quando as crianças tinham até 5 anos. Outros 23% afirmam que tiveram a primeira conversa quando os filhos estavam na faixa de 6 a 8 anos.
A introdução do tema na vida dos pequenos começa com discussões a respeito de situações práticas do dia a dia, principalmente quando esclarecem quais produtos são caros ou baratos e o que é possível comprar ou não com o dinheiro (41%), e quando mostram a importância de guardar dinheiro (34%).
Para Thiago Godoy, educador financeiro, dono do perfil no Instagram @papaifinanceiro e autor do best-seller “Emoções financeiras”, não basta falar de finanças com as crianças; é preciso saber como fazer isso. “Abordar o tema de forma caótica, com brigas e sem explicar o contexto é tão ruim ou pior que não tocar no assunto. Apesar de ser um assunto difícil, é preciso trazê-lo da forma mais leve possível”, afirma.
Segundo o educador financeiro, a criança tem sim condições de entender a origem e o porquê do dinheiro, mas os pais precisam ter paciência para explicar e colocar o conhecimento em prática na rotina da família.
Não há uma fórmula pronta para isso. Thiago ressalta que cada família tem realidades financeiras e maneiras de conversar com os filhos diferentes: “O importante é envolver as crianças nas finanças do dia a dia, sem tabus”.
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O percentual de pais que conversam com os filhos sobre finanças mostra que há uma mudança no comportamento cultural das famílias ao longo das décadas.
A pesquisa mostra também que 56% desses mesmos adultos admitem que nunca tiveram uma conversa parecida com os pais quando eram crianças. Esse indicador se sobressai entre as mulheres (65%) e as classes D e E (64%).
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O percentual de pais que conversam com os filhos sobre finanças mostra que há uma mudança no comportamento cultural das famílias ao longo das décadas.
A pesquisa mostra também que 56% desses mesmos adultos admitem que nunca tiveram uma conversa parecida com os pais quando eram crianças. Esse indicador se sobressai entre as mulheres (65%) e as classes D e E (64%).
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A pesquisa revela também que 72% dos pais afirmam não conhecer qualquer tipo de solução financeira voltada ao público infantil, enquanto 28% afirmam ter acesso e utilizar tais plataformas. As mais citadas foram:
Segundo os pais entrevistados, 48% das crianças que utilizam uma dessas soluções financeiras aprenderam a fazer a gestão do dinheiro.
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A pesquisa também avaliou a percepção dos pais em relação à mesada, vista como porta de entrada dos pequenos para uma melhor compreensão sobre a importância das finanças.
Para Thiago Godoy, a mesada é importante para que a criança entenda as consequências das escolhas financeiras. “Até mesmo errar é importante, faz parte do processo. A orientação nesses casos é fundamental, não vai ser de um dia para o outro que a criança vai saber exatamente a melhor forma de usar o dinheiro”, complementa.
Ainda assim, apenas 39% dos pais brasileiros afirmam que têm o hábito de dar mesada aos filhos. O valor médio da mesada não ultrapassa R$100, valor concedido por 74% dos pais entrevistados. Para 53% deles, o valor da mesada é de até R$60.
A mesada, segundo os pais entrevistados, deve ser utilizada primordialmente para pagar o lanche na escola (em 33% dos casos) e para ensinar as crianças a economizar e poupar para o futuro (32%).
Entre os pais que dão mesada aos filhos, o costume é maior para a faixa de crianças de 6 a 11 anos (54%), seguido pela faixa etária de 15 a 18 anos (45%). A maioria dos pais adota a tradicional frequência mensal (62%).
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A pesquisa revelou também que 72% dos pais não fazem atualmente qualquer tipo de investimento ou poupança para o futuro dos filhos.
Entre os que têm esse hábito, 50% admitem não ter uma conta específica para a finalidade. A ação, no caso, é realizada dentro da própria conta bancária dos pais.
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A pesquisa ouviu consumidores de todo o Brasil no mês de setembro de 2023. Foram feitas 808 entrevistas quantitativas online com um público de 18 a 50 anos com filhos (52% homens e 48% mulheres). Os resultados foram apresentados oficialmente em uma live que teve a participação de Thiago Godoy (o @papaifinanceiro no Instagram) e do diretor de operações da Opinion Box, Felipe Schepers.
O conteúdo da pesquisa faz parte da série Serasa Comportamento, iniciativa que todos os meses divulga estudos e análises sobre a relação dos brasileiros com as finanças.
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