Carteira de Identidade Nacional: o que é e como emitir
Carteira de Identidade Nacional: o que é e como emitirData de publicação 13 de março de 202512 minutos de leitura
Publicado em: 13 de março de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 12 minutosTexto de: Time Serasa
A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já ultrapassou a marca de 21,5 milhões de emissões em todo o Brasil. O documento, que substitui o tradicional RG, traz um padrão unificado para todo o país e utiliza o número do CPF como identificação única do cidadão, eliminando a possibilidade de ter diferentes números de RG em diferentes estados.
Segundo dados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), os jovens de até 19 anos lideram a adesão ao novo documento, representando 34% do total de emissões, com 7,2 milhões de registros. Isso se deve principalmente à familiaridade desse público com novas tecnologias e à necessidade de obter o primeiro documento oficial com foto.
A microaposentadoria consiste em intercalar períodos de trabalho intenso com intervalos sabáticos planejados. Diferente de férias convencionais de 30 dias, essas pausas podem durar meses, permitindo que o profissional descanse, viaje, estude ou se dedique a projetos pessoais. A proposta é distribuir melhor os momentos de descanso e lazer ao longo da vida profissional, quando se tem mais saúde e disposição.
O modelo típico de microaposentadoria segue um padrão cíclico:
Fase de trabalho intenso: período de alta produtividade e foco em acumular recursos financeiros;
Planejamento da pausa: definição de duração, atividades e orçamento;
Período sabático: pausa que pode durar de alguns meses a um ano;
Reintegração ao mercado: retorno às atividades profissionais.
Esse ciclo se repete ao longo da vida, permitindo que a pessoa experimente um equilíbrio diferente entre vida pessoal e profissional.
A microaposentadoria está se tornando particularmente popular entre os jovens da Geração Z (nascidos entre 1997 e 2012). Diversos fatores contribuem para essa tendência:
Com as reformas previdenciárias, o acesso à aposentadoria tradicional tem se tornado cada vez mais difícil. No Brasil, as mudanças recentes aumentaram a idade mínima e o tempo de contribuição necessários para obter o benefício, fazendo com que muitos jovens questionem se um dia conseguirão se aposentar pelos meios tradicionais.
As redes sociais amplificam o desejo de criar memórias e viver experiências marcantes no presente, em vez de adiar sonhos e projetos para um futuro distante. Para muitos jovens, viajar, explorar novas culturas ou dedicar-se a hobbies enquanto ainda têm energia e saúde faz mais sentido do que esperar pela aposentadoria formal.
Alternar períodos de trabalho com pausas mais longas pode trazer benefícios significativos para o bem-estar psicológico e a qualidade de vida.
O esgotamento profissional (burnout) tornou-se um problema de saúde, afetando milhões de trabalhadores. As pausas estratégicas da microaposentadoria podem ajudar a prevenir esse quadro, permitindo uma recuperação completa antes que o estresse se torne crônico.
Períodos sabáticos proporcionam tempo para reflexão e exposição a novas experiências, o que pode estimular a criatividade e trazer novas perspectivas para a carreira. Muitos profissionais relatam retornar ao trabalho mais motivados e produtivos após essas pausas.
As pausas na carreira oferecem oportunidades para investir em autoconhecimento, educação e desenvolvimento de habilidades que não estão diretamente relacionadas ao trabalho, mas que contribuem para o crescimento pessoal e, indiretamente, para o profissional.
Apesar dos benefícios potenciais, a microaposentadoria apresenta desafios para o planejamento financeiro de longo prazo.
Um dos maiores riscos da microaposentadoria é o chamado “efeito sanfona” no patrimônio. A pessoa trabalha, acumula recursos e então utiliza essa reserva durante o período sabático. Ao voltar a trabalhar, precisa reconstruir sua reserva antes de poder investir no longo prazo, o que pode prejudicar o crescimento do patrimônio.
Apesar da maior flexibilidade do mercado de trabalho atual, longos períodos fora da atividade profissional ainda podem representar um desafio para a recolocação. Dependendo da área de atuação, uma pausa pode significar ficar desatualizado ou perder oportunidades de crescimento na carreira.
No Brasil, onde o sistema previdenciário exige um tempo mínimo de contribuição, períodos sem recolhimento podem atrasar o acesso à aposentadoria formal ou reduzir o valor do benefício futuro. É essencial considerar como manter as contribuições previdenciárias durante os períodos sabáticos.
Para que a microaposentadoria seja viável e não comprometa a segurança financeira futura, é necessário um planejamento cuidadoso.
Para tornar a microaposentadoria financeiramente viável no longo prazo, algumas estratégias podem ser adotadas.
Algumas áreas profissionais são naturalmente mais adequadas para quem deseja adotar o modelo de microaposentadoria.
Antes de planejar sua microaposentadoria, é fundamental colocar as contas em dia. Saiba como organizar as despesas e sair do endividamento.
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