Lucro do FGTS 2024: saiba como consultar
Lucro do FGTS 2024: saiba como consultarData de publicação 30 de outubro de 202411 minutos de leitura
Publicado em: 30 de outubro de 2024
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 11 minutosTexto de: Time Serasa
Desde que foi relançado, em 2023, o programa Minha Casa, Minha Vida vem passando por mudanças e ganhando novas regras. As mais recentes foram anunciadas em agosto de 2024 e valem para boa parte do Minha Casa, Minha Vida: valor de entrada, teto máximo do imóvel, percentual de financiamento e faixa de renda, por exemplo.
Entenda aqui o que mudou no programa em 2024.
O Minha Casa, Minha Vida é um programa habitacional voltado a famílias brasileiras que estão em busca de realizar o sonho da casa própria, mas não possuem condições de adquiri-la pelos meios tradicionais. Assim, para oportunizar que isso seja possível, o programa oferece subsídios especiais, como taxas de juros mais baixas que as praticadas normalmente.
Criado em 2009, o Minha Casa, Minha Vida foi substituído em 2019 pelo programa Casa Verde e Amarela e retomado em 2023. Ao longo de todo esses 15 anos, a iniciativa já beneficiou mais de 7,7 milhões de brasileiros. Atualmente, podem participar famílias que tenham renda bruta mensal de até R$ 8 mil para financiar imóveis situados em áreas urbanas e de até R$ 96 mil anual em áreas rurais.
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Por este motivo, as principais mudanças feitas em 2024 no programa envolvem os seguintes pontos.
Para a aquisição de imóveis novos, foram determinados novos limites de renda aos participantes. Isso alterou a tabela de classificação do programa, que se subdivide em três grupos de renda familiar, cada um com suas próprias regras e condições específicas.
Com a atualização, essa classificação ficou da seguinte forma:
Faixa | Renda familiar | Renda familiar |
---|---|---|
Área urbana | Área rural | |
Faixa 1 | até R$ 2.850 mensais | R$ 40 mil anuais |
Faixa 2 | entre R$ 2.850,01 até R$ 4.7 mil mensais | entre R$ 40.00,01 e R$ 66 mil anuais |
Faixa 3 | R$ 4.700,01 até R$ 8 mil mensais | entre R$ 66.000,01 e R$ 96 mil anuais |
Basicamente, o único grupo que não sofreu mudança no teto de renda das famílias contempladas com o programa foi a Faixa 3 – que possui melhores condições de vida. As faixas 1 e 2 ampliaram o tamanho da renda.
Outra mudança importante no programa Minha Casa, Minha Vida envolve a aquisição de imóveis usados – que costumam ser aqueles de maior valor. Para estes casos, o governo reduziu o valor máximo da propriedade de R$ 350 mil para R$ 270 mil. Essa alteração impacta diretamente o acesso das famílias da Faixa 3 – que, por terem maior poder aquisitivo, tendem a investir em imóveis de maior valor.
A ideia, com isso, é frear a busca por imóveis usados e incentivar a aquisição de construções novas, que contribuem para gerar mais empregos e movimentar o mercado de construção civil. A alta procura pelos usados nos últimos anos tem apertado o orçamento público e afastado as famílias das Faixas 1 e 2 do programa. Só em 2024, por exemplo, os usados tendem a representar cerca de 30% dos 600 mil contratos previstos para o ano. Em 2022, essa fatia era de apenas 14,3% e, em 2021, de 6,25%.
Assim, o valor máximo dos imóveis para cada faixa de renda se resume em:
Faixa | Limite do imóvel |
---|---|
Faixa 1 | R$ 190 mil |
Faixa 2 | R$ 264 mil |
Faixa 3 | R$ 270 mil |
Dentro da mesma estratégia que reduziu o valor máximo de imóveis na Faixa 3, o governo federal também aumentou a quantia a ser dada de entrada no financiamento dos imóveis usados.
Agora, esse valor de entrada dos imóveis usados depende da região onde ele está localizado. Desta forma:
Região do país | Valor de entrada |
---|---|
Norte | 30% do total do imóvel |
Nordeste | 30% do total do imóvel |
Centro-Oeste | 30% do total do imóvel |
Sudeste | 50% do total do imóvel |
Sul | 50% do total do imóvel |
Essas alterações visam ajustar o Minha Casa, Minha Vida às diferenças de custo de vida e de mercado imobiliário entre as regiões do Brasil.
Os imóveis novos, por sua vez, não sofreram alteração de teto no valor.
O Minha Casa, Minha Vida oferece diferentes formas de financiamento, todas com prazos longos (até 30 anos) e juros reduzidos. As condições dependem da faixa de renda da família contemplada.
Quem se enquadra nos grupos de orçamento mais baixo, por exemplo, tem direito a taxas de juros do financiamento habitacional mais baixas e aos subsídios mais elevados do governo. As condições são as seguintes:
Faixa | Condições | De quanto é o subsídio | Juros |
---|---|---|---|
Faixa 1 | As unidades habitacionais podem ser totalmente subsidiadas pelo governo ou, então, financiadas a juros quase nulos, com parcelas que comprometem no máximo 20% da renda familiar. | Pode chegar a 95% do valor do imóvel financiado, fazendo com que a pessoa pague apenas 5% desse valor. | De 4% a 5% ao ano. |
Faixa 2 | O subsídio cobre uma parte do imóvel, e o restante é financiado com juros que são mais baixos que os do mercado comum. | Não possui o benefício do subsídio, mas pode usufruir de taxas menores para o financiamento. | De 4,75% a 7% ao ano. |
Faixa 3 | O financiamento pode ser de 50% do total do imóvel para quem mora nas regiões Sul e Sudeste e de 70% para as demais regiões. O restante é pago à vista ou por meio de outras formas de financiamento. | Não possui o benefício do subsídio, mas pode usufruir de taxas menores para o financiamento. | De 7% a 9% ao ano. |
Além dos subsídios, o comprador pode utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para compor a entrada ou amortizar parte das prestações ao longo do financiamento.
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Para acompanhar as mudanças e novidades do programa Minha Casa, Minha Vida, valor de entrada, teto de financiamento e outras informações pode contar com a Serasa que te ajuda a estar sempre atualizado.
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