Número do cartão de crédito: o que é, como consultar e medidas...
Número do cartão de crédito: o que é, como consultar e medidas de segurançaData de publicação 21 de novembro de 20244 minutos de leitura
Publicado em: 29 de agosto de 2022
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
As recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter o novo Coronavírus já fazem parte da nossa rotina. Seja nos noticiários, propagandas, avisos e até nas conversas há algumas semanas. Depois da preocupação com a crise sanitária, a economia ganhou espaço na lista de dificuldades a serem enfrentadas nessa quarentena. Mas com tantas preocupações, como fica a nossa saúde mental?
Alguns impactos da crise são invisíveis, mas afetam bastante a vida das pessoas. Como a população está lidando com as consequências do COVID-19? Como isso tudo pode afetar a cabeça das pessoas? Convidamos quem entende do assunto para nos ajudar a responder essas questões. Em parceria com Dr. Consulta, vamos falar sobre como manter o bem-estar na quarentena.
O Brasil tem a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo. E é o quinto país em casos de depressão. Esses dados são da OMS e nos dão um sinal de alerta. Um em cada dez brasileiros tem algum transtorno de ansiedade. Enquanto depressão afeta 6% da população. A preocupação é ainda maior quando observamos esses dados em um momento como a crise do Covid-19.
O período de quarentena e isolamento social pode contribuir para agravar ainda mais o cenário. E isso pode levar a um estado de estresse coletivo e ansiedade permanentes. Com isso, o sistema imunológico pode ficar fragilizado e o equilíbrio mental, debilitado.
Para ajudar nesse cenário, chamamos o psiquiatra Felipe Tápias para explicar os motivos dessa preocupação. E, claro, dar dicas de como enfrentar a situação. Segundo Felipe, os principais motivos para as preocupações durante a pandemia são os seguintes:
O próprio medo e a angústia de se contaminar com o Coronavírus (COVID-19) ou que familiares e familiares sejam contaminados. Mesmo quem não é do grupo de risco tem parentes ou pessoas próximas que podem ter sintomas graves da doença. E, com isso, nos sentimos angustiados e preocupados o tempo todo.
Todos nós temos a necessidade do contato social. Por isso, com a orientação de ficarmos em casa, isolados, nos afeta e sofremos como uma necessidade biológica. Se não comemos, temos fome. Se não bebemos água, temos sede. Se não temos contato social, sentimos:
Então, mesmo que você tenha que ficar em casa, ligue, mande mensagem, converse com amigos e familiares.
Um outro fator que gera apreensão é o dinheiro. Ou a falta dele. Indústria, comércio e serviços suspenderam suas atividades. E os trabalhadores informais são os mais afetados com o isolamento social que causa a falta de dinheiro em circulação.
O nervosismo aumenta com a incerteza de quando as atividades econômicas voltarão ao normal. E pode chegar ao ponto de não conseguir pagar as contas no vencimento. Ou ainda a possibilidade de abrir mão de confortos ou itens que trazem segurança.
As informações correm rápido, a toda hora recebemos notícias pelo rádio, TV, redes sociais ou aplicativos de conversa. E costumamos acompanhar notícias negativas. Temos a necessidade de saber o que acontece e nos preparar para o pior cenário.
Por outro lado, ser bombardeado – o tempo todo – com notícias sobre o Coronavírus (COVID-19) também gera ansiedade e sofrimento. Principalmente com as incertezas em relação ao tempo que viveremos com as anormalidades do dia-a-dia que uma pandemia gera.
Algumas pessoas podem ter dificuldade em conviver por tanto tempo com filhos, companheiro e companheira em isolamento. A rotina anterior fez com que muitos perdessem a capacidade de criar atividades para o grupo familiar. Outros têm dificuldade em lidar com o cônjuge ou filhos por questões de conflitos mal resolvidos. E agora estão confinados e são obrigados a conviver.
ALERTA: cuidado para não gerar danos permanentes!
Um estudo feito na África durante o surto do ebola teve resultados alarmantes. A epidemia gerou sofrimento coletivo e sintomas psiquiátricos na população como um todo. Isso contribuiu para o aumento da mortalidade indireta por outras causas que não o ebola.
A crise com certeza afeta toda a população. Mas os impactos chegam primeiro e afetam mais os que tem renda baixa. O baque é ainda maior para quem:
Nesse contexto, é comum sentir tristeza, frustração, ter insônia entre outros sintomas depressivos e ansiosos.
Se você está se sentindo preocupado, aflito ou ansioso nessa crise, saiba que não está sozinho. O profissional do Dr. Consulta nos deu uma lista de dicas para te ajudar a manter a saúde mental. Confira:
Existem inúmeros estudos sobre os benefícios dessa atividade e a melhora dos sintomas de ansiedade e depressão.
Exercícios físicos também reduzem os níveis de ansiedade, e diminuem a sensação de preocupações excessivas.
A rotina de sono também importa. Boas dicas são:
SEGUE QUE É SUCESSO
Auxílio emergencial e outros benefícios da quarentena
Quarentena: como gerar renda na pandemia do COVID-19
Cadastro Único: como saber se faço parte?
Também temos uma tabela financeira prontinha para ser preenchida.
O Dr. Felipe ressalta a importância de ficar atento aos sintomas. “Nos casos em que se sinta com acentuação ou a presença de alguns dos sintomas como tristeza, sem prazer em fazer as atividades do dia-a-dia, sensação de fadiga, dores musculares, insônia ou aumento do sono, irritabilidade, sensação de incompetência incapacidade ou culpa, preocupações excessivas antecipatórias ou catastróficas procure um profissional de saúde mental. Pode ser necessário iniciar um tratamento.”
Para saber mais dicas sobre como lidar com essas aflições em tempos de pandemia, ouça o nosso podcast. Se gostou do conteúdo, compartilhe com quem você ama e com quem você acha que precisa dessas dicas no momento. Manter a saúde mental é muito importante neste momento.
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