Microaposentadoria: como planejar pausas na carreira
Microaposentadoria: como planejar pausas na carreiraData de publicação 13 de março de 202512 minutos de leitura
Publicado em: 13 de março de 2025
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 11 minutosTexto de: Time Serasa
O Banco Central (BC) acaba de anunciar mudanças para fortalecer a segurança do Pix, sistema de transferências instantâneas utilizado por milhões de brasileiros. Entre as principais medidas está a exclusão de chaves Pix de pessoas físicas e jurídicas com situação cadastral irregular na Receita Federal, afetando potencialmente 8 milhões de chaves.
Segundo o BC, as alterações visam dificultar a ação de golpistas e aumentar a proteção dos usuários contra fraudes, tornando o sistema de pagamentos ainda mais seguro para transações do dia a dia.
Desde seu lançamento, o Pix revolucionou a forma como os brasileiros transferem dinheiro, oferecendo praticidade e agilidade nas transações financeiras. No entanto, esta popularidade também atraiu criminosos que desenvolveram diversos golpes usando o sistema.
Para combater essas fraudes e aumentar a segurança do Pix, o Banco Central publicou alterações em seu regulamento, estabelecendo três principais mudanças:
Exclusão de chaves de CPFs e CNPJs irregulares: usuários com situação cadastral irregular na Receita Federal terão suas chaves Pix excluídas.
Restrições para chaves tipo e-mail: chaves do tipo e-mail não poderão mais mudar de dono.
Limitações para chaves aleatórias: não será mais possível alterar informações vinculadas a chaves aleatórias. Será necessário excluir a chave existente e criar uma nova.
Com essas medidas, o BC acredita que será mais difícil para os golpistas manterem chaves Pix com nomes diferentes daqueles armazenados nas bases da Receita Federal, fortalecendo a segurança do sistema.
As instituições financeiras participantes do Pix deverão verificar a situação cadastral dos usuários sempre que houver operações envolvendo chaves Pix, como registros, alterações, portabilidade ou reivindicação de posse.
O Banco Central vai monitorar periodicamente a conduta das instituições, podendo aplicar penalidades àquelas que apresentem falhas nesse processo de verificação, criando assim uma camada adicional de segurança para o sistema.
Além das restrições para usuários com cadastros irregulares, o Banco Central implementou mudanças para aumentar a segurança do Pix no gerenciamento de chaves:
A partir das novas regras, chaves do tipo e-mail não poderão mais mudar de dono. Isso significa que uma vez que um e-mail esteja registrado como chave Pix para uma pessoa ou empresa, não será possível transferir essa chave para outro titular.
A medida aumenta a segurança do Pix ao evitar que e-mails sejam usados de forma fraudulenta após mudança de propriedade.
Outra mudança importante para a segurança do Pix envolve as chaves aleatórias. Pessoas e empresas que utilizam este tipo de chave e desejam alterar alguma informação vinculada não poderão mais fazê-lo diretamente. Será necessário excluir a chave aleatória existente e criar uma nova com as informações atualizadas.
Apenas chaves do tipo celular continuarão a permitir a reivindicação de posse, possibilitando que números de celular pré-pago, que eventualmente mudam de dono, também possam mudar de titular quando registrados como chave Pix.
Para garantir a segurança do Pix e evitar problemas com suas chaves, é recomendável verificar previamente a situação do seu CPF ou CNPJ junto à Receita Federal. O processo pode ser realizado de forma simples:
Acesse o site da Receita Federal;
Selecione a opção "Consultar CPF";
Informe seu número de CPF e data de nascimento;
Verifique se a situação cadastral está como "Regular".
Se o seu CPF estiver com status irregular, você pode regularizá-lo seguindo as orientações disponíveis no site da Receita Federal. Em muitos casos, é possível resolver a situação online, sem necessidade de comparecimento presencial.
As empresas podem consultar a situação do CNPJ através do portal da Redesim e realizar a regularização conforme as orientações específicas para cada tipo de pendência.
O Banco Central implementou outras alterações importantes para aumentar ainda mais a segurança do Pix:
O BC liberou a realização de devolução de qualquer valor em dispositivos de acesso não cadastrados. Anteriormente, havia uma restrição que limitava transações Pix em dispositivos não cadastrados ao valor máximo de R$200, o que impedia devoluções de boa-fé iniciadas pelo próprio recebedor a partir desses dispositivos.
Para garantir a segurança do Pix, o BC criou uma segunda linha de defesa, na qual a própria instituição atuará ativamente para detectar chaves Pix com nomes diferentes dos registrados na Receita Federal, garantindo que os participantes excluam ou ajustem essas chaves.
Como parte das iniciativas para aumentar a segurança digital, a Receita Federal lançou a ferramenta “Proteção do CPF”, que oferece ao cidadão a possibilidade de impedir que seu CPF seja incluído de forma indesejada no quadro societário de empresas e demais sociedades.
Para utilizar esse serviço gratuito, basta acessar o site https://permissao.negocios.redesim.gov.br/consultar. Esta proteção abrange todo o território nacional e todos os órgãos registradores, incluindo Juntas Comerciais, Cartórios de Registro de Pessoas Jurídicas e OAB.
Esta medida complementa a segurança do Pix, protegendo seu CPF de forma mais ampla contra diversos tipos de fraudes.
Agora que você já conhece as novas regras de segurança do Pix, entenda o que é e como funciona o Pix por aproximação.
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