Ser freela vale a pena? Descubra prós e contras
Ser freela pode ou não valer a pena, dependendo de alguns fatores. Descubra as vantagens e desvantagens.
Publicado em: 23 de junho de 2023
Autora: Sara Moreira
Eis uma dúvida comum hoje em dia: será que ser freela vale a pena?
Em um mundo cada vez mais conectado e repleto de oportunidades de trabalho autônomo, muitos profissionais estão considerando deixar o emprego formal e viver a vida como freelancer – ou, ainda, trabalhando nas duas modalidades.
Por isso, o primeiro passo é conhecer melhor o assunto e saber os cuidados e características desse tipo de trabalho. Afinal, ser freela vale a pena em alguns casos, mas sempre requer um planejamento antes da mudança.
Neste artigo, vamos explorar os prós e contras dessa escolha profissional para ajudar quem está com essa dúvida a tomar uma decisão.
Vamos lá!
O que significa ser freela?
Ser freela é uma abreviação de ser freelancer – ou trabalhar como freelancer.
Trata-se de uma forma de trabalho independente em que uma pessoa oferece seus serviços profissionais de forma autônoma, em vez de trabalhar para uma empresa com horários definidos a cumprir.
Por isso, um freelancer (ou freela) é alguém que trabalha por conta própria e é contratado para projetos específicos, em vez de ter um emprego fixo.
Quais os prós e contras de ser freela?
Para saber se ser freela vale a pena, é importante analisar os prós e contras. Afinal, mesmo que seja uma forma de trabalho que oferece muitas oportunidades, com elas vêm os desafios.
Por isso, avalie cada pró e contra de acordo com sua realidade e seus objetivos profissionais. Dessa forma, ficará mais fácil tomar a decisão.
Os prós de ser freela são:
- ● Flexibilidade: o freelancer tem maior flexibilidade de agenda de trabalho. Dependendo da área de atuação, é possível escolher quando e onde trabalhar, permitindo conciliar melhor o trabalho com a vida pessoal e ter liberdade para definir os próprios horários.
- ● Variedade de projetos: o freelancer pode trabalhar em vários projetos e com diferentes clientes – a menos que o contrato de trabalho exija exclusividade. Isso pode proporcionar uma experiência diversificada e a oportunidade de aprender constantemente coisas novas.
- ● Autonomia: o freelancer é o próprio chefe. Ele pode tomar as próprias decisões, definir as próprias diretrizes e ter controle total sobre o trabalho.
- ● Potencial de ganhos: em alguns casos, os freelancers têm a oportunidade de ganhar mais que em um emprego tradicional. O freelancer pode definir os preços dos serviços e, se tiver uma demanda alta por eles, poderá aumentar o valor.
Os contras de ser freela são:
- ● Incerteza financeira: a renda como freelancer pode ser irregular, especialmente no início. Nem sempre é possível garantir um fluxo constante de projetos, e pode haver períodos em que o profissional tenha menos ou nenhum trabalho. Por isso, é importante ter um bom planejamento financeiro.
- ● Responsabilidade administrativa: o freelancer é responsável por gerenciar o próprio negócio. Isso pode ser complexo e consumir tempo – a menos que o profissional terceirize essas atividades, se puder.
- ● Falta de benefícios e estabilidade: diferentemente de um emprego tradicional, o freelancer não tem benefícios como plano de saúde, férias remuneradas, 13º ou contribuições para a aposentadoria – nesse último caso, é importante considerar se o trabalho de freela se enquadra nas categorias de MEI (Microempreendedor Individual) para ter acesso a esse e outros benefícios.
- ● Necessidade de busca constante por clientes: o profissional precisa procurar e conquistar novos clientes com frequência para garantir um fluxo de trabalho constante. Isso pode exigir esforço adicional na área de marketing e vendas.
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Quais cuidados são necessários para se viver de freela?
Antes de decidir se o trabalho como freela vale a pena, é importante saber como viver de freela.
Na prática, é importante tomar certos cuidados para garantir uma experiência bem-sucedida e sustentável. Eis alguns cuidados e características essenciais para viver como freela:
O planejamento financeiro é essencial para ser freela
É essencial criar um plano financeiro sólido, estabelecer metas de receita, definir preços adequados para os serviços e poupar parte dos ganhos para períodos de menor atividade ou emergências.
Aliás, uma dica essencial para viver de freela é construir uma reserva de emergência o quanto antes. Assim, o profissional fica mais tranquilo em períodos de pouco trabalho até conseguir ingressar em novos projetos.
O freelancer não pode depender de um único cliente
Ter uma variedade de clientes ajuda a mitigar o risco de perder trabalho ou fontes de renda importantes. Por isso, é necessário diversificar a base de clientes e buscar novas oportunidades de negócios constantemente.
Vale lembrar que existem projetos em que a empresa ou o profissional que contrata o freelancer exige exclusividade. Nesse caso, é essencial definir tudo em um contrato de trabalho, incluindo cláusulas importantes, como o prazo de trabalho e se ambas as partes podem desistir do projeto (e de que modo fazer isso).
E por falar em contrato:
O freelancer precisa ter contratos e acordos por escrito
Sempre que se inicia um projeto, é fundamental ter contratos ou acordos por escrito para definir claramente os termos e condições do trabalho.
Isso inclui escopo do projeto, prazos, valores acordados, políticas de pagamento e outras cláusulas relevantes. Isso protege tanto o freelancer quanto o cliente.
O freelancer precisa saber negociar
Tanto em termos de preço quanto de condições de trabalho, o freelancer precisa se preparar para discutir seu valor e argumentar em favor da remuneração justa pelo seu trabalho.
Ser freela exige uma boa gestão do tempo
O freelancer é responsável por gerenciar seu próprio tempo e cumprir prazos.
Por isso, é importante desenvolver habilidades de gerenciamento de tempo eficientes, estabelecer prioridades claras e evitar procrastinação.
O trabalho de freela exige atualização constante
Para se manter competitivo e atrativo para os clientes, cabe ao freelancer aprimorar suas habilidades e se manter atualizado com as tendências do mercado – a dica é investir em cursos, treinamentos e desenvolvimento profissional regularmente.
O freelancer precisa investir em networking e marketing pessoal
Cabe ao profissional freelancer construir uma rede sólida de contatos profissionais e promover-se ativamente.
Na prática, é importante participar de eventos (online ou offline), grupos e comunidades relevantes para a área de atuação.
Além disso, o profissional precisa utilizar plataformas online e mídias sociais para divulgar seu trabalho e atrair novos clientes – o LinkedIn, por exemplo, é uma boa rede social específica para contatos profissionais.
O freelancer precisa equilibrar o trabalho e a vida pessoal
Embora seja tentador dedicar-se totalmente ao trabalho como freelancer, é essencial estabelecer limites saudáveis e garantir um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Por isso, o profissional precisa criar uma agenda diária de trabalho, respeitando os horários de descanso, estabelecendo limites claros e evitando o esgotamento profissional.
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Afinal, ser freela vale a pena?
Ser freela pode sim valer a pena para muitos profissionais, mas é importante se preparar (inclusive financeiramente) para esse tipo de trabalho.
Além disso, busque uma formalização profissional o quanto antes para oferecer serviços a empresas, já que será preciso emitir nota fiscal – a maneira mais simples de fazer isso é formalizando-se como Microempreendedor Individual (MEI), se a área de atuação se enquadrar.
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