Número do cartão de crédito: o que é, como consultar e medidas...
Número do cartão de crédito: o que é, como consultar e medidas de segurançaData de publicação 21 de novembro de 20244 minutos de leitura
Publicado em: 8 de setembro de 2023
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
No mundo das finanças, em que oportunidades e incertezas se entrelaçam, os títulos públicos ajudam a orientar investidores que buscam estabilidade e crescimento. Esses títulos, emitidos pelo governo, são peças-chave na estratégia econômica de um país.
Ao adquiri-los, os investidores não apenas contribuem para o funcionamento da máquina estatal como se qualificam na área complexa e fascinante do mercado financeiro. Este artigo explica de forma didática o que são e quais os principais títulos públicos.
No cenário econômico, os títulos públicos se destacam como importantes ferramentas de investimento. Emitidos pelo governo, representam uma forma de captação de recursos e ao mesmo tempo são um “termômetro” das finanças de uma nação.
Os títulos públicos são essencialmente empréstimos feitos por investidores ao governo. Em troca, o investidor recebe uma promessa de pagamento futuro, acrescida de juros. Essa dinâmica é um dos pilares fundamentais da economia e do funcionamento do Estado.
Por meio desses títulos, os governos financiam projetos, obras e políticas públicas, moldando o rumo do desenvolvimento. É como se, ao adquirir um título público, o investidor estivesse contribuindo para o progresso coletivo, enquanto colhe benefícios em sua própria carteira.
Contudo, entender os títulos públicos envolve detalhes técnicos e estratégias complexas. Ao desvendar esses aspectos, é possível obter uma visão mais ampla do mercado financeiro e de como ele funciona.
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Entrar no mundo dos investimentos é como embarcar em uma jornada de descobertas financeiras. Os títulos públicos, por sua vez, figuram como uma gama de opções disponibilizadas pelo governo para quem deseja aplicar recursos de forma estratégica. Cada tipo de título é como uma peça de quebra-cabeça que se encaixa em diferentes cenários econômicos, proporcionando benefícios singulares a seus detentores.
Imagine um “cardápio” de investimentos em que cada “prato” é único em sabor e valor. Alguns títulos estão diretamente ligados à taxa de juros básica, conhecida como Selic, o que os torna uma escolha mais segura para quem busca estabilidade.
Outros, por sua vez, oferecem taxa fixa de retorno, garantindo um rendimento previsível ao longo do tempo. Há também títulos que atuam como um “escudo” contra a inflação, protegendo os investidores dos impactos do aumento de preços. Além disso, alguns títulos proporcionam pagamentos de juros em intervalos regulares, como um bônus periódico.
Nessa ampla gama de títulos públicos, cada opção carrega consigo riscos e vantagens diferentes. Nesse contexto, entender os diferentes tipos de títulos públicos é fundamental para tomar decisões informadas e aproveitar ao máximo as oportunidades de mercado.
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Quando o assunto é investir, nem sempre é preciso navegar por águas turbulentas. Uma boa opção para quem busca estabilidade financeira é o Tesouro Selic.
O Tesouro Selic é um título público, emitido pelo governo, que oferece taxa de juros atrelada à Selic, a taxa básica de juros da economia. Isso significa que, à medida que a Selic sobe ou desce, os rendimentos do Tesouro Selic acompanham esse movimento. Isso o torna uma escolha sensata para a reserva de emergência, pois seu retorno tende a ser mais previsível e estável ao longo do tempo.
Essa previsibilidade faz do Tesouro Selic uma excelente opção para guardar dinheiro que possa ser acessado rapidamente em caso de emergência, como despesas médicas inesperadas ou perda de emprego. Além disso, como os títulos podem ser resgatados a qualquer momento (liquidez imediata), o investidor não precisa se preocupar com prazos longos ou penalidades por retiradas antecipadas.
Imagine o seguinte cenário: o investidor empresta dinheiro ao governo e, em troca, este promete pagar um valor fixo lá na frente, junto com uma taxa de juros previamente combinada. Assim é o Tesouro Prefixado. Ele é como um contrato de futuro, em que o investidor já sabe exatamente quanto vai receber no vencimento, independentemente do cenário financeiro.
Para render mais com o Tesouro Prefixado é importante se antecipar às situações de mercado. Se o investidor acha que as taxas de juros vão cair, é uma boa oportunidade de garantir uma taxa maior agora. Se ele acredita que elas vão subir, pode optar por um título com taxa mais baixa, que pode ser mais vantajoso no futuro.
Imagine agora outro cenário: o governo precisa de dinheiro, então emite um título. O investidor compra esse título e, em troca, o governo devolve uma quantia todo semestre, como um bônus financeiro. Além disso, no final do prazo, o consumidor recebe de volta o valor que investiu. É como se fosse uma renda extra que cai direto na conta bancária, só que com um pagamento "extra" no final.
O Tesouro Prefixado com pagamento de juros semestrais une o benefício de receber um valor extra a cada seis meses com a previsibilidade de saber quanto vai receber no final. Isso pode ser especialmente atrativo para quem quer ver o dinheiro crescer de maneira constante e ainda aproveitar os possíveis ganhos ao longo do caminho.
Nesse título, o governo paga ao investidor uma quantia que cresce junto com a inflação, mais um "bônus" de juros. Isso significa que o investidor não só protege seu dinheiro do aumento dos preços, como também recebe um extra por isso. O investidor sempre ganha, independentemente das oscilações econômicas.
O Tesouro IPCA+ é uma estratégia que olha para o longo prazo. Ele é como uma sementinha plantada agora para colher lá na frente. A vantagem é que essa colheita é bem calculada: o investidor sabe quanto vai receber lá no vencimento: a inflação do período mais a taxa fixa de juros. Com isso, dá para se preparar, planejar e ver o investimento crescer de forma sólida e constante ao longo do tempo. Uma porta para quem quer investir com inteligência e colher frutos seguros no futuro.
Esse título funciona da mesma forma que o NTN-B principal: o investidor recebe o dinheiro investido acrescido da inflação do período mais a taxa de juros contratada no momento do investimento. Porém, com uma diferença: esses juros são pagos a cada semestre.
O investidor empresta dinheiro para o governo e, em troca, recebe juros a cada seis meses, além de uma quantia que cresce junto com a inflação. Isso significa que o investimento não só está seguro contra a alta de preços, mas também está gerando uma renda regular.
Esse tipo de investimento ajuda a construir um patrimônio sólido e uma fonte de renda mensal durante a aposentadoria. Também conhecido como NTN-B1, o Tesouro RendA+ é um título público inovador lançado pelo Tesouro Nacional em 2023 com o objetivo de complementar a previdência dos brasileiros.
Em um cenário de busca por segurança e rentabilidade, o Tesouro RendA+ se destaca por superar os retornos da tradicional poupança e proporcionar ganhos reais ao investidor, combinando a inflação com uma taxa de juros contratada.
O funcionamento do Tesouro RendA+ adapta os princípios da previdência privada aos títulos públicos. O investidor começa aplicando um valor inicial acessível, cerca de R$30, e pode continuar contribuindo com aportes regulares do mesmo valor. Ao atingir o prazo de vencimento, em vez de receber todo o montante de uma vez, o investidor é contemplado com parcelas mensais durante um período de 20 anos, garantindo uma renda estável e ajustada pela inflação.
No complexo tabuleiro dos investimentos, esses títulos desempenham papéis distintos, permitindo que indivíduos moldem suas estratégias financeiras de acordo com suas metas e expectativas. Nesse contexto, compreender a essência de cada título é o início de uma jornada rumo ao fortalecimento econômico pessoal.
Data de publicação 21 de novembro de 20244 minutos de leitura
Data de publicação 21 de novembro de 20244 minutos de leitura
Data de publicação 18 de novembro de 202411 minutos de leitura