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Trabalhar para viver ou viver para trabalhar?

Saiba a diferença entre as duas expressões, além de dicas para ter mais qualidade de vida e saúde financeira.

Mulher de negócios madura olhando para longe pensativo

Publicado em: 27 de junho de 2023

Autora: Sara Moreira


Neste exato momento, faça uma pausa em todas as demais atividades. Respire profundamente. Agora vamos refletir: afinal, é melhor trabalhar para viver ou viver para trabalhar?

Sim, sabemos que estamos vivendo tempos corridos – e é justamente esta a palavra: corrida.

Corrida para cumprir as funções de trabalho. Corrida por uma promoção. Corrida para proporcionar uma vida melhor à família, para sobrar mais dinheiro no fim do mês. Corrida para quitar as dívidas. Corrida para conquistar os objetivos, metas e – por que não? –, os sonhos.

Tudo isso, embora necessário em alguns casos e em algumas épocas da vida, pode se tornar um processo desgastante. No fim do dia, depois de toda maratona percorrida, às vezes bate aquela sensação de "não conseguir fazer metade do que precisava ter sido feito".

Portanto, precisamos conversar e refletir sobre esse assunto. Entre trabalhar para viver ou viver para trabalhar, existe uma decisão a ser tomada – e várias dicas para tornar a caminhada mais tranquila.

Vamos lá!

O que é viver para trabalhar?

Viver para trabalhar é uma expressão que descreve uma mentalidade ou estilo de vida em que o trabalho se torna a prioridade central na vida de uma pessoa.

Nesse caso, o trabalho ocupa uma grande parte do tempo e energia, muitas vezes sacrificando outros aspectos importantes da vida, como tempo livre, relacionamentos, hobbies e cuidados pessoais.

As pessoas que adotam essa forma de viver geralmente veem o trabalho como a principal fonte de identidade, propósito e realização pessoal. Elas podem dedicar longas horas ao trabalho, estar constantemente disponíveis para tarefas relacionadas ao emprego e ter dificuldade em se desconectar ou desligar do ambiente de trabalho.

O ponto a ser refletido é este: até que ponto viver para trabalhar traz benefícios? Essa forma de viver afeta as outras áreas da vida?

Algumas consequências do excesso de trabalho, sem períodos de descanso, são:

  • ●      esgotamento físico e mental;
  • ●      desequilíbrio entre a vida pessoal e profissional;
  • ●      relacionamentos amorosos, familiares e sociais afetados;
  • ●      saúde física e mental prejudicada.


E existem pesquisas que comprovam a necessidade de repensarmos a nossa vida profissional. Segundo levantamento feito em 2022 por pesquisadores do Núcleo de Estudos em Organizações e Pessoas (NEOP) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP), em parceria com as empresas Talenses e Gympass, das 572 pessoas entrevistadas:

  • ●      82% dos que receberam algum diagnóstico de transtorno mental por conta do excesso de trabalho recorreram a terapia;
  • ●      75% afirmam que os benefícios atuais dados pela empresa para promover a saúde mental não são suficientes;
  • ●      43% alegam estar com sobrecarga de trabalho;
  • ●      30% sentem que precisam estar disponíveis o tempo todo.


Colegas do negócio no movimento após a sala de conferências do escritório

O que é trabalhar para viver?

Trabalhar para viver é uma expressão que representa uma mentalidade ou estilo de vida em que o trabalho é visto como uma maneira de sustentar a vida e satisfazer as necessidades básicas, em oposição a torná-lo o foco central ou a fonte principal de identidade e realização pessoal.

Em outras palavras, o trabalho não é o fim em si, o objetivo final a ser alcançado – ele é o meio para se obter algo. Esse "algo", portanto, é o mais importante.

Nessa perspectiva, o trabalho é considerado uma atividade necessária para garantir os meios de subsistência, proporcionar conforto e suprir as necessidades básicas, como alimentação, moradia, vestuário e cuidados de saúde.

As pessoas que adotam essa mentalidade reconhecem a importância do trabalho, mas também valorizam outros aspectos da vida, como relacionamentos, tempo livre, hobbies e bem-estar pessoal.

Portanto, trabalhar para viver implica buscar um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.

E então? Trabalhar para viver ou viver para trabalhar? Eis uma decisão a ser tomada! Continue a leitura.

Leia também | Como sair do descontrole financeiro e manter as finanças em dia

Assista | Padrão de vida: Como descobrir o meu?


É melhor trabalhar para viver ou viver para trabalhar?

A decisão é pessoal. Entre trabalhar para viver ou viver para trabalhar, é importante avaliar as próprias necessidades, valores e objetivos – e buscar um equilíbrio que funcione melhor para cada pessoa.

Em todo caso, é fundamental encontrar um senso de propósito e felicidade, tanto no trabalho quanto fora dele.

Além disso, é preciso entender o processo, a jornada pela qual se está trilhando e compreender que às vezes será preciso acelerar o passo.

Vai haver épocas em que será preciso trabalhar mais – para quitar uma dívida, juntar o dinheiro da entrada do financiamento imobiliário, colocar os filhos em uma escola melhor ou para que a empresa recém-aberta se consolide no mercado.

No entanto, mesmo nesses períodos de corrida intensa, é importante ter pausas: descanso, lazer com a família. E o mais importante: saber o motivo pelo qual se está vivendo para trabalhar, mesmo que num curto período.

Saindo do campo mental, vamos ao campo prático: entre trabalhar para viver ou viver para trabalhar, existe um motivo que faz com que haja esse questionamento – a necessidade de dinheiro.

A liberdade financeira é um dos motivos pelos quais muitas pessoas estão enfrentando verdadeiras maratonas em suas rotinas.

Portanto, vamos falar sobre isso a seguir.

Leia também | Como alcançar a estabilidade financeira em 5 passos

Dicas para ter saúde financeira e mais qualidade de vida

Existem dicas importantes para a construção de mais qualidade de vida e saúde financeira.

Mesmo que a pessoa esteja na fase de vida em que é preciso acelerar e trabalhar mais, é preciso buscar o equilíbrio.

Confira o que precisa ser feito:

  1. Crie uma reserva de emergência

    Reserve parte dos seus ganhos financeiros regularmente para construir ou aumentar uma reserva financeira que possa ser usada em casos de emergência – como despesas médicas inesperadas ou perda de emprego.


  2. Negocie as dívidas

    Caso esteja com dívidas, entre em contato com os credores para negociar condições de pagamento mais favoráveis, com redução de juros ou planos de parcelamento acessíveis. Isso ajudará a aliviar o estresse financeiro e permitirá uma melhor gestão dos recursos.

    Mas antes verifique no Serasa Limpa Nome se já existem ofertas de negociação abertas para seu caso.


  3. Estabeleça metas financeiras realistas

    Defina objetivos financeiros claros e realistas, como economizar para uma viagem, um fundo de educação ou aposentadoria. Isso ajudará a manter o foco e a motivação para alcançar seus objetivos financeiros.


  4. Crie um orçamento financeiro

    Elabore um orçamento financeiro detalhado para acompanhar suas receitas e despesas mensais. Isso permitirá uma visão clara de onde seu dinheiro está sendo gasto e onde é possível economizar.


  5. Priorize o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal

    Reserve tempo regularmente para atividades que tragam prazer e relaxamento, como hobbies, exercícios físicos, passar tempo com a família e amigos. Proteger esse tempo ajudará a manter o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.


  6. Mantenha um estilo de vida saudável

    Cuide da sua saúde física e mental, pois isso afeta diretamente sua qualidade de vida e a área profissional.

    Tenha uma alimentação equilibrada, pratique atividade física quando puder e procure cuidar da saúde emocional, seja por meio de meditação, terapia ou outras práticas que funcionem em seu caso.


  7. Busque equilíbrio e flexibilidade no trabalho

    Esteja aberto a ajustar sua rotina e horários de trabalho, quando possível, para encontrar um equilíbrio entre as demandas profissionais e pessoais.

    Isso pode envolver a negociação de horários flexíveis, trabalho remoto ou outras opções que permitam uma melhor integração entre trabalho e vida pessoal.

    Leia também | Educação financeira: a melhor ferramenta para controlar as finanças pessoais

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