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Como fazer seu dinheiro render: 7 dicas práticas

Saiba como começar a investir e fazer seu dinheiro render por meio de diferentes opções de investimento.

Publicado em: 28 de agosto de 2023

Categoria Carteira DigitalTempo de leitura: 3 minutos

Texto de: Time Serasa

Dinheiro e peças palavras

Nos últimos anos tem se falado cada vez mais em investimentos. Pessoas de diversas idades, rendas e profissões têm se preocupado em como fazer seu dinheiro render. Afinal, investir de receber juros é muito melhor que dever dinheiro e pagar juros.

Este conteúdo traz dicas práticas para colocar as contas em dia, dar o próximo passo rumo à independência financeira e começar a aplicar dinheiro e aproveitar os rendimentos.

Assista | Dicas para tirar objetivos do papel


Como fazer seu dinheiro render

De acordo com a edição de junho de 2023 do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas, publicado pela Serasa, 71,45 milhões de brasileiros estavam com as contas atrasadas até essa data. O número representa quase 34% da população do país.

Esse dado é importante pois revela a necessidade de organizar as finanças e procurar formas de fazer o dinheiro render, pagar as contas em dia e continuar investindo, ficando longe do endividamento.

Algumas pessoas já estão com a vida financeira em dia, prontas para aprender mais sobre investimentos e como encontrar a aplicação ideal para seu perfil.

Outras precisam primeiro colocar as finanças em ordem antes de procurar investir e fazer o dinheiro render.

Portanto, antes de conhecer os principais investimentos indicados para iniciantes, confira dicas para fazer o dinheiro render o mês todo, sem endividamento.

Leia também | Carteira virtual: o que é, como funciona e como contratar

7 dicas para organizar as finanças e começar a investir

Em primeiro lugar, antes de pensar em investimento é necessário fazer o dinheiro render até o fim do mês, cobrindo todas as despesas e ainda “sobrando” para poupar e investir. Para isso, siga estas dicas:

  1. Utilize uma planilha de controle financeiro com todas as despesas e acompanhe o planejamento

    É preciso saber claramente o que entra e o que sai da conta bancária com precisão todos os meses. Para isso, anotar é fundamental, pois com essa prática é possível visualizar todos os custos do mês e os gastos desnecessários.

    Depois de lançar todas as informações na planilha, é fundamental fazer um acompanhamento com frequência.


  2. Use o cartão de crédito com atenção

    O cartão de crédito é uma ótima ferramenta para utilizar no dia a dia. No entanto, é preciso controle e responsabilidade para não exagerar nas compras e acabar se endividando, principalmente se deixar de pagar a fatura em sua totalidade e na data correta de vencimento.


  3. Economize

    Para economizar é preciso prestar atenção a cada compra que efetua. Comprar com consciência somente o que é necessário é uma boa forma de economizar. Estabelecer limites para gastos em supermercado, farmácias, cuidados pessoais e lazer também pode ser uma boa estratégia para não gastar mais do que o necessário.


  4. Se possível, busque outras fontes de renda

    Ter renda extra todos os meses além de um salário fixo pode ser uma boa forma de conseguir ter dinheiro mais rapidamente para colocar as contas em dia e começar a investir.


  5. Quite as dívidas

    Se tiver dívidas em aberto, é importante quitá-las. Muitas vezes, dependendo da modalidade de crédito utilizada, os juros são maiores. Pode compensar até mesmo contratar outra linha de crédito para quitar todas as dívidas e ficar com apenas uma dívida, caso os juros sejam menores.


  6. Monte uma reserva de emergência

    Ter uma reserva de emergência é muito importante. Ajuda em momentos de crises financeiras ou imprevistos. Por exemplo, demissão de emprego, acidente de carro, problema de saúde. Ter dinheiro guardado com liquidez para resgate é fundamental para manter as finanças organizadas.


  7. Invista parte do seu salário

    Agora sim, com tudo organizado, investir se torna uma possibilidade real. Esse é o caminho para quem quer fazer o dinheiro render e o patrimônio crescer.

    O ideal é conseguir investir de 10% a 20% do salário, sem comprometer o planejamento financeiro e o pagamento das despesas fixas e variáveis.

    Leia também | 10 dicas de como economizar no fim do ano

Como investir para fazer o dinheiro render

Para fazer a escolha certa na hora de investir, é preciso considerar diversos fatores, como:

  • ●     objetivo do investimento;
  • ●     tolerância ao risco;
  • ●     prazos;
  • ●     verba disponível;
  • ●     cenário econômico do momento.


Além disso, é fundamental conhecer os tipos de investimentos que existem.

Primeiro, é preciso saber a diferença entre renda fixa e renda variável.

Investimentos em renda fixa são aqueles que trazem um retorno predeterminado, independentemente do resultado do mercado. São, por exemplo, aplicações em títulos públicos ou privados com retorno previamente estabelecido.

Por outro lado, investimentos em renda variável estão sujeitos às flutuações do mercado, podendo gerar ganhos ou prejuízos. São os investimentos em empresas com mercado aberto, negociadas na bolsa de valores. É, portanto, um tipo de investimento mais arriscado.

Sabendo seu objetivo e conhecendo os tipos de investimento, vale a pena descobrir seu perfil de investidor: conservador, moderado ou arrojado.

Essa informação ajuda a direcionar quais investimentos estão mais alinhados com sua realidade e objetivo. Assim, é possível montar uma carteira de investimento que utiliza a estratégia de renda fixa, de renda variável ou ambas.

Leia também | Perfil investidor: o que é e para que serve

6 tipos de investimentos para fazer o dinheiro render

É importante reforçar que não existe o melhor investimento, tudo depende do objetivo e da estratégia de quem investe.

Abaixo, listamos 6 tipos de investimentos para variados perfis. 

  1. Tesouro Direto

    Títulos do Tesouro Direto são ativos de renda fixa emitidos pelo governo federal. Eles oferecem uma rentabilidade atrelada a algum indicador como a Selic (taxa básica da economia) e o IPCA. São considerados seguros e podem ser adquiridos a partir de R$30,00.


  2. Certificado de Depósitos Bancários (CDBs)

    CDBs também se encaixam na modalidade renda fixa. Esses certificados são emitidos por bancos e instituições financeiras para captar recursos dos clientes. A rentabilidade costuma ser superior à Selic (taxa de juros básica, estabelecida pelo Banco Central), e os títulos contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). 

    Isso significa que, se a instituição financeira não puder pagar a dívida, o FGC garantirá o pagamento parcial ou total do investimento.

    Leia também | FGC: o que é e para que serve o Fundo Garantidor de Crédito


  3. Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs)

    LCIs e as LCAs são títulos emitidos por bancos para financiar projetos imobiliários ou agrícolas. São investimentos de renda fixa, também garantidos pelo FGC.

    Apesar de a rentabilidade dessas modalidades geralmente vir abaixo do que paga a Selic, elas contam com isenção fiscal. Ou seja, quem investe nesses títulos não paga Imposto de Renda (IR) nem Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

     

  4. ETFs

    ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos negociados na Bolsa de Valores que seguem um índice de ações, commodities ou títulos públicos. São, portanto, ativos de renda variável.

    Eles funcionam como um fundo de investimento no qual os investidores podem comprar e vender esses ativos a qualquer momento.

     

  5. Fundos Imobiliários

    Fundos imobiliários também são um tipo de investimento de renda variável. Os investidores compram cotas e a partir daí recebem dividendos.

    Os FIIs investem, direta ou indiretamente, em imóveis e podem ser utilizados para diversos objetivos: gerar renda mensal, aumentar o patrimônio ou proteger o capital investido.

     

  6. Ações

    Quem investe em ações está aplicando em ativos de renda variável. A ideia, ao comprar papéis de empresas, é se tornar sócio delas, ou seja, receber parte dos lucros gerados por ela.

    No entanto, as ações negociadas no mercado financeiro valorizam ou desvalorizam de acordo com a situação da empresa (e com o contexto econômico do momento). Isso significa que o retorno pode ser alto ou baixo. 

    É possível minimizar o risco desse tipo de investimento estudando os fundamentos das empresas, isto é, seu histórico, balanço, quem administra, lucro dos últimos anos, entre outras informações. Com esses dados, fica mais fácil escolher empresas mais seguras para comprar ações.

    Leia também | Saiba tudo sobre os tipos de investimentos financeiros

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