Cheque devolvido: entenda o motivo 11 e como evitar esse problema
Cheque devolvido: entenda o motivo 11 e como evitar esse problemaData de publicação 21 de novembro de 20244 minutos de leitura
Publicado em: 19 de dezembro de 2023
Categoria Carteira DigitalTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Apesar da diversificação de meios de pagamento, em especial os digitais, como cartão no celular, carteira digital e Pix, os cheques continuam a desempenhar um papel importante no cenário financeiro. Para utilizá-lo de maneira eficaz, é preciso compreender como é a forma correta de manejo e saber os motivos de devolução, como o motivo 48 de cheque devolvido.
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O motivo 48 de devolução de cheque está relacionado à apresentação indevida desse título de pagamento, conforme definido pelo Banco Central. Especificamente, trata-se de cheques de valor superior a R$100 emitidos sem a identificação do beneficiário. Todos os cheques com valor maior que R$100 precisam ter o nome do beneficiário. Esse pré-requisito visa garantir a transparência nas transações financeiras.
Diferentemente de outros motivos de devolução, o motivo 48 não implica automaticamente protesto. Em alguns casos, a instituição financeira pode orientar sobre as medidas a serem tomadas, como a necessidade de regularização junto ao beneficiário ou a reemissão do cheque com as devidas informações.
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Por sua vez, o motivo 44 para devolução de cheque ocorre quando o documento é apresentado após seis meses da expiração do prazo de apresentação. Esse prazo é contado a partir da data de confecção da folha de cheque. Em outras palavras, o cheque foi emitido há mais tempo que o permitido para a apresentação, tornando-se, portanto, prescrito.
Outro motivo comum para a devolução é o cheque sem fundo. Se um cheque for devolvido por insuficiência de dinheiro na conta do emissor, deve-se tomar medidas rápidas para evitar problemas legais e preservar a relação entre as partes envolvidas. O procedimento geralmente envolve a regularização da pendência financeira, seja por depósito do valor devido na conta ou por acordo direto com o beneficiário.
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Embora o cheque tenha perdido popularidade diante das evoluções tecnológicas e do surgimento de métodos de pagamento mais rápidos e eficientes, ele ainda mantém a utilidade em algumas situações e para determinados usuários. Várias razões contribuem para a persistência da utilidade do cheque como meio de pagamento:
Os cheques proporcionam um meio rastreável de pagamento. Cada cheque tem um número único e é registrado no sistema bancário, permitindo um acompanhamento detalhado da movimentação.
O cheque serve como um registro físico das transações financeiras. Algumas pessoas preferem manter um controle mais tangível das finanças, e os cheques fornecem uma forma física de comprovação de pagamento.
Em transações de valor significativo, o cheque pode ser preferido por oferecer uma sensação de segurança. Pagamentos imediatos podem ser inconvenientes em algumas situações, e o cheque permite maior flexibilidade de programação.
Em algumas regiões ou entre determinados grupos demográficos, a infraestrutura tecnológica pode não ser tão desenvolvida. O cheque ainda é uma opção viável para quem não tem acesso fácil a soluções digitais.
Algumas empresas e setores específicos podem ter acordos comerciais mais favoráveis ao uso de cheques. Isso pode ocorrer devido a práticas comerciais estabelecidas ao longo do tempo.
Em compras pelos Correios ou em transações em que a entrega do produto ocorre em momento posterior ao pagamento, o cheque pode ser uma opção segura. Ele permite ao comprador reter o pagamento até ter certeza de entrega do produto conforme o combinado.
Algumas pessoas simplesmente preferem a familiaridade e a segurança percebida dos cheques. Para muitos, é um método de pagamento de costume ao longo dos anos.
A prática de escrever cheques pré-datados ainda é comum em algumas transações, especialmente em acordos comerciais em que o pagamento é agendado para uma data futura específica.
Apesar da preferência de usuários, o uso do cheque tem diminuído em muitas partes do mundo por ser mais suscetível a fraudes e pela crescente digitalização dos serviços financeiros. A escolha entre o cheque e outras formas de pagamento dependerá da conveniência, das práticas regionais e das preferências individuais.
O cheque, como uma ordem de pagamento, envolve três agentes principais: o emitente (quem emite o cheque), o beneficiário (quem recebe o pagamento) e o sacado (banco em que o dinheiro está depositado). O cheque pode ser emitido de diferentes formas, como ao portador, nominal à ordem, nominal não à ordem ou cruzado, cada uma com suas especificidades e restrições.
O modelo padrão de um cheque é convencionado pelas instituições financeiras e deve conter informações obrigatórias, como:
As instituições financeiras estabeleceram um modelo padrão de cheque, definindo informações obrigatórias a constar em cada folha do talão. Entre essas informações, destacam-se:
Entender os requisitos do título de pagamento é importante para identificar e corrigir os motivos de devolução de cheques, como o motivo 48. A gestão financeira eficiente evita problemas legais e mantém a integridade das transações comerciais. Em caso de devolução, é aconselhável buscar orientação no banco ou, em casos específicos, de um advogado para garantir a resolução adequada da situação.
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