Pix cobra taxa de transferência? Entenda quando o Pix é gratuito
Saber quando o Pix cobra taxa de transferência e quando pode ser usado gratuitamente é fundamental para organizar suas finanças e economizar
Publicado em: 19 de janeiro de 2022.
Desde que foi lançado pelo Banco Central, em 2020, o Pix já ficou muito conhecido e facilitou a vida de pessoas e negócios em todo o Brasil. Mesmo já sendo muito usado, nem todo mundo sabe se o Pix cobra taxa de transferência e quando isso acontece.
Antes da sua chegada, as pessoas e empresas utilizavam TED ou DOC quando precisavam transferir valores para outras contas. Também havia a opção de se dirigir a uma agência ou caixa eletrônico para fazer isso ou ainda, fazer um saque e depositar direto no banco do recebedor.
No entanto, transferências como DOC e TED, em boa parte dos casos, costumam ter taxas cobradas pelas instituições financeiras. Além de terem um prazo para efetivação.
No caso de fazer um depósito direto no banco era preciso gastar tempo e dinheiro com transporte.
Por isso, desde que chegou, o Pix tem feito tanto sucesso. Ele conta com algumas vantagens que visam desburocratizar as movimentações financeiras, como:
transações instantâneas
disponível 24 horas por dia
feito de forma 100% online, pelo computador ou celular
cadastro de chaves Pix de forma acessível e rápida
Além dessas vantagens, tem um outro ponto que faz muita diferença: essas transferências podem ser gratuitas em alguns casos.
Para saber quando o Pix cobra taxa de transferência, quando é gratuito e como aproveitar melhor as vantagens desse meio de pagamento, continue lendo esse artigo.
Taxa do Pix: como funciona?
Se você já sabe o que é Pix mas ainda não utilizou esse recurso para fazer transações, esse é um bom momento para entender como funcionam as taxas do Pix.
Como dissemos acima, o objetivo do Banco Central é que essa modalidade de pagamentos e transferência facilite as transações entre pessoas e entre empresas.
Depois de pouco mais de um ano de atividade, já se pode dizer que essa iniciativa é um sucesso. Isso porque, até novembro de 2021, um ano depois do lançamento, o Pix já havia movimentado 4,1 trilhão de reais.
E um dos motivos de tanta gente ter aderido é que as taxas cobradas para transações feitas por Pix são bem mais baixas do que as taxas usuais para DOCs e TEDs. E, em alguns casos, não há cobrança de taxa.
Pessoa física
No caso de transações entre pessoas físicas, como transferências, não há cobrança de tarifas de nenhum lado.
O Pix é gratuito também para pessoas físicas que estão transferindo dinheiro ou fazendo pagamentos para empresas.
A exceção é quando a quantidade de movimentações financeiras da conta PF fica acima de 30 transações por mês. Nesses casos, a instituição financeira pode configurar o uso comercial da conta e fazer a cobrança.
Pessoa jurídica
Para empresas, o Banco Central permite que as instituições financeiras definam suas próprias taxas, seguindo algumas regras:
– no caso de cobrança: o pagador não pode ser tarifado
– no caso de transferências: o recebedor não pode ser cobrado
A forma e o valor da cobrança ficam a critério da instituição financeira. O banco pode definir se vai cobrar um valor fixo ou um percentual do valor transacionado.
No geral, os bancos costumam cobrar entre 0,99% e 1,50% do valor da transação. Nesses casos, também são definidos limites de valores mínimos e máximos de cobrança, que costumam variar de R$ 0,50 a R$ 10 no caso de transferências feitas e de R$ 0,95 a R$ 150,00 para recebimentos de pagamentos.
Também existem alguns bancos para pessoas jurídicas que não cobram as transações feitas por Pix. Algumas instituições estabelecem limites de transações gratuitas por mês e passam a cobrar apenas o que passar desse limite.
Como economizar com o uso do Pix?
Agora que já explicamos quando o Pix cobra taxa de transferência, vamos te ajudar a usá-lo a seu favor.
Além de deixar o dia a dia de pessoas e empresas mais prático oferecendo transações instantâneas de forma 100% digital, o Pix também pode ser um aliado de quem empreende ou de quem deseja economizar.
Com organização financeira e planejamento é possível escolher a melhor forma de utilizar o Pix para reduzir o custo com transferências e recebimentos.
Veja as dicas abaixo para entender como economizar, mesmo quando o Pix cobra taxa de transferência.
Confira as taxas praticadas pelo agente financeiro
O primeiro passo é verificar com a instituição financeira que você utiliza quais são os valores das tarifas praticadas para transferências via Pix.
No caso de pessoas jurídicas, muitos bancos vão cobrar por transferências e recebimentos. Mas, como dissemos, já existem algumas opções de instituição que não cobram pelo Pix PJ.
Avalie todos os serviços que a sua empresa utiliza em relação às taxas cobradas para decidir qual é a melhor opção
Consulte o seu pacote de transferências
Alguns bancos oferecem um pacote de transações Pix gratuito, passando a cobrar a partir do momento que esse limite é extrapolado.
Essa pode ser uma boa opção para quem está começando a empreender. Mas, é importante ter em mente qual o volume de transações mensais desse pacote e se esse número faz sentido para o seu negócio.
Atente-se também ao valor cobrado para as movimentações que passem no pacote. Assim você não vai se surpreender e saberá se o Pix está sendo cobrado.
Conheça bem seu fluxo de caixa
Saber quando você recebe e quando precisa fazer pagamentos é importante para otimizar as transferências, principalmente no caso de empreendedores individuais.
Assim, você pode tentar juntar as transações para o mesmo destinatário em uma só, e economizar nas taxas.
Saber quando o Pix cobra taxa de transferência é importante para avaliar o custo destas transações para o seu negócio.
Com essa informação você pode procurar uma instituição financeira que atenda da melhor forma a sua empresa. E, mesmo que você opte por um banco que cobre tarifas, é importante contar com esse custo no seu planejamento financeiro.
Embora muito utilizado, o Pix ainda gera muita dúvida. Para saber como agir caso você faça um Pix errado, leia esse artigo.