Financiamento para construção: como conquistar a casa dos sonhos
Financiamento para construção: como conquistar a casa dos sonhosData de publicação 25 de novembro de 20249 minutos de leitura
Como preparar as contas para a chegada do bebê?
Entenda como organizar as finanças antes da chegada de um bebê.
Publicado em: 26 de abril de 2024
Categoria CréditoTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Muitas pessoas sonham em ter filhos e, para realizar este desejo, não cogitam organizar as finanças com antecedência e prever os custos envolvidos. Mas será que tem como preparar as contas para a chegada do bebê?
A verdade é que sim, é possível e recomendável planejar com cuidado o orçamento familiar ao tomar a decisão de ter mais um integrante em casa.
Neste artigo, entenda como fazer isso e aumentar as chances de proporcionar um futuro mais tranquilo para a família e repleto de oportunidades para a criança.
Assista | Finanças para casais: 7 dicas para planejar o orçamento
O que é planejamento financeiro familiar e qual sua importância
O planejamento financeiro familiar é uma projeção de gastos e receitas de uma família. Seu objetivo é buscar uma organização financeira que permita entender bem o orçamento mensal da família e como ele pode ser usado para melhorar a situação econômica de todos.
Somente com planejamento é possível identificar para onde o dinheiro está indo, analisar como direcionar melhor esse valor ou mesmo fazer cortes nas despesas para poupar ou investir. Antes é preciso analisar o que pode ser feito para conquistar os objetivos e metas comuns.
Nesse cenário, o planejamento familiar funciona como uma ferramenta de análise e auxilia na educação financeira, pois oferece a chance para toda a família de mudar a relação com as finanças para melhor.
- Além de evitar dívidas, um bom planejamento financeiro familiar pode:
- ● ajudar a conhecer a realidade financeira da família;
- ● evitar compras por impulso e dívidas com cartão de crédito;
- ● melhorar as decisões de toda a família;
- ● conquistar objetivos financeiros;
- ● planejar o futuro (como a chegada de um bebê, por exemplo).
Em resumo, o planejamento financeiro familiar é importante para controlar os gastos e alcançar metas.
Leia também | Planejamento financeiro familiar: o que é e por onde começar
Como preparar as contas para a chegada do bebê?
Organizar a vida financeira é fundamental ao tomar a decisão de ter um bebê. Afinal, existem custos que podem ser considerados elevados em todas as etapas. Separamos 6 dicas para ajudar nesse processo. Confira!
1. Organize as finanças e corte gastos
Quem ainda não começou a organizar as finanças, monitorar os gatos do dia a dia e economizar, pode aproveitar a ocasião da chegada de uma bebê para fazer isso rapidamente.
Colocar todas as entradas e saídas, gastos fixos e variáveis no papel, celular ou computador, em uma planilha de organização de orçamento, é uma excelente forma de compreender para onde vai o dinheiro.
E mais: nesse momento, cortar gastos desnecessários é também essencial. Afinal, para ter um bebê em casa, é preciso prover o que ele precisa: roupas, carrinho, fraldas, alimentação etc.
Uma dica importante: existem muitos itens desnecessários para o enxolval do bebê, mas alguns são fundamentais. Para famílias que irão cuidar de um bebê pela primeira vez, vale a pena pesquisar e conversar com pessoas que já têm filhos para saber da experiência com o enxoval e onde é possível economizar.
Leia também | Planeje-se com a Tabela Financeira da Serasa
2. Quite as dívidas
Se estiver com dívidas, busque quitá-las antes de dar esse novo passo, até mesmo contratando algum tipo de empréstimo.
Algumas linhas de crédito, como empréstimo com garantia, por exemplo, ou consignado, costumam ter juros mais baixos que modalidades mais comuns, como empréstimo pessoal e cheque especial, por exemplo.
Vale a pena consultar antes o Serasa Score para saber como está a pontuação de crédito.
O Serasa Score é a pontuação de crédito da Serasa, que reflete o histórico e o momento financeiro do consumidor. A pontuação vai de 0 a 1.000 e indica a probabilidade de conseguir crédito. Quanto mais alta a pontuação, maior a facilidade de conseguir um empréstimo, financiamento ou cartão de crédito.
3. Monte uma reserva de emergência
Após organizar toda a vida financeira utilizando uma planilha de orçamento, cortando gastos desnecessários e quitando dívidas, é interessante estruturar uma reserva de emergência.
Reserva de emergência (ou reserva financeira) é uma quantia que fica guardada, de preferência rendendo, pronta para ser utilizada caso ocorra algum imprevisto (carro quebrado, demissão, acidente, doença, entre outras surpresas).
Quando se tem filhos, é ainda mais fundamental ter dinheiro guardado para esses momentos. Nunca se sabe quando será necessário recorrer a um dinheiro a mais, por isso é importante começar a poupar em uma reserva agora mesmo.
4. Aprenda a investir
Começar a investir é muito importante para quem busca tranquilidade financeira.
Dependendo do tipo de investimento, é possível ter acesso a ele a qualquer momento, para qualquer imprevisto.
Vale aprender também a investir em renda variável, em uma carteira de investimentos na bolsa de valores no longo prazo (por exemplo, pensando na faculdade dos filhos).
Mas para quem está começando, investimentos em renda fixa, como CDB, Letras de Crédito Imobiliário ou do Agronegócio e títulos do Tesouro Direto são boas opções.
Outra dica importante pensando em preparar as contas para a chegada do bebê é criar uma aplicação destinada à criança. A previdência privada infantil, por exemplo, pode ser um bom produto para economizar para o futuro da criança.
Aos responsáveis, pode valer a pena também contratar, se for possível, um seguro de vida. É uma forma de oferecer amparo aos dependentes em caso de imprevistos.
Leia também | Investimento para iniciantes: qual é a melhor opção?
5. Tem plano de saúde?
É necessário acompanhar bem de perto o desenvolvimento do bebê desde a gestação, com consultas e exames periódicos.
Quem quer ter um filho precisa avaliar se vale a pena contratar um plano de saúde antes da gestação (é importante prestar atenção às regras dos planos, para saber como é a cobertura em caso de gravidez antes do fim do prazo de carência).
O parto também pode custar muito, caso seja feito com equipe particular. Utilizar o SUS (Sistema Único de Saúde) também é uma possibilidade.
Nos primeiros anos da criança, a ida a pediatras e a outros especialistas é recorrente. Assim, um plano de saúde pode facilitar o acesso a profissionais do tipo e gerar uma economia no fim das contas.
6. Preveja gastos
- Faça uma lista com todos os artigos e produtos de que um filho necessita. Pense no curto (bebê), médio (infância) e longo prazo (adolescência). Para começar, liste os custos de:
- ● parto;
- ● plano de saúde para a criança;
- ● enxoval;
- ● reformas e mobílias para o quarto;
- ● cadeirinha para transporte;
- ● artigos de higiene;
- ● brinquedos;
- ● berçário ou babá;
- ● escola e material;
- ● esportes e idiomas;
- ● lazer;
- ● faculdade.
Leia também | Planejamento financeiro: saiba por que é importante
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