Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens...
Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens e pontos de atençãoData de publicação 21 de novembro de 20245 minutos de leitura
Publicado em: 23 de agosto de 2024
Categoria CréditoTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
A falta de recursos financeiros nem sempre impede a conclusão um curso universitário. Dois caminhos podem ajudar a viabilizar os estudos: entrar em uma universidade pública ou procurar meios para custear o valor das mensalidades em instituições privadas. Neste último caso, recorrer ao crédito universitário pode amenizar o peso das altas mensalidades.
Entenda aqui o que é crédito universitário, como funciona e quais são as opções existentes.
O crédito universitário, ou financiamento estudantil, é uma espécie de empréstimo dado a estudantes que já ingressaram ou desejam ingressar em uma universidade privada.
Esses recursos, portanto, são destinados a cobrir as despesas e as mensalidades do curso, ajudando a pessoa a concluir sua formação.
A ideia é viabilizar o acesso à educação superior, ajudando o estudante a obter um diploma universitário sem comprometer a renda da família. Afinal, alguns cursos ou instituições cobram mensalidades que dificilmente poderiam ser pagas por pessoas de classe média ou baixa.
Essa modalidade de crédito pode ser concedida por instituições financeiras, programas governamentais ou mesmo pelas próprias universidades, com opções internas que oferecem condições de pagamento diferenciadas aos estudantes.
A contrapartida do aluno varia: ele pode começar a devolver o dinheiro ainda na faculdade, por meio do abatimento das parcelas, ou, então, depois da formatura, quando se espera que ele já esteja no mercado de trabalho
Assim, além de promover o acesso ao Ensino Superior, o crédito universitário também permite distribuir os custos ao longo do tempo, aliviando a pressão financeira imediata.
Por outro lado, ele também pode levar ao endividamento, especialmente se não houver um planejamento financeiro adequado.
O crédito universitário funciona como um empréstimo pessoal: o estudante faz a contratação e obtém a quantia necessária para abater nas mensalidades do curso escolhido. As demais despesas relativas aos estudos, como os custos com matrícula e material, por exemplo, precisam ser assumidas pelo aluno.
A devolução do dinheiro emprestado é feita por meio de parcelas que se distribuem por um longo período. Elas podem começar a ser pagas durante a realização do curso ou após a conclusão, a depender das regras e condições estabelecidas no contrato.
Por isso, é importante analisar as alternativas oferecidas, levando alguns fatores em conta, como o prazo de quitação das mensalidades e as taxas de juros.
Existem diversos tipos de crédito universitário disponíveis no mercado. Cada um tem suas próprias particularidades e podem se adequar a diferentes perfis de alunos e realidades financeiras. Em geral, há mais facilidade de contratação e as taxas de juros.
Os mais comuns são:
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é o mais conhecido crédito universitário do mercado. Desde que foi criado, em 1999, ele já viabilizou o ingresso de mais de três milhões de estudantes no Ensino Superior.
O programa possibilita que o aluno financie a totalidade ou parte de suas mensalidades da graduação e comece a pagar as parcelas somente depois de concluir o curso. Os juros cobrados, nesse caso, são menores que os cobrados pelos bancos privados.
As inscrições ocorrem duas vezes ao ano, no início de cada semestre, em geral no início de cada semestre letivo.
Outra maneira de financiar os estudos é por meio de crédito universitário adquirido junto a bancos privados, que não exigem a nota do Enem como requisito. Em vez disso, é feita uma análise de crédito do estudante interessado para verificar se ele tem um bom histórico de pagamento.
As condições costumam ser variáveis. Por um lado, o acesso é menos rígido, mas os juros são mais altos. É importante avaliar os termos do contrato com cuidado, especialmente em relação ao custo total do financiamento, ao início e duração do pagamento e à taxa de juros.
Algumas universidades oferecem programas próprios de financiamento que atendem estudantes que não conseguiram ingressar no FIES. Essa modalidade pode incluir condições especiais para quem tem desempenho acadêmico destacado ou tem baixa renda.
As bolsas de estudo não chegam a ser um crédito universitário, mas também trazem alívio financeiro ao estudante. A diferença é que elas não exigem reembolso, funcionando como uma espécie de desconto. Assim, o estudante pode focar na faculdade sem a preocupação de acumular dívidas.
Elas podem ser integrais (com isenção da mensalidade) ou parciais (em que parte é paga pelo estudante) e costumam ser concedidas pelas próprias universidades com base em alguns critérios, que podem envolver a renda familiar ou o desempenho acadêmico. Nesse caso, os mais bem classificados conseguem descontos mais altos. No entanto, precisa ser renovada a cada semestre.
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