Financiamento para construção: como conquistar a casa dos sonhos
Financiamento para construção: como conquistar a casa dos sonhosData de publicação 25 de novembro de 20249 minutos de leitura
Publicado em: 23 de maio de 2024
Categoria CréditoTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Muito se ouve falar em inflação, que é o aumento generalizado dos preços. Mas e deflação, do que se trata esse fenômeno econômico capaz de diminuir os valores de bens e serviços?
Será que a deflação é positiva? Ou pode acarretar problemas para a economia do país?
Neste artigo, saiba tudo sobre deflação: o que é, como funciona, como é calculada e quais seus impactos na economia e no bolso dos consumidores.
Deflação é um fenômeno econômico que ocorre quando os preços de bens e serviços passam a cair ao invés de subir.
Depois de longos períodos de inflação, essa queda nos preços pode representar um alívio para o bolso dos consumidores, mas no longo prazo pode trazer sérios problemas para a economia geral.
São dois fenômenos opostos. Objetivamente, inflação é o aumento de preços, enquanto deflação é a queda.
Para que qualquer um dos dois fenômenos ocorra, é preciso haver mudanças de preços generalizadas, em uma série de produtos e serviços relevantes para o cotidiano das pessoas, em movimento contínuo e duradouro.
Além de deflação e inflação, existe também a desinflação. Na prática, a desinflação acontece quando os preços continuam subindo, mas num percentual menor que o registrado no mês anterior.
Há ainda, na economia, o conceito de estagflação, a união dos termos "estagnação" e "inflação". Ocorre, basicamente, quando um país enfrenta inflação alta, desaceleração da atividade econômica e aumento do desemprego.
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Uma das principais causas para a deflação é o aumento da oferta de bens e serviços e a falta de uma demanda equivalente.
Isto é, quando existe muito mais oferta para a venda de determinado produto do que a demanda para sua compra.
Quando isso acontece, o fabricante acaba reduzindo o preço do seu produto para conseguir acabar com os estoques.
Esse processo, quando ocorre de forma generalizada, é o que dá início à deflação (não confundir com reduflação, que acontece quando os produtos diminuem de tamanho ou quantidade, mas seu preço se mantém inalterado ou apresenta leve aumento).
Por mais que essa diminuição no preço pareça positiva, quando ela persiste por muito tempo, pode acabar prejudicando os negócios, gerando aumento no desemprego e impactando negativamente a economia global do país.
Outro fator que pode gerar deflação é a diminuição da quantidade de moeda em circulação na economia. Quando isso acontece, há também geralmente uma diminuição no consumo.
A deflação é medida (ou calculada) da mesma forma que a inflação: por meio de indicadores que acompanham os preços de itens de consumo e medem suas variações. O principal deles é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado mensalmente pelo IBGE.
Para calcular o IPCA, o IBGE considera o custo de uma cesta de mais de 370 itens distribuídos em oito grupos: alimentação e bebidas, artigos de residência, comunicação, despesas pessoais, educação, habitação, saúde e cuidados pessoais, transportes.
Outro indicador é o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que acompanha valores de itens de bens industriais e matérias-primas e costuma ser utilizado no reajuste dos aluguéis.
Independentemente do índice utilizado, a deflação é identificada a partir da comparação de preços de cada item entre um período e outro – normalmente um mês ou um ano. Se a variação for negativa, então os preços tiveram queda e o país pode estar passando por um processo deflacionário.
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Em um primeiro momento, ver os preços caindo mês a mês nas gôndolas dos supermercados pode significar um alívio para o bolso do consumidor.
Mas, apesar da aparente boa notícia, a deflação pode ser muito prejudicial para o bom funcionamento da economia no longo prazo.
Um dos motivos para isso é que a queda generalizada de preços por tempo indeterminado pode fazer com que as pessoas adiem suas decisões de compra na esperança de conseguir preços ainda mais baixos no futuro.
Esse comportamento acaba alimentando a deflação, pois pressiona o comércio e a indústria, que, sem perspectivas de vendas, deixam de investir.
E o ciclo não para por aí: o comerciante que faz estoque pode se ver obrigado a vendê-lo rapidamente por um valor menor. Para não ter prejuízo, ele pode reduzir ou suspender suas encomendas em razão da baixa procura. A indústria, por sua vez, tende a cortar ou até parar a produção.
Esse cenário pode levar a demissões e até a falências dos setores mais vulneráveis, o que agrava o problema do desemprego.
Dessa forma, se a deflação perdurar por muito tempo, ela pode levar o país a uma recessão econômica e as consequências podem ser ainda piores que a inflação para a economia.
Governos e Bancos Centrais dos países podem colocar em ação uma série de medidas de políticas econômica e monetária para interromper um processo de deflação.
A estratégia que costuma ser mais utilizada em casos de deflação é a redução das taxas de juros, tornando o custo do dinheiro mais baixo e ampliando o acesso ao crédito.
Isso porque quando os empréstimos e financiamentos ficam mais baratos, as pessoas são estimuladas a tomar recursos para consumir, e as empresas a contrair dívidas para investir.
Além disso, em cenário de juros baixos, guardar dinheiro em aplicações financeiras também deixa de ser atrativo, e isso também estimula o consumo e o investimento.
Até mesmo “imprimir mais dinheiro” pode ser uma medida governamental para conter a deflação. Essa política monetária expansionista também pode estimular o consumo e os investimentos, fazendo a inflação voltar a subir para níveis considerados saudáveis para a economia.
Confira outras questões comuns sobre deflação:
A deflação é ruim pelo ciclo vicioso que pode gerar na economia: menos consumo, menos produção, mais quedas nos preços, desemprego, recessão.
A deflação ocorre quando os preços de bens e serviços passam a cair ao invés de subir. Para ser considerada deflação, essa a queda de preços precisa ser generalizada, contínua e duradoura.
A deflação moderada e controlada pode trazer benefícios para os consumidores, como aumento do poder de compra, redução do endividamento e investimentos mais atrativos.
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