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Desacumulação: o que é e como fazer na aposentadoria

Saiba o que é desacumulação e como fazer uma de forma segura e eficiente.

Publicado em: 2 de julho de 2024

Categoria CréditoTempo de leitura: 3 minutos

Texto de: Time Serasa

Mão protegendo figuras de recorte de casal sênior

Chegar ao patamar de iniciar um processo de desacumulação e usufruir da aposentadoria é colher os frutos de um plano financeiro seguido, com sucesso, por anos.

Neste artigo, entenda o que é desacumulação e qual sua importância no planejamento da aposentadoria.

Conheça também estratégias para fazer uma desacumulação de maneira eficiente, estratégica e segura.

Assista | INSS autônomo: como começar a contribuir

Definição de desacumulação

No dicionário da língua portuguesa, desacumular significa “separar o que está acumulado ou amontoado; desaglomerar, desempilhar; retirar o que está em excesso; desentulhar”.

Assim, a desacumulação, no contexto da aposentadoria privada, é o ato de começar a utilizar o dinheiro que ao longo de muitos anos foi acumulado.

Isso porque a previdência privada é um produto que tem foco no longo prazo, para uso posterior, no momento da aposentadoria, quando a pessoa deixa de trabalhar, mas precisa ter renda semelhante para manter o padrão de vida.

Importância da desacumulação no planejamento da aposentadoria

Engana-se quem acha que não é preciso planejamento previdenciário para iniciar o processo de desacumulação.

É necessário fazer as contas para se certificar de que os gastos não serão exagerados e ficarão disponíveis por muitos e muitos anos para uso da pessoa aposentada.

Afinal, imagine gastar todo o dinheiro da aposentadoria no primeiro ano de desacumulação? Significaria colocar em xeque o futuro, mesmo após o esforço para acumular renda por tanto tempo.

Portanto, é importante ter consciência de que a desacumulação é um momento da vida que exige planejamento e cuidado. Ao escolher a modalidade de desacumulação mais adequada, é possível aproveitar ao máximo o dinheiro que acumulou durante toda a vida profissional

Leia também | PGBL ou VGBL? Qual a melhor previdência?

Estratégias para uma desacumulação eficiente

O valor acumulado ao final do plano de previdência complementar contratado pode ser aproveitado de diferentes formas. Pode até mesmo ser resgatado totalmente se essa for a vontade da pessoa.

Se o objetivo da renda for realmente utilizá-la de forma parecida à aposentadoria convencional, o valor acumulado pode ser revertido em seis modalidades de renda regulamentadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), órgão fiscalizador do mercado.

Isso porque são modalidades que geram pagamentos mensais e são corrigidas anualmente pela inflação.

  • Os métodos de retirada regulamentados (desacumulação) são:

  • ●     Renda mensal vitalícia: trata-se de uma renda paga ao participante a partir da data de concessão do benefício e que chega ao fim somente com seu falecimento.
  • ●     Renda mensal temporária: é uma renda paga temporariamente e exclusivamente ao participante, cessando com seu falecimento ou ao fim do período contratado, o que ocorrer primeiro.
  • ●     Renda mensal vitalícia com prazo mínimo garantido: renda paga ao participante a partir da data da concessão do benefício e que cessa com sua morte, sendo garantido aos beneficiários um prazo mínimo de recebimento, que deverá ser indicado no momento da contratação.
  • ●     Renda mensal vitalícia reversível ao beneficiário indicado: renda paga ao contratante a partir da data de concessão do benefício. Em caso de falecimento do participante, um percentual do seu valor, estabelecido na proposta de inscrição, será revertido vitaliciamente ao beneficiário indicado.
  • ●     Renda mensal vitalícia reversível ao cônjuge com continuidade aos menores: renda paga ao participante a partir da data escolhida de concessão do benefício. Mas, ocorrendo seu falecimento, um percentual do valor estabelecido em contrato é revertido vitaliciamente ao cônjuge e, na falta deste, pago aos menores de idade até a maioridade estabelecida no regulamento (18, 21 ou 24 anos).
  • ●     Renda mensal por prazo certo: renda mensal a ser paga por um prazo pré-estabelecido pelo contratante que indicará o prazo máximo para o pagamento da renda, em meses, que será contado a partir da data de sua concessão.
  • Além destas, é possível, em muitos casos, fazer uma combinação de mais de uma opção, caso a previdência contratada ofereça essa alternativa. É uma forma de ter mais flexibilidade e conduzir a desacumulação de maneira ainda mais eficaz e personalizada. 


Leia também | Portabilidade de previdência privada: como fazer

Ferramentas e recursos para planejamento da desacumulação

  • Para liderar um processo de desacumulação de aposentadoria de maneira segura e escolher o plano mais apropriado, uma série de fatores devem ser levados em conta, como:

  • ●     idade e expectativa de vida;
  • ●     se tem dependentes ou não;
  • ●     objetivos financeiros pessoais;
  • ●     ideal de aposentadoria que busca;
  • ●     questões tributárias envolvidas;
  • ●     tolerância pessoal ao risco;
  • ●     se já teve outras fontes de renda;
  • ●     se quer ter mais segurança e previsibilidade;
  • ●     conhecer as regras do plano de previdência e custos envolvidos.


Buscar orientação profissional de um planejador financeiro para avaliar as necessidades e auxiliar nessa escolha da modalidade de desacumulação mais adequada pode ser bem indicado.

Vale a pena ter uma previdência privada?

Sem dúvida, garantir renda apropriada para o futuro é muito válido. Até mesmo para quem se aposenta pelo INSS, já que tem a chance de acumular duas fontes de renda e ter mais conforto na velhice.

Mas é preciso saber que, além dos planos de previdência privada, é possível fazer outros investimentos de maior liquidez, mesmo pensando na aposentadoria. Tudo depende do planejamento de vida, dos objetivos de longo prazo e outros fatores.

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