Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens...
Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens e pontos de atençãoData de publicação 21 de novembro de 20245 minutos de leitura
Publicado em: 15 de maio de 2024
Categoria CréditoTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Será que tem como diminuir juros de empréstimo? Muitas pessoas que contrataram algum tipo de crédito, como financiamento, empréstimo pessoal ou para empresas, têm essa dúvida.
A verdade é que é sim possível negociar e conseguir reduzir os juros de créditos já contratados.
Neste artigo, confira estratégias e dicas práticas para se fazer isso e deixar as finanças mais equilibradas.
Juros são uma cobrança adicional pelo empréstimo de dinheiro ou uso de crédito. É como se fosse o custo pelo “aluguel” do dinheiro.
Quando um consumidor contrata um empréstimo, por exemplo, precisa devolver o valor principal (o dinheiro emprestado) acrescido dos juros, que representam uma porcentagem do valor emprestado.
Assim, os juros são uma forma de compensar quem empresta pelo risco assumido e por deixar de usar o dinheiro para outro fim (um investimento com rentabilidade, por exemplo).
Sempre que um crédito é contratado, a instituição financeira que empresta o dinheiro tem obrigação de informar ao consumidor qual é a taxa de juros aplicada ao empréstimo ou financiamento.
Essa taxa de juros pode variar dependendo do perfil de crédito do consumidor e políticas internas de cada empresa.
A melhor forma de ter acesso a crédito em melhores condições, com juros mais baixos e maiores prazos de pagamento, é manter um bom histórico de pagamento.
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A soma de todos esses valores forma o custo efetivo total (CET) do crédito. Ele contém todos os encargos, tributos, taxas e despesas de um empréstimo ou financiamento.
Por isso, os juros são apenas uma parte que compõe o valor da contratação de um serviço. O CET corresponde ao valor total da negociação.
Quem tomou algum tipo de crédito no mercado e, por algum motivo, quer diminuir os juros que paga no empréstimo, pode utilizar as seguintes estratégias:
É possível verificar junto ao credor a possibilidade de fazer um refinanciamento da dívida, ou seja, trocar um contrato de empréstimo antigo por um novo na mesma instituição financeira. Essa negociação pode permitir fazer alterações no prazo e valores contratados, incluindo os juros.
Outra opção para quem tem algum bem, como casa ou carro, pode ser fazer um refinanciamento por meio de empréstimo com garantia (refinanciamento de imóvel e refinanciamento de veículos).
É uma forma de trocar uma dívida por outra com juros menores. Isso porque o crédito com garantia geralmente cobra taxas menores que outras linhas de crédito, justamente por contar com um bem como garantia ao credor.
A portabilidade de crédito é uma estratégia muito útil para diminuir juros de empréstimo. Com esse recurso, é possível transferir a dívida para outro banco e, assim, diminuir os juros.
Essa operação foi criada para gerar mais competitividade entre as instituições financeiras e melhorar as propostas para os consumidores.
A renegociação de dívidas é um processo em que o devedor busca um novo acordo com o credor para reduzir o valor total da dívida ou ajustar as condições de pagamento (por exemplo, parcelamento mais longo, com parcelas menores).
É uma boa forma de tentar diminuir juros de empréstimo e evitar a inadimplência. Para solicitá-la, basta entrar em contato diretamente com o credor e verificar se existe uma proposta.
A Lei n. 14.181 de 2021 é conhecida como Lei do Superendividamento. A pessoa superendividada é aquela que perdeu a capacidade de pagar suas dívidas com a renda mensal que tem sem comprometer sua subsistência.
Recorrer à lei pode ser uma forma de conseguir renegociar as dívidas com os credores, diminuindo os juros aplicados nos contratos.
Porém, muitas vezes é possível entrar em um acordo com as instituições quando comprovada a situação de superendividamento, sem precisar da mediação de um juiz. Para saber mais, baixe o Manual do Endividado, produzido pela Serasa.
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