Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens...
Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens e pontos de atençãoData de publicação 21 de novembro de 20245 minutos de leitura
Publicado em: 15 de fevereiro de 2024
Categoria CréditoTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Financiar a faculdade é uma forma que muitas pessoas que querem fazer curso superior têm para realizar esse sonho. Somente no primeiro trimestre de 2023, mais de meio milhão de estudantes procuraram os financiamentos estudantis privados e públicos, um aumento de 38% em relação ao mesmo período de 2022.
As informações são de um levantamento feito pela plataforma Pravaler, com base em dados de mais de 500 instituições de ensino, além de dados divulgados pelo Ministério da Educação sobre o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil).
Se por um lado o crédito estudantil ajuda os estudantes a ingressar nas universidades particulares, por outro pode gerar endividamento caso, após a formatura, a pessoa não consiga arcar com o pagamento das parcelas.
Neste artigo, saiba como financiar a faculdade sem prejudicar o orçamento e tire as principais dúvidas sobre crédito estudantil.
Confira tudo que é preciso saber antes de financiar a faculdade.
Crédito ou financiamento estudantil é um tipo de empréstimo feito por uma instituição financeira, como um banco, ou pelo governo. Nessa modalidade, o financiador quita parte ou 100% das mensalidades da faculdade, e o aluno fica comprometido a pagar a dívida com a instituição após ou durante a formação.
Os aspirantes a universitários têm duas formas de financiar a faculdade: financiamento público e financiamento privado.
No financiamento estudantil privado, o crédito vem dos bancos privados, como o Bradesco, por exemplo, ou de empresas especializadas, como a Pravaler, que tem parceria com centenas de instituições particulares em todo o Brasil.
O financiamento público ocorre por meio do FIES e é subsidiado pelo Governo Federal. Ele funciona como um empréstimo – ao final da faculdade, é preciso devolver o valor em parcelas.
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Há várias instituições financeiras que oferecem linhas de financiamento privadas. No entanto, é importante avaliar as condições do financiamento e saber a diferença entre os tipos de créditos educativos.
Bancos privados
Os bancos privados oferecem linhas de crédito estudantis. Para contratar o financiamento estudantil privado é necessário ter conta nas instituições. Além disso, a faculdade também precisa ser conveniada.
Os bancos oferecem linhas de crédito e arcam com os valores das mensalidades até o final do contrato. O estudante, por sua vez, pode financiar os cursos tanto parcial quanto totalmente. Os pagamentos são feitos no próprio banco durante o curso ou somente após o término da graduação.
Crédito estudantil privado
O crédito estudantil privado é uma saída para quem não pode arcar com as despesas de uma faculdade particular e não se enquadra nas regras do financiamento público (FIES).
Essas instituições têm convênios com várias faculdades particulares e são especializadas em empréstimo universitário e as regras do contrato podem ser mais flexíveis do que as do FIES.
O FIES é um modelo de financiamento para estudos do ensino superior, oferecido pelo Governo Federal com juros baixos. Durante o curso, o governo financia de 50% até 100% do valor das mensalidades, de acordo com a renda familiar do estudante.
Funciona como um empréstimo e, ao final da faculdade, é preciso devolver o valor em parcelas. Por isso, é diferente de uma bolsa de estudos, que garante auxílio financeiro sem cobrança posterior.
Para ter acesso ao FIES, é preciso se inscrever no programa e passar por um processo seletivo. As inscrições são abertas no início dos semestres letivos.
Se a inscrição for aceita, ao longo do curso o estudante paga mensalmente apenas um encargo operacional fixado em contrato e o restante da mensalidade, se o financiamento não for integral. O pagamento do valor financiado deve começar a partir do primeiro mês depois da conclusão do curso.
Bolsas concedidas pelas próprias universidades: algumas universidades privadas oferecem bolsas de estudos aos alunos em todos os semestres (quando é bolsa não é preciso devolver o valor).
ProUni: o ProUni é uma iniciativa que faz parte das políticas públicas para facilitar o acesso de pessoas de baixa renda ao ensino superior. O Programa Universidade para Todos (ProUni) oferece bolsas de estudos de 50% e 100% para estudantes de faculdades privadas e não é preciso devolver o valor depois da formatura.
Leia também | Como conseguir desconto na faculdade
Quando alguém inicia os estudos em uma instituição de ensino privada, é estabelecida uma relação comercial entre a pessoa e a faculdade. Um contrato é assinado para seguir com a prestação de serviços, seguindo as regras do Código de Defesa do Consumidor.
Assim, qualquer uma das partes que deixar de cumprir com o combinado passa a ter penalidades, que podem ser:
● ter o nome inserido nos birôs de crédito, ou seja, ter a dívida negativada;
● responder a processos judiciais;
● ter bens penhorados;
● ter a matrícula do semestre seguinte negada.
Ou seja: além de prejudicar o acesso ao crédito, essa situação pode levar à necessidade de recorrer a serviços de advocacia e ainda tirar o sonho de se graduar.
Leia também | Crédito estudantil privado: veja porque você deve pagar as suas dívidas!
Em primeiro lugar, para manter o nome sem restrições. Em segundo, para conseguir outros tipos de financiamentos, como de moto ou automóvel, por exemplo, ou crédito em lojas e instituições financeiras, abrir conta em banco, conseguir um cartão de crédito etc.
Além disso, atrasos nas prestações do crédito estudantil privado podem levar à suspensão do próprio benefício.
Quem ainda não tem o financiamento estudantil privado, estar longe das dívidas só colabora para que o cadastro seja aprovado e as instituições financeiras emprestem o dinheiro necessário para concluir a faculdade.
Não é preciso ter medo do financiamento estudantil público ou privado. Sem dúvida é uma forma de viabilizar o acesso de inúmeros estudantes que, sem o financiamento, não conseguiriam fazer um curso superior.
No entanto, é preciso ter cautela ao tomar a decisão de fazer o financiamento e manter a atenção às finanças durante todos os anos da graduação.
Assim, as principais dicas para financiar a faculdade são:
● Planeje e controle suas finanças, utilizando uma planilha de gastos.
● Controle os gastos, evite comprar por impulso e não faça novas dívidas.
● Procure estágios remunerados, se possível, ainda durante a graduação ou faça iniciação científica com bolsa de estudos.
● Encontre alternativas para fazer renda extra (vender doces, por exemplo).
● Tenha foco e não gaste toda a renda com lazer.
● Junte dinheiro ao longo da graduação e invista em produtos financeiros de renda fixa (um CDB, por exemplo).
● Compre livros e materiais em sebos e grupos ou sites de desapegos.
É recomendável buscar a regularização de dívidas de financiamento estudantil para seguir a vida profissional sem pendências financeiras que preocupam, geram estresse e podem até mesmo prejudicar a busca por colocação no mercado de trabalho.
No financiamento público ou privado, os consumidores conseguem buscar formas de renegociar as dívidas.
Outra possibilidade para regularizar débitos em qualquer um dos tipos de financiamento estudantil é contratar um empréstimo que ofereça juros menores que os aplicados na dívida e ficar somente com essa nova parcela.
Leia também | Renegociação do FIES: como negociar e pagar dívidas com o programa
Além do financiamento estudantil, há no mercado diversas outras modalidades de crédito. Pesquisar cada uma delas é fundamental para encontrar a melhor opção. O Serasa Crédito é um serviço que pesquisa ofertas de cartão de crédito, conta digital, empréstimo pessoal e empréstimo com antecipação do FGTS de acordo com o perfil do consumidor.
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