O que é e como funciona o Sistema Financeiro Nacional (SFN)
Entenda o que é o Sistema Financeiro Nacional e sua importância do SFN para a população brasileira.
Autor: Elaine Ortiz
Publicado em 28 de fevereiro de 2023
Muito se ouve falar do Sistema Financeiro Nacional, conhecido também pela sigla SFN. E o que exatamente é esse sistema? Qual sua importância, como funciona e de que maneira afeta nossas vidas?
Para entender tudo sobre o assunto, continue a leitura!
O que é o Sistema Financeiro Nacional?
O SFN é uma rede de instituições públicas e privadas que viabilizam a intermediação financeira no Brasil entre poupadores e tomadores de recursos na economia.
Sua função é garantir as condições necessárias para o crescimento do país, por meio de instrumentos, sistemas, regras e procedimentos que organizam, controlam e desenvolvem o mercado.
Essa rede atua por trás de cada operação financeira no dia a dia: um depósito bancário, um Pix, uma operação de crédito, um investimento, entre outras.
É importante compreender o que é o SFN, pois sua atuação impacta diretamente todas as pessoas com vida financeira ativa.
Como funciona o Sistema Financeiro Nacional?
O Sistema Financeiro Nacional funciona como uma grande e complexa rede de instituições públicas e privadas que fazem parte do mercado financeiro brasileiro.
Nesse sistema, cada participante tem funções bem definidas, com foco principal em defender os interesses coletivos da sociedade e não interesses privados.
Qual a função do Sistema Financeiro Nacional?
O mercado financeiro é composto basicamente por quatro grandes mercados: mercado monetário, de câmbio, de crédito e o de capitais. O Sistema Financeiro Nacional é o conjunto de instituições por trás de cada um desses mercados.
Assim, a função do Sistema Financeiro Nacional é:
• controlar a emissão e a circulação de moeda no país;
• fiscalizar todas as atividades de crédito;
• regulamentar o mercado financeiro;
• intermediar a relação entre agentes deficitários (que precisam de empréstimo, por exemplo) e superavitários (que disponibilizam crédito).
É dessa forma que o Sistema Financeiro Nacional permite que as pessoas, as empresas e o governo realizem investimentos e paguem suas dívidas, fazendo o dinheiro circular na sociedade.
Assista | Selic e IPCA: o que é e como funcionam?
Quem regula o Sistema Financeiro Nacional?
O Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central (Bacen) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) são as instituições que regulam o Sistema Financeiro Nacional.
Juntas, estabelecem as regras que garantem a intermediação de crédito entre os agentes deficitários e superavitários e o equilíbrio financeiro entre essas partes.
Qual é a composição do Sistema Financeiro Nacional?
Diversos participantes do mercado financeiro compõem a estrutura do SFN. Cada um deles é responsável por uma função específica, como criação, gestão e promoção de políticas ligadas à moeda, ao crédito, ao mercado de capitais, ao câmbio, aos seguros privados e à previdência privada.
Ttrês diferentes tipos de órgãos agentes compõem a estrutura do Sistema Financeiro Nacional: normativos, supervisores e operadores.
Os agentes normativos determinam as regras gerais para o bom funcionamento do SFN.
As entidades supervisoras trabalham para que os integrantes do sistema financeiro sigam as regras definidas pelos órgãos normativos.
Os agentes operadores lidam diretamente com o público e desempenham o papel de intermediárias financeiras.
Conheça melhor o papel de cada um desses agentes.
Agentes normativos
São responsáveis pela elaboração de normas e diretivas, garantindo o cumprimento das leis vigentes. São eles que estabelecem o controle das transações e taxações financeiras e analisam a conduta de bancos e pessoas.
O Brasil conta com três órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional:
Conselho Monetário Nacional (CMN): responsável pelas políticas de crédito e moeda.
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP): responsável por estabelecer as diretrizes e normas da política de seguros privados, referentes às sociedades de capitalização, entidades abertas de previdência privada, seguradoras e resseguradoras e corretoras de seguros.
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC): entidade que regula o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar ou fundos de pensão.
Agentes supervisores
Verificam se todos os integrantes do sistema financeiro estão seguindo as regras definidas pelos órgãos normativos. No Brasil, são classificadas como supervisores as seguintes instituições:
Banco Central do Brasil (Bacen): autarquia federal autônoma que garante o bom funcionamento de todo o mercado financeiro.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM): vinculada ao Ministério da Fazenda, fiscaliza e desenvolve o mercado de valores mobiliários no Brasil;
Superintendência de Recursos Privados (Susep): vinculada ao Ministério da Economia, controla e fiscaliza os mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc): vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência, fiscaliza e supervisiona as atividades das entidades fechadas de previdência complementar.
Agentes operadores
Lidam diretamente com o público e são os responsáveis diretos pelas intermediações financeiras. É por isso que são as instituições mais conhecidas das pessoas. São elas:
• bancos;
• bolsa de valores;
• seguradoras e resseguradoras;
• entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão);
• cooperativas de crédito;
• corretoras e distribuidoras;
• bolsa de mercadorias e futuros;
• entidades abertas de previdência;
• instituições de pagamento;
• sociedades de capitalização;
• demais instituições não bancárias.
Existe um órgão mais importante no Sistema Financeiro Nacional?
Sim, o Conselho Monetário Nacional é o órgão mais importante do Sistema Financeiro Nacional. Afinal, é o responsável por estabelecer a política da moeda e do crédito, com o objetivo de garantir a estabilidade monetária e o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
Vale deixar claro que o CMN é composto por três membros: ministro da economia (presidente do Conselho), presidente do Banco Central e secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia.
Os membros do Conselho Monetário Nacional se reúnem uma vez por mês para tratar dos seguintes assuntos:
- orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras;
- garantir o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
- zelar pela liquidez e solvência (capacidade de cumprir os compromissos financeiros) das instituições financeiras;
- coordenar as políticas monetária, orçamentária, de crédito e da dívida pública interna e externa.
Estrutura do SFN
A Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, conhecida como Lei da Reforma Bancária, define a estrutura do SFN assim:
- Conselho Monetário Nacional;
- Banco Central do Brasil;
- Banco do Brasil;
- Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico;
- demais instituições financeiras públicas e privadas.
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