Entenda como aumentar a margem do consignado
Entenda como aumentar a margem do consignadoData de publicação 24 de abril de 20256 minutos de leitura
Publicado em: 24 de abril de 2025
Categoria CréditoTempo de leitura: 6 minutosTexto de: Time Serasa
Para ter direito ao crédito consignado, é preciso manter-se dentro da margem prevista pela legislação. Não é possível fazer empréstimo consignado sem margem.
Isso significa que, depois de comprometer o limite do salário ou do benefício que pode ser destinado ao pagamento do consignado, outro empréstimo nessa modalidade só será permitido quando houver margem novamente.
Entenda como funciona a margem do consignável e quais as alternativas para liberar crédito.
A margem consignável é a porcentagem limite do salário ou do benefício que pode ser comprometida com empréstimo ou cartão consignado. Esse tipo de crédito está disponível para algumas pessoas, como aposentados, pensionistas, militares, servidores públicos e trabalhadores com carteira assinada.
Nesta modalidade, as parcelas de pagamento do crédito são descontadas diretamente do salário ou do benefício. Por ser uma operação mais segura para as instituições bancárias, garantindo que o crédito seja pago em dia, os juros costumam ser mais baixos que os de empréstimos tradicionais.
Para resguardar o poder de compra dos cidadãos e evitar o endividamento, o governo federal impõe limites para o consignado – dessa forma, ninguém pode comprometer todo o salário com o pagamento automático de parcelas de empréstimo.
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De acordo com a legislação atual, a margem consignável para empréstimo é de 35%. Há também mais 5% que podem ser destinados ao pagamento de fatura de cartão de crédito consignado – algumas categorias ainda têm mais 5% de margem para o cartão consignado de benefícios.
Confira as margens do consignado:
Categoria | Margem do consignado |
---|---|
Aposentados e pensionistas do INSS, titulares do BPC (Benefício de Prestação Continuada) | 35% da renda para empréstimo consignado. 5% para o cartão de crédito consignado. 5% para o cartão consignado de benefício. |
Servidores públicos federais | 35% da renda para empréstimo consignado. 5% para o cartão de crédito consignado. 5% para o cartão consignado de benefício. |
Trabalhadores com carteira assinada | 35% da renda para empréstimo consignado. 5% para o cartão de crédito consignado. |
Não. As instituições financeiras não podem aceitar fazer um novo empréstimo consignado se a margem de 35% do salário ou benefício líquido do cliente já estiver comprometida com o pagamento de outras parcelas de consignado.
Essa margem não pode ser negociada com os bancos. Ela é determinada por lei, e só é modificada se o governo avaliar que a mudança seria positiva para a economia como um todo. Foi o que ocorreu na época da pandemia, em que a margem aumentou por um período para elevar o poder de compra do cidadão durante a crise econômica.
Seja para um empréstimo consignado do INSS sem margem ou para um consignado privado, é preciso pensar em alternativas. Sem margem não há como contratar um consignado.
Para conseguir algum crédito nesses casos, há duas possibilidades principais:
Solicitar outra modalidade de crédito
Créditos tradicionais, como o empréstimo pessoal, são uma possibilidade quando o consignado está sem margem. Porém, isso só deve ser considerado em casos emergenciais.
Se não há margem para o consignado, significa que 35% do salário ou benefício de uma pessoa já é destinado ao pagamento de parcelas de empréstimo. Contratar mais crédito iria comprometer ainda mais a renda e colocar em risco o pagamento de contas básicas. De acordo com especialistas, é importante não ultrapassar mais de 30% da renda mensal com o pagamento de dívidas.
Liberar margem do consignado
Este é um cenário mais vantajoso: conseguir liberar margem para aproveitar os juros mais baixos do consignado, em vez de solicitar um empréstimo tradicional. Quem recebe um aumento de salário, por exemplo, automaticamente libera margem no consignado, já que 35% da renda mensal passa a corresponder a um valor maior.
Confira formas de recuperar a margem do empréstimo consignável e voltar a ter crédito para essa modalidade:
É possível renegociar o empréstimo consignado com a instituição bancária. Ao conseguir uma taxa de juros mais baixa ou mais tempo para pagar, o valor mensal da parcela reduz e uma parte da margem é liberada.
A portabilidade de dívida é outra possibilidade para o consignado. Nessa operação, dá para levar o contrato de crédito para outro banco que ofereça juros mais baixos. Dessa forma, paga-se menos por mês.
A cada reajuste salarial ou de benefício, automaticamente a margem consignável aumenta um pouco. O percentual não muda, mas o valor equivalente é reajustado. Uma pessoa que recebe um salário de R$ 2.500, por exemplo, tem R$ 875 de margem para empréstimo consignável. Se ela receber um aumento de R$ 200, terá uma nova margem consignável de R$ 945.
Sim. Essa é, inclusive, umas das vantagens do consignado: como a operação é mais segura para a instituição financeira, muitos bancos liberam crédito consignado mesmo para quem está negativado. Para isso, é necessário que o cliente tenha margem.
Entretanto, a aprovação não é garantida. Mesmo para o empréstimo consignado, os bancos fazem análise de crédito e têm o direito de aceitar ou não o pedido.
Aposentados e pensionistas podem checar qual a sua margem consignável já está comprometida no portal do Meu INSS. Confira em detalhes:
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