Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens...
Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens e pontos de atençãoData de publicação 21 de novembro de 20245 minutos de leitura
Publicado em: 16 de agosto de 2024
Categoria CréditoTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Muita gente acredita que, no mundo dos investimentos financeiros, só é possível ganhar dinheiro quando as ações ou fundos investidos valorizam. Mas existem outras formas de ser remunerado por meio de investimentos, e os proventos são o principal exemplo.
Entenda aqui o que são proventos, os tipos que existem e como eles funcionam.
Proventos são rendimentos que os investidores recebem das empresas nas quais investem na forma de ações ou fundos. Trata-se de uma parcela dos lucros e resultados obtidos pelo negócio ao longo de determinado período.
Essa distribuição acontece como forma de recompensa às pessoas que aplicam seu dinheiro na empresa, permitindo que o negócio invista em novos projetos e cresça.
Além disso, organizações que costumam distribuir proventos de maneira regular podem demonstrar que têm uma boa saúde financeira, gestão eficiente, governança estruturada e capacidade de gerar lucros. Isso tudo representa um sinal positivo ao mercado e desperta o interesse de mais investidores.
Assim, receber proventos significa que o investidor está participando dos lucros da empresa, o que pode servir como complemento de renda.
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Existem diferentes tipos de proventos a serem recebidos pelos investidores. São eles:
Os dividendos são a forma mais conhecida de proventos. Representam uma parcela do lucro líquido da empresa que é distribuída a seus investidores. Nesse caso, cada um recebe o valor proporcional à quantidade de ativos que tem. Se não houver lucro, não haverá o pagamento de dividendos.
O pagamento dos dividendos pode ser mensal, trimestral ou anual, se a empresa definir assim. No caso dos fundos imobiliários, a distribuição precisa ser no mínimo semestral.
Os Juros sobre Capital Próprio (JCP) são similares aos dividendos, mas com algumas diferenças.
A primeira está relacionada à própria distribuição. Apenas empresas listadas na Bolsa de Valores fazem esse tipo de pagamento a seus acionistas. Os fundos imobiliários e outros pagadores de dividendos não preveem essa distribuição.
Outra diferença está relacionada à tributação. O JCP está vinculado ao pagamento de Imposto de Renda. A empresa, no caso, faz a distribuição dos lucros e o investidor é quem fica responsável por assumir esta questão. Nos dividendos acontece o contrário: a própria empresa paga o Imposto de Renda e só depois faz o devido repasse aos investidores, deixando o investidor isento de impostos.
Em ambos os casos, no entanto, é necessário declarar os proventos no Imposto de Renda: os JCPs entram na aba “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”, enquanto os dividendos devem ser colocados na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”.
As bonificações são uma forma de remuneração exclusiva do mercado de ações. Isso porque se trata da distribuição de ações extras gratuitas aos acionistas, aumentando sua participação na empresa.
Na prática, a remuneração é feita na forma de novas ações e não em dinheiro. É como se a empresa transformasse seu lucro em novas ações, remunerando os acionistas de forma proporcional. É um benefício a longo prazo e que não envolve desembolso financeiro direto por parte da empresa.
Os direitos de subscrição permitem aos investidores comprarem novos ativos antes do público em geral e a um preço mais atrativo de mercado. É como se fosse um direito de preferência dado aos acionistas ou cotistas atuais antes que as novas ações sejam oferecidas a outros investidores.
Isso acontece quando a empresa decide expandir e captar recursos, o que justifica a emissão de novas ações. Assim, diferentemente dos demais proventos, a bonificação não vem em forma de dinheiro ou de novas ações, mas em vantagens para manter ou ampliar a participação na empresa.
O direito de subscrição, no entanto, não é obrigatório. Quem não quiser exercê-lo poderá recebê-lo em valores, dentro do montante correspondente às novas ações ou cotas.
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O processo de pagamento de proventos segue um ciclo determinado pela empresa, em conformidade com suas políticas de distribuição de lucros. Isso porque, quando a empresa gera lucro, parte desse montante costuma ser repassada aos investidores e a outra parte é retida para reinvestimento na própria empresa.
A decisão de distribuir proventos é tomada em assembleia geral de acionistas, em que se define o montante a ser distribuído e a forma como será feita a distribuição – que costuma ser proporcional à quantidade de ações de cada investidor.
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