Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens...
Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens e pontos de atençãoData de publicação 21 de novembro de 20245 minutos de leitura
Atualizado em: 2 de outubro de 2024
Categoria CréditoTempo de leitura: 9 minutosTexto de: Time Serasa
Reduzir parcelas de financiamento pode ser uma medida importante em um momento de imprevisto ou desequilíbrio financeiro.
Algumas estratégias ajudam a diminuir o valor mensal desembolsado, sem abrir mão do automóvel ou imóvel. Confira seis dicas para ajustar as parcelas e manter as contas em dia.
É importante ter um controle das finanças, acompanhar de perto as entradas e saídas de dinheiro e ter conhecimento sobre o comprometimento da renda a cada mês. Se os gastos estiverem mais elevados que os ganhos, seja por uma situação emergencial ou por um descuido com o dinheiro, é hora de acender um alerta.
Se a possibilidade de ficar inadimplente está se aproximando, é preciso rever os custos mensais – e reduzir as parcelas do financiamento pode ser uma saída neste momento.
Alguns dos sinais que indicam uma possível situação de endividamento são:
Afinal, tem como diminuir o valor da parcela do financiamento? Sim, existem alternativas que permitem baixar as prestações do carro ou da casa, mas nem todas estão disponíveis para todos os casos.
Confira alguns caminhos para reduzir as parcelas e reequilibrar as contas:
Utilize o FGTS
Se o financiamento for imobiliário, é possível utilizar o saldo do FGTS para amortizar parcelas. De acordo com a Caixa, o FGTS pode ser usado para reduzir em até 80% o valor das parcelas durante 12 meses consecutivos.
Caso queira utilizar o FGTS, é preciso ficar alerta às regras, como:
● Não ter parcelas do financiamento em atraso.
● O FGTS deve estar em nome do beneficiário do empréstimo.
● O recurso só pode ser utilizado a cada dois anos.
● O financiamento precisa ser feito pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Faça um refinanciamento
O refinanciamento de dívidas é uma forma de substituir um débito antigo por um novo, com condições de pagamento diferentes da anterior – com taxas de juros menores e mais prazo para pagar, por exemplo.
Ele ocorre na mesma instituição financeira e vale para qualquer tipo de empréstimo ou financiamento. Antes de optar pelo refinanciamento, é fundamental comparar o Custo Efetivo Total (CET) dos dois contratos para avaliar as vantagens. Vale lembrar que os bancos não são obrigados a refinanciar a dívida e este pedido pode ser negado pela instituição.
Solicite portabilidade de crédito
A portabilidade de crédito é outra forma de trocar uma dívida cara por uma mais barata. Essa operação transfere um financiamento já solicitado e aprovado de uma instituição para outra, que ofereça melhores condições.
Para realizar a portabilidade de crédito, revise o saldo devedor e a taxa de juros do financiamento atual e, em seguida, pesquise novas condições em outros bancos, o que pode ser feito online ou presencialmente.
Após encontrar uma instituição com melhores termos, solicite o saldo atualizado ao banco original e envie para a nova instituição, que analisará o crédito e, se aprovar, concluirá a transferência, quitando o saldo devedor antigo.
Faça uma amortização
A amortização de uma dívida – tanto de empréstimo como de financiamento – significa a diminuição do total devido por meio de um ou mais pagamentos.
A ideia é antecipar o pagamento das parcelas – geralmente as parcelas finais – e, assim, reduzir também os juros e o valor mensal. Renda extra, 13º salário e bonificações podem ser usados para amortizar a dívida, diminuindo o tempo da mesma e garantindo descontos.
Amplie o prazo de pagamento
Aumentar o prazo de pagamento do financiamento em troca de diminuição no valor de cada parcela também pode ser uma negociação viável em algumas instituições.
O ganho para o consumidor está em conseguir economizar no fluxo mensal. Mas é preciso ter em mente que, no fim das contas, o financiamento sairá mais caro (quanto mais parcelas, mais juros serão pagos).
Busque outras linhas de crédito
Outra forma de reduzir parcela de financiamento é buscar outras linhas de crédito para quitar a dívida em andamento (na prática, é outra forma de trocar uma dívida cara por uma mais barata).
Por exemplo: o valor levantado por meio de um empréstimo consignado com juros de 1,5% ao mês pode ser usado para quitar um financiamento com juros de 3% ao mês. Além do consignado, outro tipo de crédito que costuma ter taxas de juros menores é o empréstimo com garantia (de imóvel ou de automóvel).
No empréstimo com garantia, o bem (imóvel ou automóvel) é usado como garantia de pagamento, o que permite taxas de juros menores; entretanto, se a dívida não for quitada, o banco tem o direito de retomar o bem, similar a uma penhora.
Pagar menos mensalmente em parcela de financiamento é muito interessante para quem está com dívidas, beirando a inadimplência. Mas é preciso tomar alguns cuidados antes de recorrer a estratégias deste tipo:
Lembre-se que parcelas menores com prazos maiores geralmente aumentam o valor total da dívida por conta dos juros (verifique antes o novo custo efetivo total da operação).
É preciso continuar pagando as parcelas em dia, a fim de não se endividar mesmo após a renegociação.
Monitore os gastos de perto para evitar mergulhar novamente em dívidas, mesmo após a redução da parcela do financiamento.
Abrir diálogo com o(a) gerente da instituição financeira é um dos caminhos para começar uma boa comunicação e aguardar as propostas de redução da parcela de financiamento. Explicar o cenário com clareza e apresentar toda a documentação necessária também é fundamental.
Caso o banco não consiga oferecer boas ofertas para negociar o financiamento, é possível partir para instituições financeiras concorrentes e solicitar propostas para a portabilidade de financiamento.
Se a instituição financeira se negar a oferecer uma renegociação, é possível recorrer à Lei do Superendividamento – caso o consumidor tenha perdido a capacidade de pagar suas dívidas sem comprometer sua subsistência.
Nesses casos, a pessoa tem o direito a renegociar as pendências com todos os detentores de dívidas, inclusive os financiamentos. O consumidor pode buscar a renegociação junto aos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, ou recorrer à Justiça.
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