Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens...
Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens e pontos de atençãoData de publicação 21 de novembro de 20245 minutos de leitura
Publicado em: 15 de julho de 2024
Categoria CréditoTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
O refinanciamento é uma das possibilidades disponíveis para as pessoas que desejam melhorar as condições de pagamento de um crédito já tomado (empréstimo ou financiamento).
Segundo o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas No Brasil, da Serasa, 72,54 milhões de brasileiros estavam em situação de inadimplência em maio de 2024.
Para esse público, em especial, compreender o que é, como funciona, para que serve e quais as vantagens e desvantagens do refinanciamento é muito importante.
Afinal, pode ser esse o caminho mais seguro para manter as contas em dia.
Refinanciamento é a renegociação de empréstimo, financiamento, parcelamento de veículos ou outra dívida.
Ocorre quando as condições do crédito contratado são negociadas novamente a fim de conseguir taxas de juros mais baixas e condições facilitadas que possibilitem o pagamento em dia da dívida, evitando a inadimplência.
Assim, o refinanciamento ajuda a reequilibrar as finanças e a deixar o pagamento das dívidas mais compatível com o momento financeiro do consumidor.
As regras do refinanciamento dependem do tipo de crédito que será refinanciado (financiamento de um automóvel, por exemplo) e também da instituição financeira que disponibiliza essa modalidade.
O refinanciamento pode funcionar também como uma modalidade de empréstimo (empréstimo no valor das parcelas já quitadas, por exemplo, ou empréstimo com garantia de imóvel).
Nesse segundo caso, o consumidor recebe um crédito compatível com o bem colocado como garantia no contrato e pode usar o valor como quiser (após análise de crédito). O imóvel fica atrelado ao contrato até a quitação da dívida.
Confira os principais tipos de refinanciamento disponíveis no mercado.
Os três tipos mais comuns de refinanciamento são:
Quem contratou empréstimo consignado, usou cheque especial, cartão de crédito ou outro tipo de empréstimo pessoal e acumulou dívidas, pode fazer esse tipo de refinanciamento.
De forma geral, essa opção de refinanciamento só é disponibilizada para quem já pagou parte do valor devido e teve aprovação na análise de crédito.
No crédito pessoal, o valor do refinanciamento é baseado no valor não quitado, e não no valor original da dívida.
Conforme as parcelas são pagas em dia, o limite de refinanciamento aumenta e as oportunidades de renegociação tendem a se tornar cada vez mais flexíveis.
O refinanciamento imobiliário funciona como um empréstimo com garantia de imóveis. Geralmente, para a contratação é preciso que pelo menos 70% do valor do imóvel já esteja pago.
O próprio bem garante o pagamento da dívida, por isso os juros geralmente são menores que os aplicados em crédito pessoal.
No refinanciamento de veículos (empréstimo com garantia de veículos) é possível renegociar o prazo de pagamento do parcelamento. Assim, o consumidor pode continuar utilizando o automóvel enquanto paga a dívida.
A garantia desse serviço é o próprio bem, que pode ser tomado pela instituição financeira caso a dívida não seja devidamente paga.
Geralmente, o refinanciamento de veículos está disponível para modelos com idade de no máximo 10 anos a partir da data de fabricação.
Assim, o total do refinanciamento é remodelado e o cliente assume uma nova dívida com novo parcelamento.
Refinanciamento é uma operação diferente de portabilidade de crédito.
Enquanto o refinanciamento é um processo que busca oferecer melhores condições aos consumidores dentro do mesmo banco, com base em um contrato que já existe, a portabilidade de crédito é uma operação em que o banco, o contrato e as taxas são diferentes.
Antes de buscar a portabilidade, é mais indicado tentar o refinanciamento junto à instituição que já concedeu o crédito para depois comparar as duas possibilidades e escolher a mais vantajosa.
No financiamento, existe a aquisição de um bem com pagamento parcelado a longo prazo.
No refinanciamento, o que ocorre é a renegociação de uma dívida para conseguir melhores formas de pagamento e de prazos em diversas linhas de crédito, evitando a inadimplência.
Leia também | Financiamentos: quais os principais tipos? Vale a pena contratar?
Quem está vivenciando qualquer uma dessas situações deve considerar fazer um refinanciamento para ajustar as finanças e ficar longe da inadimplência.
Para solicitar um refinanciamento é preciso:
Definir qual crédito vai refinanciar e fazer uma simulação.
Comparar as taxas de juros, prazos de pagamento e outras condições oferecidas pela instituição antes de contratar.
Reunir os documentos necessários.
Solicitar o crédito (presencialmente, por telefone ou pela internet).
Analisar as propostas e ler atentamente o contrato escolhido antes de assiná-lo.
Quitar o débito original (caso o banco não faça isso automaticamente).
Pagar em dia as parcelas do refinanciamento
Controlar orçamento utilizando planilhas.
Não fazer novas dívidas até quitar o crédito refinanciado.
Aproveite para baixar o Manual do Crédito Consciente e saber o que fazer para manter as contas em dia após o refinanciamento.
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