Como pedir empréstimo consignado
Como pedir empréstimo consignadoData de publicação 28 de março de 202510 minutos de leitura
Publicado em: 24 de março de 2025
Categoria EmpréstimoTempo de leitura: 15 minutosTexto de: Time Serasa
A Bolsa de Valores está cheia de oportunidades, mas muitas passam despercebidas pelos investidores. Especialmente quando o ativo é considerado de segunda linha, como aqueles que envolvem empresas de porte mais modesto. É o caso das small caps.
Porém, as small caps podem surpreender: mesmo sendo negócios menores, elas podem apresentar um potencial de crescimento significativo – muitas vezes até superando o desempenho das gigantes da Bolsa de Valores.
Entenda aqui o que são small caps, quais as vantagens e os riscos e como investir nessa modalidade.
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Small caps são uma classe de empresas negociadas na Bolsa de Valores que possuem menor capitalização em comparação com as gigantes que também estão lá (as chamadas blue chips).
As empresas que se enquadram em small caps possuem valor de mercado entre R$ 300 milhões e R$ 2 bilhões, o que é considerado baixo diante de empresas tradicionais da Bolsa que podem ultrapassar os R$ 230 bilhões em valor de mercado, como foi o caso da Ambev em 2020.
Fora do mercado de ações, essas empresas têm faturamento menor. Elas também fazem parte de setores menos saturados pela concorrência, como tecnologia, biotecnologia, energia renovável e comércio digital, por exemplo. E é justamente isso que dá a elas a possibilidade de crescimento significativo.
As small caps costumam envolver negócios em fase de crescimento, com potencial de valorização significativa ao longo do tempo. Empresas como Apple, Google e Facebook já foram small caps um dia. No Brasil, isso aconteceu com o Magazine Luiza.
Além da menor capitalização, as small caps podem ter menos liquidez. Ou seja: são menos negociadas na Bolsa, já que não atraem a mesma atenção que as grandes empresas. No entanto, esse cenário está mudando, à medida que cada vez mais investidores passam a enxergar nelas uma oportunidade promissora de investimento.
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Investir em small caps pode ser uma excelente estratégia para quem quer diversificar seu portfólio e deseja explorar um caminho pouco trilhado.
Alguns fatores que tornam as small caps atraentes envolvem:
Por serem empresas de menor porte, as small caps apresentam grande espaço para crescer e expandir suas operações. Esse potencial de crescimento pode gerar retornos expressivos ao longo do tempo – muitas vezes superando o desempenho das grandes empresas da Bolsa.
Muitas small caps atuam em segmentos inovadores ou que estão ganhando relevância, como tecnologia, biotecnologia, energia renovável e e-commerce. Investir dinheiro nessas empresas pode ser uma forma de se posicionar cedo em setores que tendem a ser muito lucrativos no futuro.
Ao contrário das grandes multinacionais, muitas small caps têm atuação mais voltada para o mercado interno. Isso ajuda a reduzir o peso e a influência dos fatores externos na performance do negócio, fazendo com que não sejam tão suscetíveis a crises globais e oscilações cambiais.
Empresas menores e promissoras costumam chamar a atenção de grandes corporações, podendo se tornar alvo de fusões e aquisições. Quando isso acontece, o valor das ações tende a disparar, trazendo ganhos expressivos para os investidores que já estavam posicionados antes da transação.
As small caps costumam ter uma capitalização de mercado menor, o que reflete no preço de suas ações. Com isso, elas podem ser negociadas a valores mais baixos em comparação com as gigantes da Bolsa de Valores, permitindo ao investidor fazer uma compra maior e aumentar suas chances de obter ganhos futuros ainda mais altos.
Investir em small caps pode trazer diversas oportunidades de crescimento, mas exige cautela. Avaliar cuidadosamente os riscos envolvidos é fundamental para decidir se esse tipo de investimento é adequado para o seu perfil e objetivos financeiros.
Confira alguns dos principais riscos.
As small caps costumam ter um volume de negociação menor em relação às ações das grandes empresas. É a chamada baixa liquidez. Na prática, significa que o investidor pode encontrar maior dificuldade para comprar ou vender esse tipo de ação.
Isso pode ser um desafio para quem deseja realizar transações ágeis e em prazos curtos ou com grandes volumes de ações.
Small caps em geral atuam em setores emergentes ou em fases iniciais de desenvolvimento, o que pode torná-las vulneráveis a mudanças inesperadas no mercado, na economia ou até mesmo em sua própria estrutura interna. Isso acontece porque elas ainda não estão consolidadas no mercado e dependem mais de empréstimos e financiamentos para crescer.
As small caps, por sua natureza, tendem a ser mais voláteis e oscilar rapidamente, com intensas variações de preço em períodos curtos – às vezes, em um único dia. Isso ocorre em razão de sua baixa liquidez ou até por eventos externos que afetam diretamente esses negócios. Para investidores menos tolerantes ao risco, a volatilidade pode ser desconfortável.
Devido ao seu tamanho e menor visibilidade no mercado, as small caps tendem a ter uma precificação mais demorada. Na prática, significa que pode levar mais tempo para que o valor justo das ações se reflita no preço de mercado, impactando na possibilidade de se obter lucros rápidos ou diminuir perdas.
Empresas de menor porte costumam ser menos transparentes em razão dos recursos limitados que as impedem de divulgar informações detalhadas sobre sua saúde financeira e estratégias. A falta de dados pode impedir o investidor de fazer uma boa análise sobre a viabilidade e o futuro da empresa, levando-o a tomar decisões baseadas em dados incompletos ou imprecisos.
Existem diversas formas de investir em small caps. A escolha depende do perfil do investidor e de seus objetivos financeiros. No entanto, três caminhos são os mais comuns:
Uma das maneiras mais tradicionais de investir em small caps é comprando suas ações diretamente na Bolsa de Valores. O processo é semelhante à aquisição de qualquer outra ação.
Os fundos de investimento em ações, especialmente aqueles focados em small caps, são uma alternativa interessante para quem não quer fazer tudo sozinho e prefere terceirizar o trabalho.
Nessa modalidade, um especialista analisa o mercado, identifica as melhores oportunidades e escolhe em quais ações investir, formando um fundo. Esse fundo é formado por diferentes investidores, cujo montante é aplicado em um portfólio diversificado de empresas menores. Assim o risco individual de cada investidor se reduz, que tem facilitado o acesso a investimentos que poderiam ser mais complexos para um investidor iniciante.
Além disso, não é necessário que o investidor se cadastre diretamente para operar na Bolsa.
Os ETFs (Exchange Traded Funds) de small caps são fundos negociados na Bolsa de Valores que seguem a performance de um grupo de empresas desse tipo, reunidas em um índice. Quando a pessoa investe em ETF, ela adquire uma única cota que representa um conjunto de ações de diversas small caps. Isso possibilita uma diversificação automática, evitando a dependência dos resultados de uma única empresa.
Em resumo: o investidor compra uma única cota e leva um conjunto de ações de empresas diferentes – no caso, todas small caps. O fundo, portanto, irá valorizar de acordo com o desempenho de um conjunto de negócios.
Trata-se de uma modalidade diferente da compra direta de ações, em que o investidor precisa adquirir papel por papel para compor sua carteira. No ETF, o investidor compra uma carteira pronta, que já vem formada por um conjunto de ativos diferentes.
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