Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens...
Empréstimo pessoal para autônomo no carnê: detalhes, vantagens e pontos de atençãoData de publicação 21 de novembro de 20245 minutos de leitura
Atualizado em: 29 de abril de 2024
Categoria CréditoTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
Como funciona o cheque especial? Quem tem acesso a essa linha de crédito disponível em sua conta corrente precisa, antes de começar a utilizá-la, entender exatamente seu funcionamento.
Por isso, neste artigo, a Serasa explica tudo sobre o cheque especial: o que é, como funciona, quais as taxas, as vantagens, os riscos e, ainda, como usar este recurso com responsabilidade.
Cheque especial é um tipo de crédito pré-aprovado disponibilizado a alguns consumidores diretamente na conta corrente. É o famoso “limite bancário”, aquele valor “a mais” que aparece disponível para uso extrato.
Como qualquer outra modalidade de crédito, conta com juros, além de outras taxas quando utilizado, como IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
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O cheque especial funciona como um empréstimo pré-aprovado disponibilizado pelo banco diretamente na conta do consumidor, para que seja utilizado a qualquer momento.
Cada instituição financeira é livre para decidir quais os critérios para concessão deste tipo de crédito para seus clientes e qual valor ficará disponível para utilização automática.
Geralmente, são consideradas informações como renda mensal movimentada na conta, histórico de pagamentos, tempo de abertura da conta.
Outro fator que é variável é se o banco oferece utilização gratuita do cheque especial por alguns dias ou não – prática recorrente para 10 dias, por exemplo – cobrando apenas o IOF.
Além do valor dos juros aplicados, que também varia, desde que respeitando o teto de 8% ao mês definido em 2020 pelo Banco Central.
É por isso que mesmo consumidores que tenham conta no mesmo banco, têm taxas de juros diferentes aplicadas ao cheque especial.
Segundo o Banco Central, a instituição financeira também pode tomar a iniciativa de alterar o limite do cheque especial de seus clientes, mas para isso, deve obedecer a duas regras:
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Imagine que um correntista de um banco tenha saldo de R$200 em sua conta. Se ele fizer uma compra de R$600 no débito e tiver limite de cheque especial de R$800, usará R$400 do cheque especial (metade do total) para realizar a compra.
Nesse momento, o extrato bancário dele mostrará saldo de –R$400 e ele ainda terá à disposição R$ 400 do cheque especial para utilização futura (limite).
Nesse caso, será preciso devolver ao banco esse dinheiro utilizado o mais rápido possível. Se o cliente tiver direito de usar o cheque especial sem juros por alguns dias, pode aproveitar esse benefício e devolver antes que o prazo vença.
Assim, quando qualquer remuneração for depositada na conta, ela será automaticamente utilizada para cobrir o valor utilizado no cheque especial, somando as tarifas, impostos e juros aplicáveis pelos dias de utilização.
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O cheque especial é um recurso que deve ser utilizado, sobretudo, para emergências e por pouco tempo.
Para quem precisa utilizar o dinheiro por longos períodos, é indicado procurar outras opções de crédito, com pagamento parcelado e juros menores.
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O cheque especial é uma modalidade de crédito considerada cara porque o banco cede esse crédito sem pedir nenhuma garantia. Nesse caso, é preciso negociar as condições com o banco e assinar um contrato para ter limite de cheque especial disponível.
Em abril de 2024, segundo levantamento do Procon-SP, os juros médios do cheque especial praticados pelos grandes bancos no Brasil foram de 7,96% ao mês, ou 150,56% ao ano (ainda elevado quando comparado a modalidades como empréstimo com garantia de imovel, por exemplo, que pode ter taxas de 1,05% ao mês).
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Quem já está no cheque especial e quer deixar de utilizar essa linha de crédito pode:
Além de fugir do cheque especial, é importante não voltar a ele em caso de desequilíbrio financeiro. Assim, é hora de cuidar das contas mais de perto. Planilhas ou aplicativos de controle financeiro contribuem para isso.
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O mercado de crédito oferece várias opções de empréstimo, muitas delas com juros menores que os do cheque especial.
Assim, vale pesquisar outras modalidades e, se encontrar uma com juros mais baixos, contratar e quitar o cheque especial, ficando apenas com a parcela do empréstimo.
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