Número do cartão de crédito: o que é, como consultar e medidas...
Número do cartão de crédito: o que é, como consultar e medidas de segurançaData de publicação 21 de novembro de 20244 minutos de leitura
Atualizado em: 17 de setembro de 2024
Categoria Educação financeiraTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
O Pix trouxe mais agilidade para os pagamentos, mas exige muita atenção – afinal, a transferência de dinheiro é instantânea. Existe um mecanismo oficial de devolução do Pix, mas ele foi criado para casos em que o usuário sofreu um golpe, e não para erros cometidos pela pessoa que enviou.
Conheça a orientação do Banco Central para estes casos e entenda em detalhes o que pode ser feito para resolver a dúvida “fiz um Pix errado, e agora?”.
Vale relembrar que o Pix, um sistema gratuito de pagamentos instantâneos, foi lançado pelo Banco Central em novembro de 2020 e hoje já é o meio de pagamento mais popular do Brasil. A implementação desse sistema não foi uma iniciativa isolada, mas faz parte de um projeto amplo para a modernização do sistema financeiro, o Open Banking.
O Pix permite que usuários cadastrem chaves pessoais junto a diversas instituições financeiras. Existem quatro formatos de chave Pix: CPF (ou CNPJ), e-mail, celular ou chave aleatória, além da possibilidade de gerar um QR Code.
Para realizar um pagamento, basta informar a chave da pessoa que vai receber e o valor a ser enviado, tudo de forma online. Isso evita a necessidade de passar tantos dados, o que torna a operação mais rápida e segura. Em menos de 10 segundos a transferência é efetivada e o dinheiro chega ao destinatário. Além da transferência de dinheiro entre pessoas, o Pix hoje também é usado no pagamento de boletos online e no comércio.
Por ser tão prático, o Pix exige atenção extra ao fazer a transação. Se a chave Pix for digitada com alguma informação errada, o dinheiro pode cair automaticamente na conta de outra pessoa ao fazer o Pix Automático. Teoricamente, isso é irreversível. De acordo com o Banco Central, não há como pedir o estorno de um Pix por meio de uma ferramenta oficial quando o erro foi do usuário.
A orientação é tentar reaver o valor com a pessoa que recebeu, mas esse retorno não é garantido. Apesar de não existir normas do Banco Central sobre devolução de dinheiro no caso de enganos, ficar com a quantia de forma indevida pode se enquadrar em apropriação indébita, de acordo com o Código Penal.
Sim, para estes casos existe um procedimento oficial. Se uma pessoa enviou um Pix a um destinatário e depois percebeu que foi vítima de fraude, é possível acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado pelo Banco Central.
A ferramenta, entretanto, não assegura que o dinheiro será de fato devolvido. O MED também pode ser usado em casos de falha operacional do sistema – quando uma transação é realizada em duplicidade, por exemplo. Entretanto, este mecanismo não pode ser acionado no caso de uma desatenção cometida pela pessoa que enviou.
Se desconfiar que foi vítima de fraude depois de fazer um Pix, entre em contato com o seu banco. O MED pode ser acionado até 80 dias depois da operação.
A sua instituição irá entrar em contato com o banco do suposto golpista.
O valor será bloqueado na conta do suposto golpista.
Os bancos têm até sete dias corridos para analisar o caso.
Se o golpe for constatado, o valor será devolvido à vítima em até 96 horas depois da análise.
Se a fraude não for confirmada, o valor é liberado ao recebedor.
Para quem está do outro lado e recebe um Pix indevidamente, é muito fácil resolver a situação. Basta acessar o botão “Devolver”, presente na área Pix dos aplicativos de banco.
É importante devolver a quantia sempre por meio dessa funcionalidade, e não fazer outro Pix. Isso evita cair em golpes em que a pessoa solicita a devolução para outra chave Pix e ao mesmo tempo abre um processo de MED para estornar o valor, alegando fraude.
A melhor maneira de não precisar reaver um Pix errado é mesmo a prevenção. Considerando que os processos para pedir a devolução do valor não garantem de fato o dinheiro de volta, é preciso fazer as operações sempre com bastante atenção.
Com a popularização do Pix, ficou ainda mais prático organizar toda a vida financeira a partir do celular. O uso de uma carteira digital facilita ainda mais essa gestão.
A Carteira Digital Serasa permite pagar contas on-line em um só lugar, de forma fácil, prática, rápida e segura. Com ela é possível fazer recargas de celular, organizar as contas, pagar acordos do Serasa Limpa Nome, consultar e quitar débitos de veículo com opções de parcelamento.
Data de publicação 21 de novembro de 20244 minutos de leitura
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Data de publicação 18 de novembro de 202411 minutos de leitura