Pesquisa Finanças Infantis
Um estudo inédito da Serasa sobre os hábitos dos pais e mães em relação a finanças e seus filhos.
O estudo levantou informações sobre:
Percepções dos pais sobre educação financeira para crianças.
Relação dos pais e filhos com a mesada e o dinheiro no dia a dia.
Hábitos de investimento de pais e mães para os seus filhos.
Hábitos de investimento e planejamento financeiro dos pais por classe social.
Finanças para os Filhos: Dinheiro é Coisa de Adulto?
Outubro/23
Embora seja uma instituição familiar brasileira e uma ferramenta de educação financeira, 61% dos pais não proporcionam mesada aos filhos.
É o que aponta a pesquisa “Finanças para os Filhos: Dinheiro é Coisa de Adulto?”, realizada pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box para marcar a passagem do Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro.
Educação financeira infantil:
Nem sempre os pais conseguem colocar em prática os ensinamentos que tentam transmitir aos filhos.
85% dos pais e mães entrevistados afirmaram que ensinam aos filhos a importância de ter uma vida financeira saudável, mas cerca de 67% já tiveram o nome sujo e 66% já atrasaram o pagamento de contas básicas.Metade dos pais afirma ter controle das finanças pessoais.
Cerca de 50% dos pais e mães disseram que fazem um planejamento financeiro frequentemente, comparando gastos e renda.Escola e Internet são considerados meios importantes para disseminar educação financeira.
68% dos pais e mães consideram a escola como fundamental para ensinar os filhos sobre educação financeira e 65% acreditam que a Internet também é um canal importante. Apesar disso, 56% dos pais e mães disseram que a escola não ensina educação financeira aos filhos.A maioria dos pais pretende investir para os filhos.
51% dos pais e mães ainda não fazem nenhum tipo de investimento para os filhos, mas pretendem fazer isso no futuro.
Mesada:
Mesada é vista como meio de ensinar as crianças a lidarem com dinheiro.
Os pais e mães se dividem entre os que dão mesada (51%) e os que não dão (49%). Para aqueles que dão, o principal motivo tem caráter educacional, de ensinar os filhos a lidarem com o próprio dinheiro e terem autonomia. Para aqueles que não dão, a principal justificativa é ensinar aos filhos a importância de trabalhar para ganhar seu próprio dinheiro, ou considerarem os filhos ainda muito novos.A maior parte dos pais começam a dar mesada para os filhos entre 5 e 7 anos.
Para as crianças que possuem mesada, 47% começaram a receber entre 5 e 7 anos, enquanto 32% passaram a contar com esse recurso com 8 a 13 anos. 14% já recebiam antes dos 5 anos de idade. A frequência mais comum é a mensal (para 64% dos entrevistados).O valor da mesada tende a ser maior para filhos com mais idade.
Pais com filhos entre 16 e 17 anos têm costume de dar uma mesada com valor maior.Dinheiro em cédula é a principal forma de pagamento.
A principal forma de pagamento da mesada é o dinheiro físico (59%), seguido por conta digital infantil (11%) e cartão de débito em nome do filho (9%).
Mães X Pais:
Mães têm comportamento de investimento mais conservador.
As mães tendem a fazer investimentos mais conservadores do que os pais. Enquanto 61% das não investidoras afirmaram que investiriam em uma conta poupança para os filhos, apenas 45% dos pais consideraram essa opção. Por outro lado, 23% dos pais afirmaram que investiriam em renda variável, enquanto apenas 14% das mulheres disseram o mesmo.Pais acreditam mais no poder de influência (negativa ou positiva) da Internet sobre o comportamento financeiro dos filhos.
69% dos pais acreditam que a Internet pode ser um lugar para ensinar os filhos sobre finanças. Apenas 62% das mães pensam o mesmo. 48% dos homens declararam que não gostam que seus filhos acompanhem influenciadores, pois eles incentivam o consumismo. 44% das mulheres têm a mesma visão.
Hábitos por classes:
Classes A e B investem mais para os filhos e diversificam mais seus investimentos.
As classes AB já têm o hábito de investir para os filhos, e apesar de a poupança ainda ser predominante, há uma diversidade maior de produtos financeiros como previdência privada, investimentos em renda fixa e renda variável. Já as classes C e DE têm maior tendência a escolher investimentos como poupança e contas digitais, o que revela a importância de democratizar conhecimento sobre educação financeira e opções de investimentos.Pais mais ricos fazem mais cursos de educação financeira.
Os pais pertencentes às classes mais ricas fazem mais cursos sobre educação financeira em relação às classes C e DE. Isso ajuda a explicar a maior diversificação de investimentos nas classes A e B.
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Baixe o release com informações exclusivas sobre o estudo. Se precisar, entre em contato com a assessoria de imprensa da Serasa pelo e-mail serasa@grupovirta.com.br ou ligue para (11) 3894-2424 ou (11) 3894-4401.