Calcular saldo devedor: guia completo para entender e gerencia...
Calcular saldo devedor: guia completo para entender e gerenciar suas dívidasData de publicação 21 de novembro de 20245 minutos de leitura
Atualizado em: 28 de março de 2024
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
No contexto financeiro, a ação de cobrança representa um mecanismo legal utilizado quando um devedor não cumpre com suas obrigações financeiras, como o pagamento de um empréstimo, contrato ou acordo comercial.
Nesse cenário, o credor, que é a parte a quem o valor é devido, busca a recuperação do montante pendente. Esse processo é iniciado por meio de uma notificação ao devedor, alertando sobre a inadimplência e concedendo a oportunidade de regularizar a situação antes da tomada de medidas judiciais.
Ao ingressar com uma ação de cobrança, o credor busca reaver o valor devido, podendo incluir não apenas o principal, mas também juros e eventuais custos legais.
O devedor, por sua vez, é notificado da ação e tem a oportunidade de apresentar sua defesa. O objetivo final é obter uma decisão judicial que estabeleça a obrigação do devedor em quitar a dívida. Caso o devedor não cumpra a decisão, medidas adicionais podem ser tomadas, como penhoras de bens ou bloqueios de contas bancárias.
Essa ferramenta legal, embora necessária em muitos casos, destaca a importância de uma abordagem cautelosa nas transações financeiras e reforça a necessidade de comunicação eficaz entre as partes para evitar litígios e buscar soluções antes que a situação chegue a esse ponto.
A ação de cobrança extrajudicial representa uma abordagem prévia à esfera judicial na recuperação de valores devidos. Nesse contexto, o credor, em vez de recorrer diretamente aos tribunais, busca resolver a inadimplência por meio de medidas extrajudiciais, como notificações, acordos e negociações diretas.
A principal característica desse processo é a tentativa de solucionar a questão sem a necessidade de intervenção judicial imediata. O credor, muitas vezes representado por uma empresa de cobrança ou advogados especializados, envia comunicações ao devedor alertando sobre a inadimplência e buscando uma solução amigável.
A ação de cobrança extrajudicial pode envolver propostas de renegociação, estabelecimento de prazos para pagamento ou até mesmo a busca de um acordo que atenda ambas as partes. Essa abordagem visa evitar os custos e a morosidade inerentes aos processos judiciais, promovendo uma resolução mais rápida e eficiente.
É importante destacar que, embora a ação de cobrança extrajudicial busque evitar litígios judiciais, a possibilidade de recorrer à esfera judicial permanece uma opção caso as tentativas de resolução amigável não tenham sucesso. Essa abordagem destaca a importância da comunicação aberta e da busca por soluções consensuais na resolução de questões financeiras.
Leia também | Campanha Limpa Nome da Serasa: como negociar dívidas
Uma vez ingressada a ação de cobrança, o devedor é citado e tem um prazo para apresentar defesa. Caso não a apresente, o juiz pode julgar o processo à revelia, ou seja, sem a participação do devedor.
É necessário haver provas documentais, como contratos, notas fiscais, recibos, entre outros, que comprovem a existência da dívida e seu valor.
Se o juiz julgar procedente a ação de cobrança, o devedor será condenado a pagar a dívida e eventuais juros e correções monetárias. Ainda precisará arcar com os custos judiciais e honorários advocatícios. Caso o devedor não pague a dívida voluntariamente, o credor poderá requerer a penhora de bens ou valores em contas bancárias para garantir o pagamento da dívida.
Essa ação passa por todos os trâmites jurídicos comuns, com audiências e obtenção de provas, portanto geralmente é um processo custoso e demorado.
Embora a ação de cobrança seja uma ferramenta importante para garantir o cumprimento de obrigações financeiras e evitar prejuízos aos credores, é fundamental que seja utilizada de forma responsável e consciente. É muito importante respeitar os direitos do devedor e buscar soluções amigáveis sempre que possível.
Leia também | Saiba o que é cobrança indevida e qual a importância de resolver o problema
Na ação de cobrança, o credor precisa de comprovar a existência da dívida e seu montante, permitindo ao devedor a oportunidade de apresentar defesa. Em caso de julgamento favorável ao credor, o devedor é obrigado a saldar a dívida e seus encargos. Caso a quitação voluntária não ocorra, o credor tem a prerrogativa de requerer a penhora de bens ou valores do devedor como forma de assegurar o pagamento.
No âmbito da execução judicial, surge o conceito de título executivo, documento investido de valor executivo que, por si só, constitui uma prova pré-constituída da existência e do valor da dívida. Exemplos desses títulos incluem cheques, notas promissórias, duplicatas, entre outros.
Quando o devedor omite o pagamento relacionado a um título executivo, o credor pode dar início a uma execução judicial para garantir a quitação da dívida. Nesse cenário, não é necessário instaurar uma ação de cobrança, uma vez que o título em si já constitui prova pré-constituída da obrigação pendente.
Em resumo, a ação de cobrança é acionada quando não há um título executivo e é imperativo evidenciar a existência da dívida e seu valor. Por outro lado, o título executivo dispensa a necessidade de comprovação, permitindo sua execução direta. Ambos os instrumentos desempenham papéis essenciais no asseguramento do recebimento de dívidas, proporcionando às partes envolvidas ferramentas legais adequadas para a resolução de conflitos financeiros.
Embora tenham finalidades semelhantes, que é o recebimento da dívida, há diferenças importantes entre a ação de cobrança e a ação monitória.
A ação de cobrança é uma medida judicial que pode ser movida pelo credor contra o devedor quando este não cumpre suas obrigações financeiras.
A ação monitória é um procedimento especial e mais rápido de cobrança. É como se fosse um atalho. O credor tem um documento que não é título executivo, como um contrato, e-mail, conversa de WhatsApp. Então, ele não precisa comprovar a existência da dívida; é necessário apenas o reconhecimento do juiz de que a dívida existe.
Esse documento é apresentado ao juiz, que notifica o devedor para que pague a dívida no prazo de 15 dias. Caso o devedor não pague no prazo, a ação monitória é convertida em ação de cobrança, e o credor deve comprovar a existência da dívida e seu valor.
Leia também | Carta de cobrança: o que é e o que fazer quando receber uma
Evitar uma ação de cobrança requer uma abordagem proativa na gestão financeira e na comunicação com credores. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar a prevenir esse cenário:
Planejamento financeiro
Manter um planejamento financeiro sólido é essencial, antecipando despesas e garantindo recursos para cumprir compromissos.
Negociação antecipada
Caso haja dificuldades financeiras, o consumidor deve buscar negociar antecipadamente com credores. Muitas vezes, eles estarão dispostos a ajustar prazos ou condições de pagamento.
Comunicação transparente
Manter uma comunicação transparente com credores é fundamental. Se o consumidor perceber que terá dificuldades em cumprir um compromisso, deve informá-los antecipadamente.
Renegociação de dívidas
Se necessário, o consumidor deve explorar a possibilidade de renegociar termos de dívidas. Algumas instituições financeiras oferecem programas de renegociação para facilitar o pagamento.
Uso responsável de crédito
O consumidor deve evitar o endividamento excessivo e utilizar o crédito de maneira responsável, considerando sua capacidade de pagamento.
Acompanhamento de finanças pessoais
Fazer um acompanhamento regular das finanças pessoais é crucial, identificando padrões de gastos e tomando medidas preventivas.
Conhecimento de direitos
O consumidor deve estar ciente de seus direitos. Conhecer as regras e prazos relacionados a ações de cobrança permite que aja de maneira informada.
Contratos claros
Os contratos devem ser claros sobre termos e condições. Isso ajuda a evitar mal-entendidos que podem levar a disputas legais.
Assessoria financeira
Ao enfrentar desafios significativos, a busca por aconselhamento financeiro profissional pode ser benéfica, proporcionando orientação especializada.
O Serasa Limpa Nome é um serviço oferecido pela Serasa para ajudar consumidores a regularizar suas dívidas. Na plataforma, os consumidores têm a oportunidade de negociar e quitar suas dívidas diretamente com os credores, muitas vezes obtendo condições especiais e descontos.
Pelo Serasa Limpa Nome você consulta suas dívidas e pode conseguir até 90% de desconto para quitar os débitos. O serviço é gratuito e pode ser feito em apenas 3 minutos nos canais oficiais da Serasa: site, app (iOS e Android) ou WhatsApp (11) 99575-2096.
Siga o passo a passo:
Data de publicação 21 de novembro de 20245 minutos de leitura
Data de publicação 21 de novembro de 20244 minutos de leitura
Data de publicação 18 de novembro de 20249 minutos de leitura