Calcular saldo devedor: guia completo para entender e gerencia...
Calcular saldo devedor: guia completo para entender e gerenciar suas dívidasData de publicação 21 de novembro de 20245 minutos de leitura
Publicado em: 21 de dezembro de 2023
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Dívida de faculdade caduca? Esse é um tema sensível, que impacta milhares de estudantes e ex-alunos de universidade particular. A questão da prescrição de débitos educacionais tem sido um debate constante no cenário financeiro do país.
Estudantes que contraíram empréstimos e financiamentos para custear os estudos e ficaram inadimplentes enfrentam a preocupação do que acontece com as dívidas com o passar do tempo.
Nesse cenário, surge a preocupação sobre os prazos legais para a prescrição desses débitos, gerando debates e questionamentos sobre as implicações financeiras da inadimplência.
No Brasil, a legislação estabelece prazos de prescrição para diversas situações, incluindo as dívidas de faculdade. A prescrição é o término do prazo para que o credor busque judicialmente a cobrança de um débito. No caso das dívidas universitárias, há especificidades que devem ser compreendidas pelos estudantes e ex-alunos.
As dívidas relacionadas a mensalidades universitárias têm um prazo de prescrição de cinco anos, contados a partir do vencimento de cada parcela. Isso significa que o credor (no caso a instituição de ensino) tem até esse período para entrar com uma ação judicial para cobrar o débito. Caso o prazo de prescrição expire, o devedor não pode mais ser acionado na Justiça para o pagamento daquela dívida em questão.
É importante ressaltar que a prescrição não extingue a dívida, ela apenas impede que o credor faça a cobrança judicialmente. Assim, a dívida ainda existe legalmente, mas perde a força de ser cobrada por meio de um processo legal após o prazo prescricional.
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Os empréstimos estudantis e financiamentos universitários são recursos fundamentais para viabilizar o acesso à educação superior no Brasil. Existem diferentes modalidades de apoio financeiro destinadas a estudantes que buscam cursar uma graduação ou pós-graduação, seja em instituições públicas ou privadas.
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e o Programa Universidade para Todos (Prouni) são dois dos principais programas do governo brasileiro voltados para o financiamento educacional.
O FIES oferece financiamento a juros baixos para estudantes de baixa renda que desejam ingressar em instituições privadas de ensino superior. Com o FIES, o aluno financia parte ou a totalidade das mensalidades do curso e começa a quitar o financiamento após a conclusão dos estudos.
Por sua vez, o Prouni disponibiliza bolsas de estudo integrais ou parciais em instituições privadas, contemplando estudantes de baixa renda que se destacaram no Ensino Médio. Essas bolsas são subsidiadas pelo governo e permitem o acesso a cursos superiores sem custos ou com descontos expressivos nas mensalidades.
Além dos programas governamentais, algumas instituições financeiras oferecem linhas de crédito específicas para estudantes universitários, com condições variadas de pagamento e taxas de juros. Esses empréstimos podem ser uma opção para quem não se enquadra nos critérios do FIES ou do Prouni e precisa de suporte financeiro para custear os estudos.
O impacto das dívidas estudantis no orçamento pós-formatura é um fator crucial que afeta a vida financeira dos graduados. As expectativas salariais e de carreira muitas vezes confrontam a realidade do mercado de trabalho, e as dívidas podem se tornar uma carga considerável nesse cenário.
Salários iniciais e parcelas das dívidas: em muitos casos, os salários iniciais dos graduados não são suficientes para cobrir as despesas básicas e o pagamento das dívidas estudantis. Parcelas altas podem consumir grande parte do salário, tornando difícil equilibrar o orçamento.
Impacto na qualidade de vida: a necessidade de alocar uma grande porção do salário para o pagamento das dívidas pode limitar as opções de moradia, lazer, investimentos futuros e até mesmo a capacidade de criar uma reserva financeira.
Restrições financeiras: o comprometimento com o pagamento das dívidas pode limitar as oportunidades de busca por novos estudos, cursos de especialização ou aquisição de bens, gerando restrições financeiras significativas.
Efeito nas escolhas profissionais: o peso das dívidas pode influenciar as escolhas profissionais dos graduados. Muitas vezes, a prioridade é encontrar empregos que ofereçam uma remuneração mais alta, mesmo que não estejam alinhados com seus interesses ou áreas de estudo.
Atraso em marcos financeiros: o pagamento das dívidas pode adiar marcos financeiros importantes, como a compra de uma casa, investimentos de longo prazo ou a constituição de uma reserva financeira, impactando o planejamento futuro.
Estresse financeiro e mental: a preocupação constante com o pagamento das dívidas pode gerar estresse financeiro e emocional, afetando negativamente a saúde mental e o bem-estar geral do indivíduo.
A análise cuidadosa do impacto financeiro das dívidas estudantis é fundamental para os graduados, permitindo um planejamento financeiro mais realista e estratégico para lidar com esse compromisso financeiro pós-formatura.
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Aqui estão alguns passos importantes para ajudar a quitar dívidas com faculdades:
Levantamento da dívida: o primeiro passo consiste em obter informações detalhadas sobre a dívida. Solicite à faculdade ou ao banco um extrato completo que inclua os valores devidos, juros acumulados e possíveis pendências.
Negociação de juros: o próximo passo é entrar em contato com a instituição educacional ou banco para negociar juros ou multas. Em alguns casos, é possível renegociar esses valores, especialmente se houver disposição para pagar uma quantia maior que o valor devido.
Opções de parcelamento: verifique se a faculdade ou a instituição financeira oferece opções de parcelamento da dívida. Muitos estabelecimentos estão dispostos a estabelecer planos de pagamento flexíveis para ajudar os alunos a quitar as dívidas de forma mais acessível.
Busca por descontos ou benefícios: busque programas de perdão de dívidas ou bolsas de estudos disponíveis, com possibilidade de obter descontos.
Estabelecimento de acordo formal: após negociar os termos, feche o acordo por escrito que detalhe as condições do pagamento, incluindo parcelas, prazos e quaisquer compromissos extras acordados com a instituição.
Acompanhamento regular: mantenha um registro detalhado de cada pagamento realizado e acompanhe regularmente o saldo devedor para garantir que esteja diminuindo de acordo com o plano acordado.
Cumprimento do acordo: é fundamental cumprir rigorosamente o acordo estabelecido, realizando os pagamentos conforme combinado. Isso ajuda a manter uma boa relação com a instituição e a reconstruir a credibilidade financeira.
Contato com a ouvidoria ou órgão regulador: se houver dificuldades ou desentendimentos durante o processo de negociação ou pagamento, o contato com a ouvidoria da instituição ou com os órgãos reguladores pode oferecer assistência.
Cada situação é única, e as políticas podem variar entre instituições. A comunicação aberta e a busca por soluções mútuas são fundamentais para resolver dívidas educacionais de forma eficaz.
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