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Calcular saldo devedor: guia completo para entender e gerenciar suas dívidasData de publicação 21 de novembro de 20245 minutos de leitura
Atualizado em: 13 de novembro de 2023
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é um dos financiamentos mais importantes do país, pois ajuda milhares de estudantes a realizar o sonho da graduação. Neste artigo explicamos por que o fiador FIES é tão importante.
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O fiador FIES garante o pagamento das parcelas do financiamento caso o aluno não consiga pagar. Ele é requerido em duas situações: quando o estudante opta pela fiança convencional ou pela fiança solidária. Confira as diferenças:
De acordo com as regras do FIES, quem opta pela fiança convencional deve apresentar no mínimo um e no máximo dois fiadores para assinar o contrato. Além disso, a renda do fiador ou dos dois fiadores deve ser pelo menos o dobro da mensalidade da faculdade, considerando os descontos e a pontualidade oferecidos pela instituição.
Por exemplo: se a mensalidade é de R$1.000,00 e a faculdade oferece desconto de R$50,00 para quem paga até o quinto dia útil do mês, o fiador deve ter renda mensal de pelo menos R$1900,00, ou seja, duas vezes o valor da mensalidade de R$950,00.
A fiança solidária funciona assim: o estudante forma um grupo de 3 a 5 participantes do FIES e esse alunos serão fiadores entre si. Ou seja, se alguém deixar de pagar o financiamento, os demais assumem a responsabilidade. Nesse tipo de fiança não é necessário comprovar rendimentos e os alunos devem obrigatoriamente estudar na mesma faculdade e no mesmo local em que o curso é oferecido.
Além disso, o contrato deve ser feito em uma mesma agência bancária. Estudantes que pertencem à mesma família, por exemplo dois irmãos ou até mesmo primos, e estudantes que já participam de outro grupo de fiança solidária do FIES não podem participar da fiança solidária.
Segundo informações do site do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), o fiador FIES é exigido na contratação do financiamento. No entanto, há alguns casos em que ele é dispensado. Confira quem não precisa de fiador no FIES:
Some todas as rendas mensais da família (antes dos descontos e impostos) e divida pelo número de pessoas da casa. Se o valor total for de até um salário mínimo e meio, ou seja, R$1.941,00, o aluno não terá de apresentar fiador para o FIES.
Além dos fiadores, existe a opção de se recorrer ao Fundo Garantidor, criado pelo Ministério da Educação (MEC). As faculdades e universidades colaboram com 10% a 25% dos recebíveis. O fundo é destinado a famílias com renda bruta per capita de até 1,5 salário mínimo por mês. As famílias do Cadastro Único também são aceitas. Veja um exemplo de quem pode participar do Fundo Garantidor:
Jéssica tem 22 anos. Ela mora com o pai, a mãe e 3 irmãos. Apenas o pai trabalha e recebe R$2.000,00 por mês. Para saber se ela tem direito a participar do Fundo Garantidor e calcular a renda per capita da família, será necessário dividir o salário do pai por 6, número de pessoas da casa.
O valor será R$333,33, ou seja, abaixo do salário mínimo vigente. Nesse caso, Jéssica pode contratar o FIES pelo Fundo Garantidor.
Em primeiro lugar, o estudante pode ver no seu núcleo familiar se alguém aceita ser fiador FIES. Pai e mãe podem ser fiadores, desde que não tenham dívidas com crédito educativo.
Outra dica é tentar pela faculdade. Confira as vantagens que a faculdade ou universidade oferece para quem opta pelo financiamento.
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Depois disso será necessário comparecer a uma agência bancária credenciada e formalizar a contratação do financiamento. O fiador deve ir junto e comprovar a documentação antes de assinar toda a papelada.
A melhor dica é escolher uma pessoa que ganhe duas vezes mais o valor da mensalidade da faculdade. Também é importante não ter dívidas. Confira outras dicas:
A melhor forma de organizar as finanças é por meio de planejamento financeiro. Antes mesmo de se decidir por um financiamento, seja ele estudantil ou não, é preciso saber se existe condição financeira para assumi-lo quando chegar a hora de começar a pagá-lo.
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