Como pagar vários boletos de uma vez? É possível?
Como pagar vários boletos de uma vez? É possível?Data de publicação 22 de novembro de 202411 minutos de leitura
Atualizado em: 22 de abril de 2024
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
O que é dívida líquida e como calcular este indicador tem sido uma questão cada vez mais relevante no cenário econômico atual. A dívida líquida é um indicador financeiro fundamental que fornece insights sobre a saúde financeira de uma empresa ou país. Em termos simples, a dívida líquida é calculada subtraindo o total de dívidas de uma entidade pelo valor de seus ativos líquidos.
No contexto empresarial, a dívida líquida é uma medida importante para avaliar a capacidade de uma empresa de honrar suas obrigações financeiras de curto e longo prazo. É uma métrica que os investidores, analistas e credores consideram atentamente ao avaliar o desempenho financeiro de uma empresa e sua capacidade de suportar a dívida.
Entender o conceito de dívida líquida e como calcular esse indicador é essencial para tomar decisões financeiras informadas e estratégicas. Vamos explorar mais sobre esse tema e sua importância no contexto econômico atual.
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A dívida líquida é um indicador crucial derivado da subtração das obrigações financeiras totais de uma empresa pelo valor de seus ativos disponíveis. Em termos simples, podemos defini-la como a diferença entre todos os compromissos financeiros pendentes e os recursos financeiros imediatamente disponíveis para liquidá-los.
No ambiente empresarial, a presença de dívida líquida não é necessariamente prejudicial. De fato, a grande maioria das empresas mantém algum nível de endividamento, muitas vezes recorrendo a empréstimos para garantir capital de giro ou financiar projetos de expansão.
Empresas de grande porte, em particular, podem optar por contrair dívidas mesmo possuindo reservas em caixa, aproveitando taxas de juros mais favoráveis oferecidas a grandes instituições. Além disso, obrigações como pagamentos de salários, impostos e contas a fornecedores também são consideradas na composição da dívida líquida.
Endividamento e inadimplência são conceitos diferentes. Uma empresa ou pessoa que contrata um empréstimo automaticamente assume uma dívida, mesmo que pague as parcelas em dia.
A inadimplência ocorre quando o compromisso financeiro deixa de ser cumprido.
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A dívida bruta refere-se ao total de obrigações financeiras de uma empresa ou entidade, sem considerar os ativos disponíveis para liquidá-las. Por outro lado, a dívida líquida é calculada subtraindo os ativos disponíveis, como caixa e equivalentes de caixa, investimentos líquidos de dívida e outros ativos líquidos, do total da dívida bruta.
A principal diferença entre dívida líquida e dívida bruta reside na inclusão de ativos líquidos na fórmula de cálculo da dívida líquida, enquanto a dívida bruta não considera esses ativos. Isso significa que a dívida líquida oferece uma visão mais holística da situação financeira de uma empresa, levando em conta não apenas suas obrigações financeiras, mas também seus recursos disponíveis para gerenciá-las.
Existe um período máximo que o credor tem para cobrar uma dívida por meio de ação judicial. Quando esse prazo expira, ele perde o direito de acionar a Justiça para esse fim. A dívida, portanto, prescreve.
No entanto, ela não deixa de existir. O valor devido continua ativo e até aumenta com a incidência da multa, dos juros e outros encargos. O credor, por sua vez, pode continuar cobrando a quantia devida, porém só poderá fazer isso de forma administrativa, não judicial.
Prescrever, porém, não é a mesma coisa que caducar. Quando uma dívida prescreve não significa que ela também caduca. Trata-se de institutos diferentes que podem provocar alguma confusão, embora estejam relacionados à mesma coisa.
Enquanto a prescrição diz respeito ao período que o credor tem para cobrar a dívida na Justiça, a caducidade se refere ao prazo que os órgãos de restrição ao crédito têm para excluir o nome do devedor de seus registros. Quando isso acontece, o devedor volta a ter o nome limpo, retomando sua vida financeira e a pontuação de crédito.
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Existe um período máximo que o credor tem para cobrar uma dívida por meio de ação judicial. Quando esse prazo expira, ele perde o direito de acionar a Justiça para esse fim. A dívida, portanto, prescreve.
No entanto, ela não deixa de existir. O valor devido continua ativo e até aumenta com a incidência da multa, dos juros e outros encargos. O credor, por sua vez, pode continuar cobrando a quantia devida, porém só poderá fazer isso de forma administrativa, não judicial.
Prescrever, porém, não é a mesma coisa que caducar. Quando uma dívida prescreve não significa que ela também caduca. Trata-se de institutos diferentes que podem provocar alguma confusão, embora estejam relacionados à mesma coisa.
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Vamos considerar uma empresa fictícia chamada ABC Ltda.
A ABC Ltda. possui uma dívida bruta de R$1 milhão, que inclui empréstimos, financiamentos e outros compromissos financeiros. No entanto, a empresa também possui ativos líquidos, como caixa, equivalentes de caixa e investimentos líquidos de dívida, totalizando R$500.000.
Portanto, a dívida líquida da ABC Ltda. é de R$500.000.
Isso significa que, apesar de ter uma dívida bruta significativa, a empresa ainda possui ativos disponíveis para liquidar parte dessa dívida. Esses ativos líquidos podem ser utilizados para gerenciar as obrigações financeiras da empresa e garantir sua estabilidade financeira a longo prazo.
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Conhecer o total da dívida líquida é importante para o planejamento de uma empresa, mas também é uma informação fundamental para quem investe na bolsa de valores.
Em princípio, uma dívida líquida baixa é sinônimo de boa organização financeira, o que traz mais segurança para os investidores. Porém, como comentamos anteriormente, algumas empresas assumem financiamentos para poder investir em expansão, por exemplo, projetando crescimento no médio e longo prazo.
Por isso, investidores ou acionistas de companhias devem observar não só a dívida líquida, mas também os resultados da operação.
A dívida líquida é um dos principais índices de endividamento utilizados pelos analistas do mercado financeiro. Esses dados são divulgados pelas empresas de capital aberto (aquelas que têm ações disponíveis na bolsa de valores) para que os investidores possam avaliar o desempenho da companhia.
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Outra forma de medir o grau de endividamento de uma empresa é aplicar um cálculo que faz uma relação entre o valor da dívida líquida e o do patrimônio líquido.
Como vimos, a dívida líquida representa o valor do endividamento total de uma empresa subtraindo-se as disponibilidades de caixa, equivalentes de caixa e investimentos. O patrimônio líquido é o capital da empresa, a diferença entre o total dos bens (ativo) e as obrigações financeiras (passivo).
A relação entre os dois índices é calculada dividindo-se o valor da dívida líquida pelo patrimônio líquido.
Por exemplo, se uma empresa possui uma dívida líquida de R$500.000 e um patrimônio líquido de R$1 milhão, a relação dívida líquida/patrimônio líquido seria de 0,5. Isso significa que a empresa tem uma dívida líquida equivalente a 50% do seu patrimônio líquido.
Essa métrica é valiosa para investidores, credores e gestores, pois indica o grau de alavancagem financeira da empresa e sua capacidade de absorver riscos associados ao endividamento.
Uma relação mais alta pode sugerir um maior risco financeiro, enquanto uma relação mais baixa pode indicar uma posição financeira mais sólida e menos dependência de financiamento externo.
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Assim como as empresas monitoram e tentam reduzir sua dívida líquida para garantir uma saúde financeira sólida, os indivíduos podem aplicar princípios semelhantes para lidar com suas dívidas pessoais.
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Para negociar online:
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