Como fazer o Pix no celular: guia completo e cuidados
Como fazer o Pix no celular: guia completo e cuidadosData de publicação 21 de novembro de 20244 minutos de leitura
Atualizado em: 12 de novembro de 2024
Categoria Negociar dívidaTempo de leitura: 11 minutosTexto de: Time Serasa
No universo financeiro, as securitizadoras são entidades que desempenham um papel fundamental na transformação de ativos em investimentos negociáveis. Mas o que é securitizadora?
Embora esse termo possa parecer complexo à primeira vista, faz parte de diversos setores da economia, da habitação ao mercado de capitais.
Este artigo trata também, mais especificamente, das securitizadoras de crédito: o que são, como operam e qual seu impacto no cenário financeiro.
Securitizadoras, no universo financeiro, são empresas que atuam como intermediárias entre originadores de ativos (como instituições financeiras, empresas de crédito e até mesmo governos) e investidores que buscam adquirir tais ativos da forma mais em econômica possível.
Securitizadoras atuam no mercado financeiro e transformam, por exemplo, empréstimos, hipotecas, recebíveis de cartão de crédito ou até mesmo contratos de aluguel em títulos financeiros, tornando-os aptos a serem negociados nos mercados de capitais.
Imagine que uma pessoa tenha um empréstimo pessoal no banco ou um financiamento para comprar uma casa. Esses são ativos financeiros que o banco tem, e os pagamentos devem ser feitos regularmente à instituição. Suponha que o banco não queira esperar até que todas as parcelas sejam pagas para recuperar o dinheiro, pois precisa de recursos para emprestar a outras pessoas. É nesse ponto que entra a securitizadora.
Uma securitizadora age como uma intermediária financeira que ajuda o banco a transformar esses empréstimos em títulos ou valores mobiliários. Esses títulos são como pedaços do empréstimo que podem ser comprados por investidores no mercado financeiro. Quando os investidores adquirem esses títulos, estão, na verdade, emprestando dinheiro ao banco. Em troca, recebem pagamentos regulares, que incluem parte do dinheiro pago pelos tomadores de empréstimos, como a pessoa em questão.
Suponha que um consumidor deva R$10.000 em seu empréstimo ao banco. A securitizadora pode transformar isso em um título chamado "Título A". Agora um investidor pode comprar o "Título A" por, digamos, R$1.000. Isso significa que o investidor emprestou R$1.000 ao banco e, em troca, receberá parte dos pagamentos feitos pelos tomadores de empréstimos.
Essa prática ajuda o banco a liberar dinheiro para emprestar a mais pessoas, incentivando a concessão de mais empréstimos, como financiamentos de casas, carros e até cartões de crédito. Ao mesmo tempo, oferece aos investidores a oportunidade de ganhar dinheiro com base nos pagamentos dos empréstimos feitos por pessoas como a do exemplo.
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As operações financeiras das securitizadoras seguem estas etapas:
Coleta empréstimos: primeiro a securitizadora reúne muitos empréstimos diferentes de pessoas e empresas. Esses empréstimos podem ser financiamentos (para comprar casas, carros etc.), empréstimos em geral ou até mesmo dívidas de cartão de crédito.
Faz um pacote: em seguida, a securitizadora coloca todos esses empréstimos em um grande pacote, como um saco cheio de diferentes tipos de doces.
Cria títulos: depois, transforma esse pacote em títulos, que são como pedaços de papel que representam partes desse pacote de empréstimos.
Vende os títulos: a securitizadora vende esses títulos para investidores. É como se eles vendessem esses "doces" para pessoas que desejam investir em empréstimos.
Recebe pagamentos: à medida que as pessoas que pediram empréstimos pagam o dinheiro de volta, a securitizadora recebe esses pagamentos e os distribui para as pessoas que compraram os títulos. Isso é como uma troca de dinheiro.
Acompanha de perto: a securitizadora precisa prestar atenção aos tomadores de empréstimos para ter certeza de que estão pagando corretamente.
Fecha a operação: eventualmente, depois de um tempo, a securitizadora pode encerrar todo o processo e pagar os investidores pela última vez.
A securitizadora, então, consegue transformar esses empréstimos em algo que pode ser vendido a investidores. Isso ajuda os bancos e outras empresas a conseguir dinheiro para emprestar a outras pessoas. Portanto, as securitizadoras desempenham um papel importante na economia, ajudando a trazer movimento ao mercado de crédito e a tornar o dinheiro mais acessível a todos.
A securitização também ajuda as instituições financeiras a reduzir o risco associado aos empréstimos que concedem. Imagine que um banco tenha concedido inúmeros financiamentos a compradores de casas. Existem riscos inerentes a esses empréstimos, como a possibilidade de inadimplência ou flutuações no mercado imobiliário.
No entanto, ao securitizar esses empréstimos, o banco transforma-os em títulos que podem ser vendidos a investidores. Agora, o risco é dividido com esses investidores, e isso permite que as instituições financeiras diversifiquem seus investimentos e reduzam sua exposição a um único conjunto de financiamentos, tornando o negócio mais resistente a choques econômicos e flutuações do mercado.
Além de diminuir riscos, a securitização também é uma maneira eficaz de alocar capital. Para entender isso, considere novamente o exemplo do banco. Se o banco mantiver todos os empréstimos ou financiamentos em seu próprio balanço, isso exigirá uma quantidade significativa de capital para cobrir as possíveis perdas. Esse capital poderia ser usado de maneira mais produtiva em outros aspectos de seus negócios.
Ao securitizar os empréstimos e vendê-los a investidores dispostos a assumir parte do risco, o banco libera capital que pode ser usado para expandir operações, fazer novos empréstimos ou investir em oportunidades mais lucrativas. Essa alocação eficiente de capital beneficia não apenas as instituições financeiras, mas também a economia toda, ao proporcionar mais dinheiro disponível para empréstimos e investimentos.
Os investidores também colhem benefícios significativos da securitização. Aqui estão alguns dos principais benefícios para os investidores:
Diversificação de portfólio: a securitização permite que os investidores diversifiquem seus portfólios. Ao comprar títulos lastreados em ativos de diferentes tipos, os investidores podem espalhar o risco, o que pode reduzir a volatilidade do investimento.
Acesso a ativos específicos: investidores individuais geralmente não têm acesso direto a ativos financeiros específicos. A securitização oferece a oportunidade de investir em uma ampla gama de ativos que normalmente não estariam disponíveis para investidores comuns.
Retornos previsíveis: os títulos securitizados geralmente têm fluxos de pagamento regulares e previsíveis. Isso pode ser atraente para investidores que buscam renda estável ao longo do tempo.
Variedade de perfis de risco e retorno: a securitização cria diferentes classes de títulos com diferentes níveis de risco e retorno. Investidores podem escolher títulos que se alinhem com suas metas financeiras e tolerância ao risco.
Apoio à diversificação de investimentos: para investidores institucionais, como fundos de pensão e seguradoras, a securitização permite diversificar seus investimentos de acordo com as obrigações e metas específicas de longo prazo.
Potencial de retornos competitivos: dependendo do nível de risco assumido, os investidores em títulos securitizados podem potencialmente obter retornos competitivos em comparação com outras classes de ativos de renda fixa.
Em resumo, os investidores se beneficiam da securitização por meio da diversificação, previsibilidade de fluxos de caixa, acesso a ativos variados e a oportunidade de ajustar seus investimentos de acordo com suas metas e tolerância ao risco.
É importante observar que, como em qualquer investimento, há riscos envolvidos na securitização, e os investidores devem fazer uma análise cuidadosa antes de tomar decisões.Parte superior do formulário.
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