O que é comprovante de renda? funções, emissão e cuidados
O que é comprovante de renda? funções, emissão e cuidadosData de publicação 25 de novembro de 20245 minutos de leitura
Publicado em: 20 de maio de 2024
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
Que as mulheres participam ativamente da vida financeira familiar é algo que já é de conhecimento geral. Nos últimos anos houve um crescimento no movimento de ajudá-las a ter uma vida financeira mais independente e equilibrada. Nesse cenário, existem benefícios para mulheres na forma de programas sociais e de auxílio. Saiba neste artigo quais são e como ter acesso a eles.
Mesmo nos casos em que não são as principais provedoras, as mulheres ainda administram as finanças da família. Essa afirmação é apresentada na 2ª edição da pesquisa "A Relevância das Mulheres nas Finanças das Famílias Brasileiras", realizada pela Serasa.
Os dados mostram que, das 2.131 mulheres que participaram da pesquisa, 93% têm participação ativa nas finanças de suas famílias. Desse total, 32% são as únicas provedoras e 34% dividem a função com outras pessoas.
Da parcela de mulheres que são as provedoras principais, 78% delas, em algum momento, tiveram de buscar um meio para complementar sua renda. Destas, 74% tiveram seu pedido de crédito negado por instituições financeiras.
Estes são os benefícios para incentivar e ajudar as mulheres empreendedoras a alcançar sua independência financeira e profissional:
Plataforma do Banco do Brasil que oferece produtos, serviços, ferramentas e conteúdos para o público feminino empreendedor. Algumas vantagens são capital de giro com prazo de carência diferenciado; programa de compra e venda de títulos federais para incentivar a reserva financeira; benefícios BB Empresas, entre outros.
Estes são os programas do governo ou de instituições públicas que incentivam o empreendedorismo e a capacitação da mulher para o mercado de trabalho:
Programa do Sebrae que incentiva, valoriza e acelera a jornada de mulheres que empreendem ou querem começar. Oferece conteúdos exclusivos, cursos para qualificação pessoal e profissional e rede de relacionamento para que as empreendedoras se apoiem mutuamente.
Projeto realizado pela Aliança Empreendedora e a Meta que oferece cursos e conteúdos gratuitos para mulheres desenvolverem habilidades de gestão financeira e empresarial.
Projeto realizado pelo Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC) e pelo Sebrae Nacional. Seu objetivo é incentivar o empreendedorismo por meio da atuação das 27 Federações de Associações Comerciais do Brasil. Sua atuação será encerrada ao final de 2024.
Iniciativa da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) que estimula startups lideradas por mulheres. São selecionadas startups de todas as regiões do Brasil para participar de um programa de aceleração. Ao final, aquelas que concluírem o programa de forma satisfatória ganham um prêmio em dinheiro para sua empresa.
A chegada de uma criança é um momento de alegria, mas que também traz preocupações com a renda. Para ajudar a assegurar o básico necessário, as mulheres brasileiras podem contar com os seguintes benefícios:
O salário-maternidade é um suporte financeiro oferecido para a pessoa que se afasta do trabalho por motivo de nascimento de filho, aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.
As pessoas que podem solicitar o benefício são: empregada MEI, pessoa desempregada, empregada doméstica, empregada que adota criança, contribuinte individual, empregado doméstico, trabalhador avulso e segurado facultativo.
Sua solicitação pode ser feita gratuitamente pelo site ou aplicativo do INSS e pelo telefone 135, que também pode ser utilizado em caso de dúvidas.
Criado em 2003, o Programa Bolsa Família passou por recente mudança para integrar políticas públicas de saúde, educação e assistência social ao benefício. Para ter direito ao benefício, a renda de cada pessoa da família deve ser no máximo de R$218 por mês.
A família precisa estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico). Esse cadastro pode ser realizado em postos de atendimento de assistência social ou no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) dos municípios apresentando documento de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou o título de eleitor. É importante manter os dados do CadÚnico atualizados.
Ao se cadastrar, a pessoa recebe um Número de Identificação Social (NIS). Os pagamentos são realizados mensalmente em dias determinados e de acordo com o número final do NIS.
Empregados, incluindo os domésticos e avulsos, com renda mensal de até R$1.655,98 podem requerer o salário-família se tiverem filhos. O valor pago pelo INSS é de R$56,47 por dependente de até 14 anos.
O empregado deve solicitar o benefício ao seu empregador, e o trabalhador avulso faz a solicitação ao sindicato ou ao órgão gestor de mão de obra a que está vinculado. Quem recebe auxílio-doença ou é aposentado deve fazer o requerimento no INSS, via site ou aplicativo.
O governo estadual goiano oferece o auxílio Mães de Goiás de R$250 mensais para mulheres com filhos de zero a seis anos de idade em situação de pobreza ou extrema pobreza com renda menor que R$109 por pessoa. Para ter direito, basta ter registro no CadÚnico.
Apesar de ser pago pelo INSS, o beneficiário não precisa ser contribuinte. Para ter direito ao benefício, a renda por pessoa da família deve ser igual ou menor que 1/4 do salário mínimo – cerca de R$353 em 2024, levando em consideração o salário mínimo de R$1.412.
Também é necessário ter os dados do CadÚnico da família atualizados. A pessoa com deficiência, seja o filho ou a própria beneficiada, deve passar por avaliação médica e social do INSS.
O requerimento pode ser realizado pelos canais de atendimento do INSS: telefone (135), site, aplicativo "Meu INSS" ou em suas agências. O CRAS também ajuda no esclarecimento de dúvidas e dá orientação de como se cadastrar e solicitar o BPC.
Visto que a violência à mulher é um risco para sua vida e de seus filhos, existem também formas de auxílio para as vítimas.
O texto sancionado pelo Governo Federal em 14 de março de 2023, altera a Lei Maria da Penha e prevê o auxílio-aluguel para mulheres em situação de vulnerabilidade social se protegerem do relacionamento abusivo.
O benefício terá duração de seis meses e será pago pelos estados, municípios ou Distrito Federal. A decisão de conceder o auxílio é do juiz responsável pelo caso de violência.
O valor de R$400 é pago por 12 meses, podendo ser prorrogado apenas mais uma vez pelo mesmo período. Devem ser apresentados cópia de RG, CPF, certidão de nascimento dos filhos, comprovação de renda, comprovante de residência e relatório técnico social.
Semelhante ao auxílio-aluguel de São Paulo, o governo da cidade de Niterói (Rio de Janeiro) paga o valor de R$1.005,08 pelo período de seis meses para mulheres vítimas de violência. O pagamento pode ser prorrogado por mais seis meses. A Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres (Codim) ajuda na gestão do pagamento deste benefício.
Além de auxílios que ajudam as mulheres com conteúdos, cursos profissionalizantes e a sair da situação de vulnerabilidade socioeconômica, existem leis e ações que promovem os direitos das mulheres.
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