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Como saber se a conta foi hackeada?

Seja invasão no app do banco, seja nas contas de pagamento, saiba como identificar uma invasão e que providências tomar.

Atualizado em: 12 de junho de 2024

Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 10 minutos

Texto de: Time Serasa

Quem sabe o que um hacker pode fazer com suas informações

Hoje o saldo bancário pode ser movimentado com poucos cliques, por app ou internet banking. O que é uma facilidade requer também cuidados de segurança para manter esse acesso protegido de golpistas. E como saber se a conta foi hackeada?

É importante conhecer os sinais de golpe e, principalmente, saber como evitar qualquer invasão. Entenda a seguir como se proteger.

Assista | Como evitar que seu celular seja clonado

O que significa hacking

O ato de hackear significa explorar as vulnerabilidades de um sistema com intenção de invadir redes e dispositivos eletrônicos.  

Hack significa “gambiarra”, em tradução livre do inglês. Ou seja, algo improvisado ou ajustado de forma criativa. Associada à tecnologia da informação, a expressão hackeamento passou a ter sentido negativo com o aumento da cibercriminalidade, comum no campo da informática.  

Os hackers criminosos podem usar os conhecimentos como programadores e desenvolvedores para invadir sistemas, aplicar golpes bancários e roubar informações sigilosas. Por isso, é importante que os clientes usem toda a segurança possível nas contas online, para não abrir brechas para uma invasão.

Leia também | Como criar uma senha forte para proteger informações

Como saber se a conta foi hackeada? Sinais para identificar

Os hackers exploram algumas estratégias para ter acesso a informações importantes e a contas. A porta para uma invasão pode começar com uma manipulação psicológica (engenharia social) por telefone, com uma invasão de rede ou pela instalação de programas maliciosos (malware) no celular ou no computador.  

  • Alguns sinais podem indicar que uma conta bancária ou uma conta de pagamento (como PayPal) foi invadida por criminosos. Fique alerta:

  • ●      Atividades suspeitas

Tenha sempre consciência de quais atividades esperar, como pagamentos previstos na fatura do cartão ou débito em conta. Qualquer movimentação estranha avisada pelo banco, mesmo que seja uma transferência de centavos, precisa ser investigada.

  • ●      Notificações de login não autorizados

Não ignore nenhuma notificação do banco. Pode ser um alerta de que houve uma tentativa de login indevida ou até uma mudança de senha feita pelos invasores.

  • ●      Recebimento de links suspeitos

Muitas vezes, antes da invasão o usuário pode ter clicado em algum link recebido por e-mail, SMS ou redes sociais, em uma falsa mensagem. Essa é uma das formas que os hackers usam para invadir dados e contas. Se você lembra de ter aberto um link assim recentemente, verifique as movimentações bancárias.

Como os bancos se protegem

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as instituições financeiras planejavam investir R$47,4 bilhões em tecnologia em 2024. A cibersegurança era a prioridade de investimentos de 100% dos bancos entrevistados em um levantamento da própria federação.

Dessa forma, as instituições criam novas camadas de segurança para proteger as operações dos clientes. As ferramentas contra fraudes incluem mensagem criptografada, autenticação biométrica e tokenização. Entenda os métodos de proteção: 

●      Mensageria criptografada

  • Torna determinada comunicação (textos, imagens, vídeos etc.) ininteligível para quem não tem acesso aos códigos de “tradução” da mensagem. 

  • ●      Autenticação biométrica

Permite o acesso ao perfil de usuário pelas digitais ou reconhecimento facial. Com as informações biométricas associadas a um aplicativo bancário, os sistemas de segurança permitem somente o acesso do indivíduo cadastrado.  

  • ●      Tokenização

Uma espécie de criptografia, importante para a segurança dos pagamentos digitais. Os dados do cartão ou conta bancária são substituídos por combinações codificadas, ininteligíveis em caso de interceptação. A série de códigos e chaves é usada também em carteiras digitais e compras por e-commerce.  

  • ●      Inteligência Artificial (IA)

As instituições têm investido em ferramentas de IA que monitoram 24 horas as operações bancárias para identificar movimentações suspeitas e confirmar informações com os clientes.

O que fazer se a conta for hackeada

  • Ao perceber qualquer movimentação suspeita, é preciso agir imediatamente:

  • ●      Altere as senhas.
  • ●      Verifique todas as transações recentes e aumente a frequência de monitoração.
  • ●      Comunique imediatamente ao banco ou à instituição.
  • ●      Se houve a retirada de dinheiro da conta ou algum pedido de empréstimo, é importante reunir os dados que comprovam a movimentação e abrir um boletim de ocorrência na delegacia.
  • ●      Denuncie a ação no órgão de defesa do consumidor, como o Procon.

Como proteger suas contas de futuros ataques

  • O investimento em tecnologia e camadas de proteção feito pelos bancos ajuda muito a tornar os sistemas cada vez mais seguros. Entretanto, os cuidados dos usuários com a segurança digital são fundamentais para evitar a atuação de golpistas. Saiba como aumentar a proteção:

  • ●      Use antivírus no computador e no celular.
  • ●      Não clique em links recebidos de forma suspeita por e-mail, SMS ou redes sociais.
  • ●      Mantenha o app do banco atualizado.
  • ●      Use a autenticação de duas etapas para sites e aplicativos como Gmail, PayPal e Mercado Livre.
  • ●      Não compartilhe dados pessoais ou senhas por telefone, mesmo que o atendente se apresente como funcionário do seu banco.
  • ●      Evite fazer compras online ou movimentar o app do banco usando uma rede pública de wi-fi.

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