O que é, para que serve e como usar o IMEI no celular
O que é, para que serve e como usar o IMEI no celularData de publicação 7 de novembro de 202413 minutos de leitura
Publicado em: 31 de maio de 2024
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
A decisão de investir um dinheiro que poderia ficar apenas parado, sem render, tem se tornado cada vez mais comum. São muitas as possibilidades e, por isso, é importante pesquisar e ter assessoria de profissionais. Até porque todo cuidado é pouco para não cair em fraudes como o golpe do investimento.
Saiba neste artigo como identificar esse tipo de golpe e o que fazer para se proteger.
O golpe do investimento é praticado por pessoas ou grupos que abordam as vítimas oferecendo oportunidades imperdíveis de investimento. As iscas são promessas de retornos financeiros bem acima do que o mercado costuma oferecer.
Quando a pessoa se depara com boas oportunidades de investimento pode ser difícil resistir à tentação de abraçá-las o quanto antes, especialmente quando é o primeiro investimento. É principalmente contra investidores inexperientes que criminosos têm agido.
Se a vítima tiver dinheiro em conta, ela é orientada a fazer transferências, acreditando ser para o investimento prometido. Os golpistas dizem que vão pagar o valor investido mais os rendimentos mensais desse investimento. O esquema fraudulento pode ser apresentado como um tipo de pirâmide financeira, inclusive.
No caso de a pessoa não ter o dinheiro de antemão, os criminosos podem orientá-la a pedir um empréstimo no banco. Pode ser até mesmo uma dívida com imóvel como garantia ou qualquer outra que gere recursos. Assim, os golpistas pedem a transferência com as mesmas promessas de rendimentos altos.
Com o valor já enviado para a conta, o golpe está concretizado. A vítima acaba sem o dinheiro que transferiu e nunca recebe os rendimentos prometidos, correndo ainda o risco de ficar com a dívida.
Em geral, o principal alerta para golpes em ofertas de investimento é quando uma oferta é desproporcional ao que o mercado oferece.
Quanto mais mirabolantes forem os valores oferecidos em retorno, maior a chance de ser golpe. Também há a falta de realismo no investimento. Se a pessoa ou empresa que faz a proposta não tiver cenários realistas para apresentar, mostrando riscos e possibilidades, é melhor desconfiar.
Quando se fala em investimentos financeiros, existe sempre um custo de oportunidade. Ele diz respeito ao retorno que se deixa de obter ao investir em um ativo em vez de outro e ao benefício que se deixa de ter quando a pessoa opta pelo outro.
Por isso, profissionais sérios podem orientar melhor seus clientes, mostrando sempre diversas opções e cenários.
Se quem está fazendo a oferta mostrar pressa exagerada e pressionar demais para que o cliente faça pagamentos e transferências, mais um sinal de alerta precisa ser ligado. Claro que as oportunidades de investimento mudam a cada dia, mas toda decisão deve ser tomada com cautela, e não sob pressão.
O Banco Central (BC) orienta que, em caso de suspeita de fraude, o cidadão deve:
Entrar em contato com seu banco o mais rápido possível para tentar conseguir a devolução do dinheiro transferido.
Em seguida, se necessário, é preciso registrar uma reclamação informando todos os dados, comprovantes e documentos, inclusive o boletim de ocorrência (BO).
A partir do relato da vítima, o banco deve registrar uma notificação de infração em sistema do Banco Central. Com isso, o banco do suposto golpista vai bloquear os valores e ambas as instituições terão um tempo para avaliar detalhadamente o caso.
Após sete dias, se for comprovado o golpe ou a fraude, o dinheiro poderá ser devolvido à conta original em até 96 horas. Caso não haja saldo suficiente para a devolução total dos valores, a instituição do recebedor deve monitorar a conta e, surgindo recursos na conta, deve efetuar devoluções parciais.
O problema é que muitos golpistas tiram o dinheiro da conta assim que ele chega. Por isso, quanto mais rápido a vítima fizer a denúncia, maiores as chances de reaver o valor.
Ainda assim, se a situação não for resolvida, o consumidor pode procurar o Procon de seu estado ou o Poder Judiciário, ou então abrir uma reclamação no próprio Banco Central.
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Data de publicação 7 de novembro de 202413 minutos de leitura
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