O que é, para que serve e como usar o IMEI no celular
O que é, para que serve e como usar o IMEI no celularData de publicação 7 de novembro de 202413 minutos de leitura
Publicado em: 8 de dezembro de 2023
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
O golpe do Pix multiplicador é uma das modalidades de extorsão de dinheiro praticada por criminosos. Os golpistas agem nas redes sociais e aplicativos de mensagens oferecendo transferências via Pix com a promessa de multiplicar os ganhos para quem aderir ao esquema multiplicador.
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A abordagem inicial dos golpistas no caso do golpe do Pix multiplicador é feita, na maior parte dos casos, por meio de perfis falsos criados nas redes sociais para abrir conversa com possíveis vítimas. Confira o passo a passo:
Criação de perfis falsos: os golpistas criam perfis falsos em redes sociais, como Instagram e Facebook. Esses perfis podem parecer autênticos à primeira vista, muitas vezes usando fotos de pessoas reais e informações aparentemente legítimas. Eles podem até hackear perfis de pessoas reais para se passar por elas.
Seguir as vítimas: os golpistas começam a seguir contas de pessoas aleatórias ou podem entrar em contato com indivíduos por meio de mensagens diretas, comentários em postagens ou até mesmo ao se fazerem passar por amigos de amigos.
Promessa de lucro fácil: uma vez conectados com uma possível vítima, os golpistas começam a prometer lucros fáceis e rápidos. A falsa promessa do golpe do Pix multiplicador é: se a vítima realizar uma transferência via Pix de determinado valor, receberá de volta um valor muito maior, geralmente dez vezes mais.
Apresentação de evidências falsas: para dar uma falsa sensação de legitimidade ao golpe, os golpistas podem mostrar supostos comprovantes de transferências bem-sucedidas ou fotos de contas bancárias fictícias com saldos elevados. Isso é feito para convencer a vítima sobre a veracidade do esquema lucrativo.
Pressão psicológica: os criminosos muitas vezes aplicam pressão psicológica, usando táticas de persuasão para convencer a vítima a agir rapidamente. Eles podem destacar a oportunidade única e limitada no tempo para ganhar dinheiro fácil. A tática de escassez envolve argumentos de “última chance”, “poucas horas” etc. A oferta de retornos financeiros extremamente altos em curto espaço de tempo é o gancho para atrair vítimas.
Ofertas de "investimento": os criminosos enviam tabelas com valores de "investimento" para a vítima escolher a quantia a ser transferida via Pix. Eles prometem ganhos altos após a transferência. A afirmação é de a vítima receber o valor de volta multiplicado.
Fornecimento de dados pessoais: para piorar a situação, os criminosos podem direcionar a vítima para sites falsos em que solicitam informações pessoais, como números de cartão de crédito, senhas e detalhes bancários. Esses dados são usados posteriormente em outros golpes ou atividades fraudulentas.
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O valor inicial do suposto investimento é normalmente abaixo de R$100. Os criminosos prometem dez vezes mais o valor, ou seja, garantem à vítima um retorno lucrativo. Se o valor transferido foi de R$70, o retorno prometido será de R$700.
O golpista pode afirmar ser um policial ou usar outros argumentos falsos para ganhar a confiança da vítima. A ideia é convencer a pessoa a enviar dinheiro via Pix, prometendo retornos exorbitantes em segundos. O prejuízo das vítimas do golpe é no mínimo o valor da transferência de investimento inicial, mas pode ser maior caso a pessoa compartilhe outros dados financeiros.
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Mesmo seguindo todas as precauções, ainda é possível cair em golpes como o do Pix multiplicador. Isso porque os criminosos usam argumentos altamente persuasivos e acabam convencendo as vítimas a agir. Se isso acontecer, saiba o que fazer:
Entre em contato imediatamente com o banco para informar a fraude, anotando o número do protocolo, o horário e o nome do atendente.
Faça um boletim de ocorrência (BO) informando o valor do prejuízo e os detalhes da transação, incluindo a chave Pix utilizada.
Caso identifique o golpe rapidamente, tente bloquear a transação seguindo as diretrizes do banco.
Considere acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED) em casos de suspeita de fraude. Os bancos têm até sete dias para analisar a transação, e, se o golpe for comprovado, é possível ter o valor transferido de volta.
O golpe do Pix multiplicador é uma ameaça real, mas com vigilância e precauções adequadas é possível proteger-se dele. Verifique a autenticidade de qualquer oferta financeira antes de fechar negócio. Se aparecer uma oferta boa demais para ser verdadeira, desconfie e não avance até ter garantias. Se cair no golpe, a ação rápida é fundamental para minimizar os danos.
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Estar bem-informado sobre os golpes mais comuns e saber como identificar tentativas de fraudes online é uma atitude preventiva importante. O cuidado com a circulação dos dados pessoais é fundamental para aumentar a segurança nas operações online.
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Data de publicação 7 de novembro de 202413 minutos de leitura
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