Comprovante spray: entenda golpe que pode te prejudicar
Comprovante spray: entenda golpe que pode te prejudicarData de publicação 21 de março de 202511 minutos de leitura
Atualizado em: 19 de julho de 2024
Categoria Consultar CPFTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
O Pix é um serviço digital para transferências instantâneas que facilita a vida de todos os brasileiros. Com sua crescente popularização no país, crescem também as técnicas de golpes usando o serviço. Conheça os principais e saiba como se proteger.
O Pix foi criado pelo Banco Central (BC) em 2020 e rapidamente se tornou a forma de transferência e pagamento bancário mais utilizado pela população. De acordo com o BC, até junho de 2024, o sistema já possui mais de 765 milhões de chaves cadastradas.
Ainda, desde outubro de 2023 são realizadas mais de 4 bilhões de transações via Pix mensalmente. O total de transferências realizadas em maio de 2024 foi de 5.229.672.000.
Com a ferramenta é possível realizar transferências e pagamentos de forma instantânea e gratuita, a qualquer dia e horário. Estas características fizeram o serviço se tornar bastante popular, uma vez que as transferências concorrentes — como a TED (Transferência Eletrônica Disponível) — não são gratuitas, só funcionam em dias úteis e podem levar mais tempo para serem concluídas.
Como qualquer meio de transação financeira, o Pix também atraiu a atenção de criminosos que criam golpes e fraudes para se aproveitar de usuários desatentos.
Conheça os golpes mais comuns que envolvem o Pix e como eles funcionam.
Esse golpe possui duas vertentes. O golpista pode tentar clonar o WhatsApp para usá-lo e aplicar golpes em seus contatos ou se passar por um amigo e familiar para pedir ajuda financeira via Pix.
A clonagem do WhatsApp pode ocorrer com o criminoso se passando por uma empresa ou banco, e pedindo para a vítima confirmar, atualizar ou autenticar um cadastro. O código é que permite a clonagem.
A outra abordagem é o golpista se passar por uma pessoa conhecida e pedir insistentemente para a vítima que envie dinheiro via Pix, alegando urgência.
O criminoso se passa por um funcionário do banco ou de um serviço de suporte técnico e solicita dados bancários ou induz a realizar uma transferência via Pix.
A abordagem pode ocorrer via WhatsApp, ligação e SMS, e também aplicar o golpe da mão fantasma.
Os dois golpes se iniciam do mesmo jeito: por meio de notícia ou propaganda falsa divulgada nas redes sociais.
No caso do Pix multiplicador, é prometido ganho rápido de dinheiro através de transferências.
O bug do Pix é a alegação de que existe uma falha no sistema que permite ganho de dinheiro ao fazer transações para determinadas chaves.
O golpista cria um QR Code falso para receber o dinheiro que deveria ir para outra conta. Em algumas situações, o código pode levar para um site falso, que induz ao pagamento via Pix.
Alegando que enviou o Pix por engano para a conta da vítima, o golpista solicita o estorno do valor. Na maioria das vezes, a pessoa incita urgência porque precisa do dinheiro para quitar uma conta ou usar em uma emergência.
Enquanto a vítima devolve o dinheiro, o golpista pode acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED) alegando que foi vítima de fraude. O mecanismo, que foi criado pelo BC, facilita as devoluções de Pix em caso de fraude.
Caso o protocolo MED seja acionado, após devolver o dinheiro, a vítima tem o mesmo valor retirado de sua conta pelo banco.
Entre em contato com o banco
Informe ao banco que foi vítima de golpe e peça o ressarcimento do Pix. Isso deve ser feito dentro do prazo de 80 dias após a transação.
Os bancos envolvidos analisam o caso e dão sua resposta em até sete dias. Se confirmarem a fraude, o dinheiro é devolvido à vítima em até 96 horas, desde que a conta recebedora tenha saldo.
Registre um boletim de ocorrência (BO)
Seja na delegacia virtual ou presencial, registre um BO e descreva o golpe com o máximo de detalhes possível.
Procure outros canais
Se a situação não for solucionada com o banco, a vítima pode recorrer ao Procon do estado ou à Justiça para ter o dinheiro de volta.
Ainda, é possível registrar uma reclamação na Ouvidoria do BC contra o banco utilizado pelo golpista. Porém, a reclamação apenas auxilia o órgão a fiscalizar as instituições financeiras que foram envolvidas no caso.
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