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Golpes mais comuns: saiba como se proteger deles

Entenda como os golpes financeiros mais comuns aplicados atualmente funcionam e como evitá-los.

Publicado em: 15 de maio de 2024

Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 3 minutos

Texto de: Time Serasa

Empresário ou funcionário com um sinal de alerta triângulo

A aplicação de fraudes que trazem prejuízo financeiro tem crescido com o aumento no uso de dispositivos móveis conectados à internet. Os golpistas desenvolvem novas formas de aplicar os golpes, com uso de técnicas que roubam dados pessoais ou recebem indevidamente pagamentos por boletos falsos, por exemplo. Confira neste artigo quais os golpes mais comuns, como eles funcionam e maneiras de se proteger.           

Assista | Como aumentar a segurança do seu celular - Serasa Ensina

Golpe do Pix

Por meio de aplicativos, mensagens de texto, e-mails, ligação ou até pessoalmente, os golpistas induzem a pessoa a fazer uma transferência via Pix.

As maneiras de esse golpe ocorrer são diversas: promoção ou cobrança falsa de um serviço essencial, pedido por dinheiro de suposto amigo ou familiar, cobrança superfaturada de produto, QR Code falso, entre outras formas.

Outra tática usada é o golpe do Pix multiplicador, que promete ganho rápido de dinheiro a partir de transferências via Pix.

Como se proteger

  • ●     Desconfie de mensagens e links suspeitos, arquivos em anexo e QR Codes enviados por remetentes que não conhece ou por supostas instituições.
  • ●     Atente-se à linguagem da mensagem: se ela for enviada por uma empresa real dificilmente haverá erros gramaticais óbvios.
  • ●     Verifique a identidade do amigo ou familiar por meio de videochamada ou perguntando algo que só aquela pessoa sabe responder.
  • ●     Desconfie de ofertas com valores muito baixos e pesquise diretamente nos canais oficiais das empresas.
  • ●     Nunca realize o Pix sem verificar a autenticidade da solicitação.
  • ●     Confira cuidadosamente os detalhes da transação, como valor, para qual instituição vai o valor e nome de quem o receberá.

 

Leia também | Caí em um golpe pela internet: o que fazer?

Golpe após roubo ou furto de celular

Atualmente, ter o celular roubado ou furtado causa perdas para além do próprio aparelho. Existe sempre a preocupação com os dados pessoais, acesso a aplicativos bancários e arquivos ou dados pessoais.

Na maioria das vezes, o furto ocorre quando a vítima está utilizando o smartphone na rua ou simplesmente segurando-o na mão.

Caso o furto ocorra enquanto o aparelho está desbloqueado, o infrator tem maior facilidade em acessar os aplicativos de bancos para realizar transferências, compras e até empréstimos. Além disso, os golpistas podem usá-lo para aplicar outros golpes nos contatos da vítima.

Como se proteger

  • ●     Sempre configure o bloqueio de tela do celular, seja com PIN, reconhecimento facial ou outro método.
  • ●     Configure o travamento automático após certo tempo de inatividade. O ideal é configurar o menor prazo possível, como 15 ou 30 segundos.
  • ●     Evite deixar login e senha salvos.
  • ●     Não anote senhas em aplicativos do celular.
  • ●     Em caso de furto ou roubo, bloqueie o aparelho usando IMEI ou por meio do aplicativo Celular Seguro e informe o banco.

Golpe do boleto falso

A vítima recebe um boleto por e-mail, mensagem ou até correio. O objetivo é induzir a vítima a realizar um pagamento que irá para a conta dos golpistas.

Quando enviada por e-mail, a comunicação se assemelha àquela que bancos, operadores de telefonia e fornecedores de energia usam. O boleto falso se assemelha ao boleto real que a pessoa está acostumada a pagar normalmente, tendo pequenas diferenças, que devem ser analisadas com muita atenção.

Como se proteger

  • ●     Verifique o código de barras: boletos falsos podem ter falhas que dificultam a sua leitura.
  • ●     Nos boletos originais, os números do código de barras aparecem na parte superior e inferior do documento, e sempre devem ser iguais.
  • ●     Verifique os três primeiros números do código de barras: eles devem corresponder ao código do banco emissor do boleto.
  • ●     Perceba se não há erros nos dados apresentados e de gramática.
  • ●     Confira o nome do beneficiário e seu CNPJ. Se for preciso, faça uma busca para confirmar que o CNPJ corresponde ao nome descrito.
  • ●     Cheque se o valor a ser pago está presente ao final do código de barras e no espaço "valor do documento".
  • ●     Não realize o pagamento se houver diferenças nos dados apresentados no boleto e na página de pagamento do banco.

Golpe do WhatsApp

O aplicativo mais usado para troca de mensagens no Brasil acaba também atraindo a atenção de golpistas. Uma das táticas de golpe é clonar o número do celular de uma pessoa ao enviar uma mensagem ou um link solicitando o código de segurança do aplicativo. Feito isso, os golpistas se passam por ela para pedir dinheiro aos seus contatos.

Em alguns casos não ocorre a clonagem do número. Utilizam-se a foto e o nome de uma pessoa, obtidos em uma rede social. Alegando que foi preciso trocar de número, o golpista pede ajuda a seus contatos.

Outro tipo de golpe praticado utiliza inteligência artificial para imitar a aparência física e a voz de um familiar ou amigo.

Como se proteger

  • ●     Ative a confirmação de duas etapas para abrir o aplicativo.
  • ●     Não aceite chamadas de vídeo e de áudio de números desconhecidos.
  • ●     Desconfie de mensagens diferentes das que está acostumado a trocar com seus contatos.
  • ●     Desconfie de links e mensagens que pedem para clicar em algo e inserir algum dado.
  • ●     Não compartilhe senhas e códigos de autenticação de contas com outras pessoas.
  • ●     Desconfie quando a foto de perfil de um contato estiver vinculada a um número desconhecido.
  • ●     Antes de fazer uma transferência de dinheiro, verifique a identidade de quem está pedindo. Pode ser por meio de ligação de áudio ou vídeo, realizar uma pergunta que só a pessoa real saberá responder ou tentar contato com ela por outro meio.

Golpe da falsa loja online

Nas redes sociais, é comum aparecerem perfis de lojas que fazem a publicidade de seus produtos. O golpe da falsa loja online pode ocorrer tanto em redes sociais como em sites falsos que imitam uma loja conhecida.

Dessa maneira, a vítima realiza uma compra acreditando ser uma loja confiável, mas após o pagamento nunca recebe sua mercadoria.

Como se proteger

  • ●     Desconfie de preços muito baixos.
  • ●     Antes de comprar em qualquer loja online, verifique se ela é confiável. Leia avaliações de outros clientes e verifique se ela possui CNPJ válido.
  • ●     Ao pagar a compra em lojas online, verifique se o site possui o selo de segurança SSL. Ele garante que a transação está protegida por criptografia.

Golpes com cartão

  • Golpes com cartão de crédito e de débito são muito comuns e apresentam várias abordagens diferentes. Eles podem acontecer tanto virtualmente como fisicamente. Alguns golpes comuns envolvendo cartão são:
  •  
  • ●     Troca de cartão: o golpista troca o cartão da vítima por um falso.
  • ●     Cartão clonado: o golpista tem acesso aos dados do cartão da vítima por conta de um vazamento ou por conseguir acessar banco de dados.
  • ●     Maquininha de cartão quebrada: também conhecido por golpe do delivery. Ocorre quando o golpista frauda a máquina de cartão para adulterar o valor que será pago.

Como se proteger

  • ●     Para evitar ter o cartão trocado, realize os pagamentos por aproximação.
  • ●     Em compras online, opte por usar um cartão virtual – alguns são válidos por um curto período. Se o banco permitir, crie um cartão sempre que realizar uma nova compra e depois o exclua.
  • ●     Não forneça os dados do cartão ou a senha por meio de mensagens e fotos para outras pessoas, principalmente para números desconhecidos.
  • ●     Olhe atentamente a fatura para identificar possíveis compras suspeitas.
  • ●     Caso perceba transações desconhecidas na fatura, no extrato ou nas notificações de compra, avise ao banco.
  • ●     Desconfie de tentativas de contato alegando ser do banco e que pedem informações para supostamente desbloquear ou enviar o cartão.
  • ●     Para se proteger do golpe da maquininha, opte por fazer pagamentos de delivery diretamente no aplicativo.
  • ●     Não aceite pagar caso a maquininha esteja com o visor danificado e não for possível visualizar o valor cobrado.
  • ●     Lembre-se: os bancos não costumam entrar em contato para tratar de detalhes do cartão. Quem deve acionar o atendimento, nesse tipo de caso, é sempre o cliente.

Golpe da falsa central de atendimento

Esta tática fraudulenta também utiliza uma chamada telefônica. Passando-se pelo banco, o golpista alega que houve clonagem do cartão ou ocorreram transações suspeitas na conta bancária da pessoa, sempre em tom alarmista.

Após esse primeiro movimento, existem duas alternativas. A primeira é o golpista pedir dados importantes e as senhas do cartão e do banco para supostamente bloquear a conta.

A segunda alternativa é pedir para a vítima ligar para o número da central de atendimento do banco — informação que está atrás do cartão. O golpista finge encerrar a chamada, mas continua na linha, prendendo a ligação. Assim, retoma-se a chamada, com a vítima achando que está falando com o atendimento para a qual ligou.

De qualquer maneira, o objetivo do golpe é coletar os dados necessários para invadir uma conta bancária e realizar transferências. No caso do link, ele instala um aplicativo ou software que dá ao golpista acesso remoto ao celular da vítima.

Como se proteger

  • ●     Desconfie de ligações que alegam ser de bancos e nunca passe informações pessoais, de conta e cartão ou senha nesse tipo de contato. Desligue imediatamente.
  • ●     Realize uma nova chamada depois de 5 a 10 minutos após encerrar a ligação.
  • ●     Se estiver em dúvida, entre em contato com o banco por outros canais de comunicação, como chat no aplicativo ou e-mail.
  • ●     Não clique em links suspeitos enviados por SMS ou WhatsApp, principalmente se estiver pedindo para instalar algum aplicativo no celular ou no computador.

Golpe do falso empréstimo

Por meio de um site falso, e-mail, mensagem no WhatsApp ou ligação telefônica, o golpista se passa por representante de um banco ou instituição financeira e oferta um empréstimo vantajoso para a possível vítima.

Depois que a pessoa demonstra interesse, pede-se um depósito inicial para pagar a taxa de cadastro, liberar o empréstimo, quitar uma de suas parcelas ou outro argumento.

Após esse pagamento, o golpista pode sumir sem dar explicações ou continuar inventando desculpas para que a vítima realize novos depósitos.

Como se proteger

  • ●     Desconfie de ofertas generosas.
  • ●     Não forneça dados pessoais e bancários em nenhum momento, nem por telefone ou mensagem.
  • ●     Trate o assunto de empréstimo diretamente com o banco.
  • ●     Tenha em mente que bancos em geral não solicitam qualquer pagamento antecipado para liberar crédito.

Serasa Premium: ajuda extra para se proteger

Uma boa tática de prevenção de golpes é proteger os dados pessoais o máximo possível.

O Serasa Premium é o serviço de assinatura da Serasa que monitora 24 horas por dia o CPF e CNPJ do assinante. Traz informações em tempo real e alertas sobre consultas ao CPF, variação do Serasa Score, vazamento de dados na Dark Web e muito mais. 

  • O serviço avisa sempre que: 

  • ●      seu CPF e CNPJ for consultado; 
  • ●      seu Serasa Score variar; 
  • ●      uma negativação* estiver prestes a acontecer (antes do comunicado oficial, que é gratuito e para todos os consumidores); 
  • ●      seus dados vazarem na Dark Web.  


A assinatura Premium também proporciona atendimento exclusivo na Serasa e permite o bloqueio do Serasa Score para consultas de empresas. 

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*Importante: a Serasa comunica previamente todos os consumidores sobre negativações em seu CPF, sem qualquer custo. O alerta de negativações do Serasa Premium é apenas uma funcionalidade adicional desse serviço (que permite a ciência em tempo real), mas não substitui o comunicado oficial.

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