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Conheça o Bard, chatbot desenvolvido pelo Google

Lançamento da Google para competir com o chat GPT, o chatbot Bard tem recursos limitados, mas informações mais atuais.

Publicado em: 30 de agosto de 2023

Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 3 minutos

Texto de: Time Serasa

Mulher está relaxando em um sofá em casa, jogando um videogame interativo de corrida em seu smartphone. Gamer encontra-se em um sofá na sala de estar. Feche a foto POV da tela do dispositivo móvel.

“Oi, eu sou o Bard. Posso colaborar com você usando minha criatividade e disposição para ajudar. Eu tenho algumas limitações e confesso que nem sempre acerto tudo, mas com seu feedback eu vou melhorar.” Essa é a frase de apresentação do chatbot Bard, do Google. Lançado em março nos Estados Unidos e em julho de 2023 no Brasil, a inteligência artificial disputa espaço no mercado com o Chat GPT. Conheça esse lançamento neste artigo.

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Origem do nome Bard

Para entender a origem do nome do chatbot, a pergunta foi feita diretamente para a inteligência artificial. A ferramenta respondeu de forma assertiva: o nome Bard foi escolhido porque é uma referência aos bardos da cultura celta, ou seja, contadores de histórias profissionais.

Segundo o próprio chatbot, os bardos eram responsáveis por manter a história e as tradições do povo vivas e desempenhavam um papel na educação e entretenimento das pessoas. “Eu espero poder fazer o mesmo, fornecendo informações e entretenimento aos usuários”, complementa o robô.

Outro motivo levantado pela inteligência artificial é a memorização, pois o nome Bard é curto e fácil de lembrar, e é um nome que remete à criatividade e à imaginação. “Eu espero poder viver de acordo com esse nome, fornecendo aos usuários uma experiência que seja tanto informativa quanto envolvente”, conclui.

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O que é o Bard do Google

Bard é um modelo de linguagem factual do Google AI, treinado em um enorme conjunto de dados de texto e código. A tecnologia de linguagem factual é baseada em uma técnica chamada aprendizagem supervisionada. O Google explica: os modelos são treinados em um conjunto de dados de texto associados a códigos para rotular as informações e agrupá-las por significados e categorias semelhantes.

Um exemplo atribuído pelo próprio chatbot se refere a um modelo de treinamento em um conjunto de informações de artigos de notícias rotuladas com os tópicos dos textos. Depois de treinado por associações e categorizações, o modelo pode ser usado para gerar um novo texto relevante para o tópico em questão. 

A tecnologia de linguagem factual tem o potencial de ser usada para uma ampla diversidade de aplicações, entre elas geração de texto criativo, como poemas, código, scripts, peças musicais, e-mail, cartas, resumo de tópicos factuais, tradução de idiomas, resposta a perguntas de forma informativa. 

A ferramenta desenvolvida com a tecnologia de linguagem factual ainda está em teste e é considerada um experimento. O Bard tem atualizações contantes divulgadas no próprio site https://bard.google.com/updates.

Conheça os principais recursos do chatbot Bard

Por ser uma ferramenta em desenvolvimento chamada de experimento pelo Google, novos recursos e funcionalidades são anunciados com frequência. Desde março de 2023, quando foi lançada a ferramenta, o Google publicou nove relatórios complementares com modificações ou adições relacionadas ao funcionamento da inteligência artificial. Confira as atualizações do relatório de julho de 2023.

  1. O Bard é traduzido para 40 idiomas

    O Bard pode ser acessado em mais de 40 novos idiomas, como árabe, chinês (simplificado/tradicional), alemão, hindi, espanhol, português, além de outros. Além do Brasil e de outros países latinos, o Bard está em 27 países da União Europeia (UE). O objetivo é o Bard se tornar global. Para o Google, o lançamento inicial em inglês, japonês e coreano ajudou a aprender como apresentar o produto em novos idiomas com responsabilidade e a ideia é expandir para todos os idiomas da internet.

     

  2. Google Lens no Bard

    Uma novidade foi a integração com a ferramenta Google Lens. A atualização permite fazer upload de imagens e não apenas de textos na conversa com o robô. Caso a pessoa precise ilustrar as ideias com grafismos ou fotografias, o robô poderá fazer a leitura visual. As imagens também podem ser a própria dúvida do usuário, caso queira saber mais sobre uma imagem, como local ou elementos visuais contidos nela, ou mesmo pedir ajuda para elaborar uma legenda engraçada.


  3. O Bard fala com o usuário

    Um recurso bastante esperado pelos usuários habituados a mensagens de áudio é a possibilidade de conversa falada. O recurso de conversão de texto em voz está disponível em mais de 40 idiomas, incluindo hindi, espanhol e inglês americano.

     

  4. Conversas fixadas e recentes

    A possibilidade de criar um repositório das perguntas e diálogos com o chat é um recurso interessante para quem pretende abordar assuntos recorrentes. Com o repositório da experiência individual, o usuário pode continuar uma conversa no Bard de onde parou e organizar de acordo com prioridades. Nesse recurso, é possível fixar e renomear conversas.

     

  5. Compartilhamento de conversas no Bard com outras pessoas

    O compartilhamento é útil em especial para utilização da ferramenta em trabalhos de grupos de estudo ou profissionais. Com os links compartilháveis, é possível acessar o conteúdo e as fontes da conversa em outro dispositivo e assim as pessoas poderão conferir uma conversa com o Bard a partir do link.

     

  6. Acesse outros rascunhos

    No caso de o usuário não ficar contente com o resultado apresentado, é possível clicar em “Acessar outros rascunhos” para receber sugestões de outras respostas do Bard. Há de três a cinco novas versões aptas a modificar as respostas do Bard.

Saiba se o Bard é seguro para usar na internet

A cada nova conversa aberta no Bard, o chat inclui na tela um aviso: “revisores humanos podem processar as conversas do Bard para fins de qualidade. Não insira informações confidenciais”. O alerta é acompanhado por um link de “saiba mais” remetendo o usuário à Central de Privacidade do Bard.

O texto explica por que armazena as conversas e por que permite acesso a outras pessoas para revisão humana. Para o Google, a revisão humana é uma etapa necessária do processo de melhoria do modelo. Os processos de revisão humana incluem classificação e reescrita e são úteis para aperfeiçoar o Bard e melhorar a qualidade das respostas.

Segundo a Bigtech, as conversas acessadas pelos revisores não são associadas a nenhuma conta de usuário e são selecionadas mostras aleatórias, pois apenas uma parte das conversas no Bard é revisada. Essas pessoas determinam se a resposta foi de baixa qualidade, imprecisa ou se pode causar algum tipo de dano. A partir disso, segundo a empresa, os avaliadores sugerem respostas mais elaboradas, seguindo políticas preestabelecidas.

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