O que é, para que serve e como usar o IMEI no celular
O que é, para que serve e como usar o IMEI no celularData de publicação 7 de novembro de 202413 minutos de leitura
Publicado em: 23 de abril de 2024
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 3 minutosTexto de: Time Serasa
As possibilidades que envolvem novas tecnologias são tão extensas e mudam tão rápido que, às vezes, fica difícil acompanhar. Mas aprender os conceitos pode ajudar nesse entendimento, especialmente de inovações que até pouco tempo eram vistas como ‘futuristas’. Por isso, vamos explicar aqui uma delas, abordando o que exatamente é inteligência artificial.
Desde um aplicativo que calcula a melhor rota entre sua casa e o seu destino até um programa, como o ChatGPT, tudo isso faz parte de tecnologias desenvolvidas com I.A. Esse texto conta o que é I.A., qual a história por trás desse termo, suas aplicações no dia a dia e como isso pode afetar a vida em sociedade.
Hoje, o que vem à mente quando pensamos em Inteligência Artificial é seu uso em programas e aplicativos de computador e celular. Mas essa aplicação só é possível hoje por causa das pesquisas que buscam chegar no que o nome propõe: criar máquinas que reproduzam a capacidade de inteligência, que humanos e outros animais têm através do cérebro, mas de forma artificial.
Segundo a pesquisadora brasileira Dora Kaufman, a Inteligência Artificial pode ser definida como “um campo de conhecimento, associado à linguagem e à inteligência, ao raciocínio, à aprendizagem e à resolução de problemas”. A inteligência artificial irá suplantar a inteligência humana?
Mas esse aprendizado não se limita só ao que computadores e outras máquinas podem ter separadamente. A pesquisadora lembra que a IA inclui dispositivos como prótese cerebral ou um braço biônico, que são sistemas acoplados ao corpo humano para auxiliar em diferentes tarefas através de inteligência artificial.
Com o avanço dos estudos e mesmo na prática já existem subáreas da I.A. Entre elas, estão:
Machine learning, que em português poderia ser traduzido como aprendizado da máquina, é a subárea da inteligência artificial que usa dados e algoritmos para reproduzir a forma de aprendizagem humana. Nesse caso, o cruzamento de dados pode resultar em opções para uma determinada resposta. E quanto mais tentativas, mais o programa ‘aprende’ a escolher a próxima resposta. Segundo a empresa de tecnologia IBM, o mecanismo de recomendações de playlists musicais ou de filmes de streamings, por exemplo, são baseados em machine learning.
Com o avanço dos estudos da inteligência artificial, surgiu uma nova subárea de conhecimento chamada hoje de deep learning, em português algo como aprendizagem profunda. Ainda de acordo com a IBM, o deep learning pode usar dados não estruturados em sua forma bruta. Exemplo de dados assim são texto ou imagens completos. Ou seja, o deep learning requer menos intervenção humana, pode ser considerado mais independente. Alguns exemplos de aplicação são o processamento de linguagem natural e reconhecimento de fala.
Leia mais | ChatGPT: o que é e como funciona
Mas a busca por conseguir reproduzir – ou pelo menos chegar perto – da capacidade de inteligência humana em máquinas é bem mais antiga. Um dos cientistas creditados como o primeiro a pensar a possibilidade de máquinas com cognição própria foi Alan Turing. O matemático e cientista da computação citou o assunto entre as décadas de 1940 e 1950 e trouxe questionamentos sobre a possibilidade de as máquinas desenvolverem formas de pensar no futuro.
Mas o nome dessa tecnologia e área de estudo veio anos depois. Segundo a Universidade de Harvard, o termo Inteligência Artificia foi usado pela primeira vez por John McCarthy, em 1956. O cientista da computação usou o conceito durante uma conferência no Dartmouth College, nos EUA.
De lá para cá, os estudos evoluíram e cada vez mais pesquisadores e profissionais se dedicaram a criar tecnologias aprimorando o uso de inteligência artificial. Uma das áreas onde esse tema se tornou mais comum é na programação de computação, mas muitas outras também já usam a I.A.
Depois de décadas com a inteligência artificial ocupando muito mais o nosso imaginário do que o dia a dia, hoje as tecnologias que usam essas ferramentas estão espalhadas pelo cotidiano.
Para Dora Kaufman, que estuda os impactos sociais da Inteligência Artificial na Universidade de São Paulo (USP), um dos pontos sensíveis da I.A. é o temor do aumento do desemprego. Esse fenômeno já existe e é chamado de desemprego tecnológico. Apesar disso, alguns estudiosos defendem que o uso de tecnologias como a I.A. tem potencial de criar mais do que eliminar empregos.
A principal diferença da I.A. para as tecnologias anteriores seria que antes elas substituíram mais as funções associadas a aptidões físicas, “a IA ameaça a elite da sociedade: a previsão é de que as máquinas inteligentes igualem os humanos no desempenho de tarefas sofisticadas, e as máquinas superinteligentes os superem”, disse a pesquisadora no seu artigo ‘Inteligência artificial: questões éticas a serem enfrentadas’.
Nesse sentido, outro debate importante sobre as ferramentas é o uso de propriedade intelectual. No caso do ChatGPT, por exemplo, a ferramenta de I.A. usa dados de textos já criados e publicados na internet para criar as conversas e respostas aos usuários. Isso gerou discussões sobre o uso indevido de conteúdos criados por outros autores, incluindo plágio e falta de citação da fonte correta das informações geradas pela I.A. A mesma questão vale para artistas visuais e outros.
Mas há outro tema que atinge à sociedade como um todo. A criação das notícias falsas, as fake news, através de I.A. Esse é um tema importante já que a inteligência artificial já se mostra capaz de recriar vozes, fotos e rostos até mesmo em vídeo. Essas novas formas de criar e disseminar informações falsas torna mais difícil para o cidadão identificar a verdade da mentira. A recomendação de especialistas é a mesma para não cair em golpes ou fraudes: desconfie e pesquise em fontes confiáveis sempre antes de compartilhar uma informação.
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