O que é, para que serve e como usar o IMEI no celular
O que é, para que serve e como usar o IMEI no celularData de publicação 7 de novembro de 202413 minutos de leitura
Atualizado em: 4 de agosto de 2023
Categoria Consultar CPFTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
Sobre Open Banking e Open Finance, é importante saber que o segundo conceito é a evolução do primeiro. Os dois termos se referem ao sistema aberto que dá ao consumidor a liberdade de compartilhar dados pessoais e financeiros para sua conveniência.
Neste conteúdo, entenda o que realmente significam Open Banking e Open Finance, as diferenças entre eles e como eles funcionarão no dia a dia das pessoas.
O sistema de banco aberto, ou Open Banking, é a infraestrutura digital que permite ao consumidor compartilhar dados pessoais e transacionais entre bancos e instituições financeiras. Os princípios são consentimento, finalidade e minimização.
Para fazer parte do sistema, os bancos tiveram de padronizar e abrir as informações sobre os produtos e serviços ofertados e desenvolver uma API (Interface de Programação Aplicada) para criar uma conexão entre os aplicativos dos bancos. Tanto o Banco Central como a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) garantem que o Open Banking é seguro.
Nesse sistema, o cliente pode escolher quais dados vai compartilhar. O consumidor pode autorizar o acesso a dados pessoais, tais como:
Há ainda uma faixa de informações qualificadas que contempla renda mensal, faturamento, patrimônio declarado, status de relacionamento civil e histórico de serviços bancários. Mas o que efetivamente é inovador é o compartilhamento de informações transacionais, como:
Suponha que um cliente tenha contas bancárias em duas instituições financeiras diferentes: o Banco A e o Banco B.
Com o Open Banking em vigor, o cliente pode autorizar o Banco B a acessar suas informações bancárias no Banco A por meio de uma interface segura de programação (API).
Com essa autorização, o Banco B pode obter dados como saldo, histórico de transações e informações de pagamento da conta do cliente no Banco A.
Isso permite que o Banco B ofereça serviços personalizados ao cliente, como um painel financeiro abrangente que mostra todas as suas contas em uma única plataforma.
Além disso, com a permissão do cliente, o Banco B também pode acessar os dados de outras contas, como investimentos e seguros, fornecendo uma visão completa da situação financeira do cliente.
Isso simplifica o gerenciamento financeiro e facilita a comparação de produtos e serviços de diferentes instituições – tudo com o consentimento e controle do cliente sobre seus dados.
Leia também | Qual o melhor banco digital para guardar dinheiro?
O Open Finance é mais amplo que o Open Banking. Os princípios do consentimento, finalidade e minimização são os mesmos, mas os operadores serão em maior número.
Com o Open Finance, além dos bancos, as corretoras de seguros, serviços de câmbio, plataformas de investimentos, conta-salário e fundos de previdência também estarão aptos a receber informações dos clientes.
Na prática, os clientes terão maior controle do compartilhamento de informações pessoais com operadoras de serviços financeiros não vinculadas a sistemas bancários. A proposta é que essa troca de dados permita a criação de produtos mais personalizados para cada necessidade.
Com o Open Finance em prática, uma corretora de seguros, por exemplo, pode solicitar autorização de um cliente para acessar suas informações financeiras em várias instituições, como contas bancárias e investimentos.
Com o consentimento do cliente, a corretora pode obter dados detalhados sobre a situação financeira e histórico de seguros anteriores.
Com base nessas informações, a corretora pode oferecer produtos de seguros personalizados e adequados ao perfil do cliente, além de comparar e apresentar opções de diferentes seguradoras. Isso permite uma experiência mais conveniente e transparente para o cliente, ao mesmo tempo que estimula a concorrência entre as seguradoras.
Leia também | Os três pontos-chave da LGPD: finalidade, consentimento e minimização
Para esclarecer de vez a diferença entre Open Banking e Open Finance, vamos a um breve resumo.
O Open Banking é uma parte essencial do Open Finance, mas o último envolve a abertura de dados e serviços financeiros de maneira mais ampla, incluindo diversas outras instituições além dos bancos.
Em outras palavras:
O objetivo é criar um ecossistema financeiro mais aberto e competitivo, proporcionando aos consumidores mais controle sobre seus dados e maior acesso a produtos e serviços financeiros personalizados.
Por isso, Open Banking e Open Finance têm o potencial de impulsionar a inovação e a concorrência no setor financeiro, beneficiando os clientes finais.
Sim. O Open Banking começou a ser implementado em 2021 e teve um cronograma que foi finalizado em 2022.
O Open Finance entrou logo em seguida, ampliando a abertura dos dados a outras empresas e instituições. Em 2023, a expectativa é entrar na 4ª fase de abertura para incluir seguradoras e corretoras.
Segundo dados de fevereiro de 2023 da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), o Open Finance já registrou 17,3 milhões de consentimentos de clientes para a abertura e o compartilhamento de dados bancários e pessoais entre as instituições participantes.
Além disso, foram mapeados 45 serviços e produtos oferecidos aos clientes dentro desse sistema de abertura, incluindo serviços de cashback, tarifas, ofertas de propostas de crédito personalizadas, entre outros.
Leia também | Como funciona o cashback e como utilizá-lo para ganhar dinheiro?
Tanto o Open Banking quanto o Open Finance são seguros, mas o cliente deve estar atento para as fraudes financeiras.
E-mails fraudulentos, falsas ofertas por mensagem ou ligação e outras tentativas de estelionato devem acontecer com ainda mais frequência a partir da implementação dos sistemas.
Seguem dicas para se proteger de golpes e fraudes:
A instituição financeira não vai pedir cadastramento de dados em formulário ou por telefone.
Acesse o site ou o aplicativo de instituições conhecidas e de confiança.
Nunca repasse código de segurança ou senha para ninguém.
Mantenha o antivírus do seu celular e computadores atualizados.
Na dúvida, não avance no compartilhamento de dados.
Para ficar no controle da sua vida financeira, é importante acompanhar tudo que acontece com seus dados. O Serasa Premium é o serviço de assinatura da Serasa que monitora 24 horas por dia seu CPF e CNPJ, trazendo informações sobre consultas, variação do Serasa Score, vazamento de dados na Dark Web, negativações e muito mais.
Só com a conta Premium você tem atendimento exclusivo na Serasa e controla se seu Serasa Score pode ou não ser consultado pelo mercado. O Premium avisa sempre que:
*Importante: a Serasa comunica previamente todos os consumidores sobre negativações em seu CPF, sem qualquer custo. O alerta de negativações do Serasa Premium é apenas uma funcionalidade adicional desse serviço (que permite a ciência em tempo real), mas não substitui o comunicado oficial.
Data de publicação 7 de novembro de 202413 minutos de leitura
Data de publicação 28 de outubro de 202410 minutos de leitura
Data de publicação 28 de outubro de 202410 minutos de leitura