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É seguro fazer Pix para desconhecidos? Saiba mais

O Pix é seguro e fácil, mas é importante ter cuidado ao realizar pagamentos para pessoas desconhecidas.

Publicado em: 26 de agosto de 2024

Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 5 minutos

Texto de: Time Serasa

fazendo um pix

A transferência via Pix é uma transação segura. Porém, a cada dia fica mais comum saber de histórias de fraudes financeiras utilizando essa ferramenta. Por isso, fica a dúvida: é seguro fazer Pix para desconhecidos? Entenda mais sobre o assunto.

Assista | Sempre alerta: Tipos de golpes com Pix e como se prevenir

O que é Pix e como funciona

O Pix é uma ferramenta prática e eficiente para realizar pagamentos. Com ele é possível pagar contas e compras, e enviar dinheiro para outras pessoas de forma instantânea.

Criado pelo Banco Central (BC), o sistema de pagamento realiza transferências entre contas bancárias de forma segura a qualquer dia e horário, mesmo em feriados.

Para utilizá-lo, a pessoa precisa ter conta em um banco ou instituição financeira. Depois, basta cadastrar uma chave Pix utilizando o CPF/CNPJ, número de celular ou e-mail.

Caso não queira utilizar um dado pessoal, é possível utilizar a chave aleatória — combinação de 32 dígitos aleatórios, criada automaticamente.

Leia mais | Pix taxado: conheça as regras

Riscos de fazer Pix para desconhecidos

Por ser um sistema de pagamento instantâneo e prático, o Pix também se tornou alvo de diversos golpes. Ao realizar uma transferência para uma pessoa desconhecida, é necessário ter atenção e cautela.

Os principais riscos de fazer Pix para desconhecidos são:

Uso dos dados pessoais por terceiros

O CPF e o CNPJ são dados sensíveis que podem ser utilizados para descobrir mais informações sobre uma pessoa ou empresa. Ainda, o número desses documentos podem ser utilizados para atividades fraudulentas, como roubo de identidade e abertura de conta em instituições financeiras, entre outros.

Receber phishing

Se a chave Pix for de e-mail ou número de celular, uma pessoa mal-intencionada pode usar essa informação e enviar mensagens para tentar coletar outros dados (phishing).

O phishing pode vir mascarado como uma oferta irresistível, premiação, oferta de emprego, aviso de invasão de conta bancária ou em site, pedido de informações para concluir ou atualizar um cadastro.

O link nas mensagens de phishing direcionam para uma página que pede informações pessoais ou deixa o celular/computador vulnerável a ataques e invasões.

Não conseguir o dinheiro de volta

Caso ocorra um erro no valor do pagamento ou transferência para a pessoa errada, existem chances de a pessoa não devolver o dinheiro.

Ser vítima de golpe

Por meio de links, QR Codes e até identidades falsas, golpistas podem se passar por lojas, empresas e até amigos ou familiares e aplicar um golpe ou fraude com Pix.

Medidas de segurança ao usar o Pix

  • O Pix é seguro, mas como qualquer sistema financeiro, exige cuidados, como:
  •  
  • ●     Utilize chave aleatória para realizar pagamentos para desconhecidos. Por não serem vinculadas aos dados pessoais, são consideradas mais seguras.
  • ●     Crie um e-mail apenas para ser cadastrado como chave Pix. A chave aleatória é mais segura, porém é uma sequência longa de dígitos. Para ter uma mais curta e fácil de compartilhar, crie um e-mail novo e exclusivo para isso.
  • ●     Confira os dados do destinatário. Verifique o nome que aparece vinculada à chave Pix e qualquer outra informação relevante antes de realizar o pagamento.
  • ●     Caso receba um Pix por engano, utilize o recurso "Devolver Pix". Acesse o comprovante da transação e procure pelo recurso no aplicativo da instituição financeira que utiliza. Caso não o encontre, verifique com a empresa como é possível realizar o estorno do valor via Pix.

O que fazer em caso de fraude

Ao perceber que foi vítima de uma fraude envolvendo o Pix, é fundamental agir rapidamente para tentar recuperar o dinheiro:

  1. Entre em contato com o banco. Informe à instituição financeira que foi vítima de golpe, passe todos os detalhes da transação (data, valor, chave Pix utilizada) e solicite a devolução do valor. O banco acionará o Mecanismo Especial de Devolução do BC.

     

  2. Registre um boletim de ocorrência. Dirija-se à delegacia mais próxima ou registre o boletim de ocorrência de forma online. Esse documento comprova o ocorrido e pode ser utilizado em futuros processos.

     

  3. Se o caso não for resolvido pelo banco no prazo determinado, procure o Procon do estado, o Poder Judiciário ou registre reclamação no BC.

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