O que é, para que serve e como usar o IMEI no celular
O que é, para que serve e como usar o IMEI no celularData de publicação 7 de novembro de 202413 minutos de leitura
Atualizado em: 14 de março de 2024
Categoria Segurança na internetTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
Na internet existem muitos memes com boletos. “Pense como boletos porque eles sempre vencem!”, “a vida é simples, os boletos que complicam” são algumas frases reproduzidas na internet.
A popularidade dos boletos é reconhecida, e infelizmente também é muito comum a aplicação de golpes do boleto falso.
Uma pesquisa de maio de 2022 indica que os boletos figuram na quinta posição de preferência dos brasileiros. Realizado pela Opinion Box, o levantamento perguntou qual o meio de pagamento mais frequente, e 56% dos respondentes marcaram o boleto como hábito recorrente. Nas quatro primeiras posições figuram cartão de crédito (80%), Pix (77%), dinheiro (73%) e cartão de débito (66%).
O boleto de pagamento tem características bem específicas e regulamentadas porque é um instrumento padronizado, com registro centralizado e emitido pelas instituições financeiras e de pagamento. Instrumentos apresentados fora dos padrões definidos, em formato de carnê, por exemplo, não são mais considerados boletos de pagamento.
Este artigo mostra como saber se o boleto é falso e evitar golpes como esse.
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Os boletos podem ser emitidos em formato físico, impresso em papel ou em meio eletrônico. No caso da emissão digital, a instituição emissora da cobrança, desde que autorizada pelo Banco Central, deverá buscar a anuência do pagador para poder apresentá-lo. O documento de pagamento tem uma série de informações, como:
• nome completo e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do pagador;
• identificação da instituição destinatária e do terceiro, permitido em contrato por essa instituição destinatária a habilitar beneficiário para utilizar boleto, se for o caso;
• nome, endereço e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do beneficiário, inclusive de beneficiários finais habilitados por terceiros;
• valor do pagamento e data de vencimento;
• condições de desconto, em caso de pagamento antecipado.
Além disso, o documento trará uma representação numérica associada ao código de barras, distribuído em 5 partes com um total de 44 dígitos. O código da instituição responsável pela emissão do boleto está na posição de 1 a 3. Os 10 dígitos finais mostram o valor a ser pago. No Brasil os boletos sempre serão em reais, moeda corrente do país.
Os boletos falsos são muito parecidos com os originais, e quando o consumidor não percebe a adulteração e paga a conta o valor é direcionado ao fraudador. A vítima vai perceber quando souber que a conta original segue em aberto.
Para escapar dos falsários, é preciso ter organização financeira e atenção. Um passo importante é saber quais boletos são pagos mensalmente e quais contas são eventuais ou pagos apenas uma vez. Essa organização é um primeiro passo porque, caso chegue uma conta não esperada, o consumidor vai desconfiar na hora.
O problema é que muitas vezes os criminosos coletam informações das vítimas, dados pessoais e financeiros e hábitos de consumo. Ou seja, o golpista sabe que todo mês a vítima paga a conta de telefone para uma empresa de telefonia específica. Então a fraude será adulterar um boleto como se fosse a conta original esperada pelo consumidor.
Nesses casos é importante ter atenção. Há sempre algum rastro da adulteração que pode ser identificado. Os criminosos adulteram o boleto digitalmente, ou seja, alteram nome, endereço, CNPJ ou CPF e outras informações que façam com que a vítima pense que aquela conta é de sua responsabilidade, enquanto a dívida pertence a outra pessoa. Confira algumas perguntas que devem ser feitas antes de pagar o boleto:
O consumidor pode verificar o CPF ou o CNPJ do emissor para ver se bate com o original. Se a conta é de uma empresa de telefonia e o CNPJ leva para outra natureza empresarial, não avance.
Se a conta recorrente costuma ter média de valor e o boleto apresenta um desvio, antes de pagar acesse o site ou ligue para a empresa para confirmar a veracidade. Um equívoco comum dos fraudadores é errar os números depois da vírgula quando adulteram um boleto. Se o valor do pagamento for diferente do impresso no boleto, não conclua a operação.
Os boletos chegam por e-mail, SMS ou WhatsApp, dependendo do hábito do consumidor. Ao receber a cobrança é natural querer pagar ou agendar para não esquecer depois. A recomendação é tirar o modo piloto automático e questionar se a conta é mesmo sua. Uma organização financeira ajuda nessa previsão e traz segurança para se livrar dos golpes.
Uma certificação relativamente rápida e fácil é conferir o número do banco. Os primeiros dígitos do código de barras do boleto devem ser os mesmos que identificam a instituição financeira emissora. No site da Febraban há a relação completa dos números de bancos. O próprio Google também fornece rapidamente essa informação.
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Para acessar o “Validador de Boletos e chave Pix” do Serasa Limpa Nome, basta entrar no site da Serasa ou clicar no link abaixo, fazer login na plataforma, clicar em “soluções”, “validar meio de pagamento” e preencher o campo com o código recebido.
Caso você perceba que está sendo cobrado a pagar um boleto falso, denuncie o golpe. Normalmente uma dupla verificação de prazos, valores e datas de pagamento pode ajudar a ter certeza de que o documento é falso. Então não hesite em comunicar a instituição emissora, seu banco e a polícia.
A instituição financeira que emitiu o boleto e onde o destinatário do dinheiro tem conta deve ser a primeira a ser informada. Guarde o documento, tire foto e explique em detalhes por que você identificou como boleto falso. Se você pagou os valores e só percebeu que era golpe depois, também entre em contato com o banco. A instituição pode suspender o pagamento ou bloquear a conta destino.
Depois do banco, junte os documentos e inclusive os protocolos de comunicação com a instituição financeira e registre o boletim de ocorrência online. O registro ajuda a polícia a investigar a prática dos criminosos e adotar estratégias para inibir novas fraudes.
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Muitos dos golpes do falso boleto só são possíveis porque os dados das vítimas são disponibilizados na internet, às vezes até comercializados. Dessa forma, os criminosos podem preencher as informações como se fossem o documento original. Portanto, mesmo com conduta cautelosa esse tipo de ação pode acontecer. A atitude preventiva ganha reforço com o monitoramento sistemático do CPF.
O Serasa Premium, serviço de assinatura da Serasa, faz o rastreamento de tudo que acontece com seu CPF e CNPJ, como consultas, Score, negativações e muito mais. Esse serviço é automatizado e ativo 24 horas por dia. Com a conta Premium, além de ser alertado sobre movimentações suspeitas, você tem atendimento exclusivo na Serasa e controla se seu Score pode ou não ser consultado pelo mercado. O Premium também te avisa sempre que:
• seu CPF e CNPJ for consultado;
• seu Serasa Score variar;
• seus dados vazarem na Dark Web.
Data de publicação 7 de novembro de 202413 minutos de leitura
Data de publicação 28 de outubro de 202410 minutos de leitura
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