Qual o score necessário para financiar uma moto? entenda como ...
Qual o score necessário para financiar uma moto? entenda como funcionaData de publicação 18 de novembro de 20249 minutos de leitura
Atualizado em: 22 de novembro de 2023
Categoria Consultar ScoreTempo de leitura: 10 minutosTexto de: Time Serasa
Apesar das facilidades de financiar um bem, muitos consumidores têm dúvidas sobre o assunto. Um exemplo é a questão da amortização do financiamento.
Afinal, o que significa exatamente uma amortização? Quando saber se realmente vale a pena amortizar? Confira todos os detalhes sobre o assunto neste artigo.
Amortizar é o mesmo que reduzir uma dívida, ou seja, abater parte dela em parcelas ao longo do tempo. No caso de um financiamento, a lógica é a mesma.
Vamos supor que uma pessoa tenha um financiamento em aberto a ser quitado em 30 parcelas. Todo mês, ao pagar essas prestações, ela amortiza a dívida, ou seja, reduz o valor total dela.
Em outras palavras, amortizar é pagar as parcelas da dívida até que ela esteja totalmente quitada.
A amortização tradicional e a antecipação de parcelas são duas formas diferentes de pagar dívidas, como empréstimos ou financiamentos.
A amortização tradicional envolve o pagamento das parcelas conforme o cronograma estabelecido no contrato.
Cada parcela consiste em uma parte dos juros e uma parte da amortização do principal. Ao longo do tempo, a proporção de juros diminui à medida que o saldo devedor é reduzido, e a parte destinada à amortização do principal aumenta. Essa é a forma padrão de quitar dívidas.
Por outro lado, a antecipação de parcelas ocorre quando o devedor decide pagar parcelas adicionais ou quitar a dívida antes do prazo estabelecido no contrato.
Isso pode reduzir o tempo de pagamento da dívida e, consequentemente, o valor total dos juros pagos. A antecipação de parcelas pode ser uma estratégia eficaz para economizar dinheiro e liquidar a dívida mais rapidamente.
Quanto mais distante estiver o vencimento da parcela antecipada, maior será o desconto. Por isso, é sempre recomendado antecipar as últimas parcelas do financiamento.
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Conheça as vantagens de fazer o pagamento das parcelas do financiamento, seja da forma tradicional, seja antecipando parcelas:
Sem dúvida, a principal vantagem da amortização do financiamento é diminuir o valor total da dívida de forma mais rápida.
Quando se planeja antecipar parcelas, o consumidor tem direito ao abatimento de juros e encargos. Na prática, isso representa mais economia.
Outra grande vantagem da amortização é poder quitar o financiamento em um tempo menor e se livrar da dívida o mais rápido possível.
Apesar das vantagens, amortizar o financiamento requer planejamento. É preciso escolher o momento certo para isso e sempre avaliar a condição financeira.
Ao receber o 13º salário ou sair de férias, receber um bônus ou conseguir renda extra, caso não tenha outras pendências financeiras, a dica é usar o valor recebido para antecipar o pagamento de algumas parcelas.
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Como vimos, a amortização ocorre sempre que uma parcela do empréstimo é paga, mas existem diferentes sistemas de amortização que influenciam diretamente o valor das parcelas.
No mercado, os dois principais sistemas de amortização utilizados pelas instituições financeiras são: Tabela SAC e Tabela Price.
No Sistema de Amortização Constante (SAC), as parcelas sofrem reajuste e vão diminuindo com o passar do tempo. Assim, a primeira parcela é a mais cara, enquanto a última é a mais barata.
Nesse sistema, o valor da parcela fica assim:
Valor da parcela = percentual fixo de amortização + juros
Imagine o financiamento de um imóvel no valor de R$300.000 em 120 meses com taxa de juros de 1,5% ao mês.
Nesse caso, o primeiro cálculo a se fazer é saber quanto será amortizado da dívida todos os meses.
Então, é preciso dividir R$300.000 por 120, o que corresponde a R$2.500. Esse é o percentual de amortização.
Por isso, se não houvesse juros nesse financiamento e a pessoa pagasse R$ 2.500 durante 120 meses, já quitaria a dívida. Mas é preciso considerar também os juros.
No exemplo que demos, a taxa de juros aplicada é de 1,5% ao mês, então é preciso calcular em reais. Para isso, basta multiplicar R$300.000 por 1,5%, chegando ao total de R$4.500 de juros.
Por isso, o valor da primeira parcela do financiamento seria:
Valor da parcela = percentual fixo de amortização + juros
Valor da parcela = R$2.500 + R$4.500
Valor da primeira parcela = R$7.000.
Como na Tabela SAC as parcelas diminuem conforme vão sendo pagas, a segunda parcela do financiamento seria menor que R$7.000, pois o cálculo dos juros não considera mais o valor total da dívida, mas apenas o que restou após a amortização da primeira parcela.
Por isso, eis o cálculo da segunda parcela:
Valor do saldo devedor: R$300.000 (saldo inicial) – R$2.500 (valor amortizado da primeira parcela) = R$297.500.
Valor da taxa de juros: R$ 297.500 x 1,5% (taxa de juros) = R$4.462,50
Valor da segunda parcela = percentual fixo de amortização + juros
Valor da segunda parcela = R$2.500 + R$4.462,50
Valor da segunda parcela = R$6.962,50.
Nesse sistema, as parcelas têm o mesmo valor durante todo o prazo de duração do financiamento.
Desse modo, cada prestação é calculada a partir de uma cota de amortização dos juros, que vai reduzindo com o passar do tempo, de acordo com uma Taxa Referencial (TR).
Na amortização pelo sistema da Tabela Price, a primeira parcela tende a amortizar uma quantia maior dos juros e uma quantia menor do saldo original da dívida.
Conforme o tempo vai passando e os pagamentos são feitos, essa lógica se inverte e o valor correspondente ao pagamento dos juros diminui, enquanto o valor do saldo da dívida aumenta — apesar de o valor final pago mensalmente ser sempre o mesmo.
Imagine um financiamento de carro no valor de R$50.000 para ser pago em 60 meses. A taxa de juros do financiamento é de 1,5% ao mês. Nesse caso, o valor de cada parcela será de R$1.269,67.
Porém, na primeira parcela, desse valor, quase 60% serão juros, enquanto cerca de 40% se referem à amortização do valor original financiado (R$50.000).
Na última parcela, do valor total dela, menos de 2% corresponderão aos juros, enquanto os outros 98% amortizam a dívida original.
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