5 passos para começar um controle de contas
Veja como se organizar usando ferramentas e técnicas para colocar a vida financeira em dia.
Publicado em: 27 de julho de 2023
Autora: Mariana Furlan
Fazer um bom controle de contas é o primeiro passo para quem quer organizar a vida financeira. É aconselhado a todos os tipos de rendimentos e objetivos materiais. Tanto para quitar dívidas quanto para realizar sonhos e projetos, como uma grande viagem ou a casa própria, fazer a gestão financeira da vida pessoal é uma etapa indispensável.
Apesar de ser um conselho bastante repetido, o controle de contas pessoais pode ser um grande desafio para muitas pessoas que não sabem por onde começar ou como sustentar o hábito. Para isso, há boas dicas e ferramentas também. Confira a seguir.
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O que é controle de contas pessoais
As ferramentas de educação financeira ainda são tão difundidas entre os brasileiros quanto poderiam. Muitas vezes a busca por uma forma de medir melhor os gastos acaba sendo motivada por situações como endividamento.
De acordo com o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas do Brasil, feito pela Serasa, 71,9 milhões de pessoas estavam inadimplentes no Brasil em maio de 2023. Em muitos casos, o acúmulo de dívidas é consequência de gastos inesperados, perda de emprego, entre outras situações momentâneas. Apesar disso, esse alto nível de inadimplência poderia ser menor se o controle de contas fosse um hábito mais difundido entre os consumidores.
O controle de contas não precisa ser algo complexo. De forma geral, é o gerenciamento do dinheiro que entra e que sai todos os meses. Organizando e cuidando desses números, é possível entender por que o salário parece acabar antes do fim do mês e reverter tendências antes que elas se transformem em acúmulo de dívidas.
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Como começar o controle financeiro
A boa notícia é que o controle financeiro pode começar a qualquer momento. Selecionamos 5 passos essenciais para quem quer colocar as contas em ordem. Mesmo que não seja possível aplicar todos eles, qualquer movimento em direção ao cuidado com o dinheiro trará um retorno positivo à vida financeira.
Confira se há dívidas em seu nome
É essencial conhecer a situação do seu CPF e ter certeza de que ele não está inscrito em nenhum cadastro de inadimplência. Para consultar seu CPF, basta acessar o site da Serasa e se cadastrar gratuitamente.
Se houver pendência inscrita no seu CPF, a prioridade deve ser renegociar a dívida. Quem está com o nome negativado tem mais dificuldade de conseguir boas oportunidades de crédito, parcelamentos e empréstimos.
O Serasa Limpa Nome é uma plataforma que oferece até 90% de desconto para quitar dívidas. Para saber se há alguma oferta disponível para o seu CPF, é possível acessar o site, aplicativo (iOS e Android) ou negociar pelo WhatsApp (11) 99575-2096.
Anote tudo
Fazer uma planilha é uma das principais etapas de controle financeiro. Primeiro, entenda exatamente quanto dinheiro entra por mês na conta (considere salário, renda extra e qualquer outro tipo de renda mensal). Depois, passe a anotar todos os gastos do mês, desde os mais relevantes (como aluguel) até os que aparentemente não têm importância (como lanches fora de casa).
Divida as anotações dos gastos entre despesas fixas e variáveis. As fixas são aquelas essenciais, que se repetem sempre (mesmo que variem um pouco a cada mês), como transporte, moradia, energia, supermercado. As variáveis são as que mudam conforme o mês, como compras de roupas ou presentes.
Conte com a tecnologia
Essa tabela com as anotações do dinheiro que entra e sai pode ser feita da forma mais prática e simples possível, em papel e caneta, mas há também ferramentas como aplicativos ou tabelas online que permitem preencher versões digitais de planilhas financeiras, além de trazer recursos extras.
O ideal é testar e ver o que funciona melhor em sua rotina.
Reorganize gastos
Muitos especialistas sugerem a aplicação do método 50 30 20 para gerir os gastos do mês e conseguir criar uma reserva financeira ou até mesmo pagar dívidas antigas. Nesse método, a sugestão é direcionar 50% da renda líquida mensal para gastos fixos, 30% para despesas variáveis e 20% para guardar (numa poupança ou aplicação financeira). Todo dinheiro economizado pode ser investido, mesmo que de forma conservadora.
Se for preciso, corte custos
Se a aplicação do método 50 30 20 parecer impossível ou os meses estiverem fechando no vermelho, é importante saber quais gastos podem ser cortados ou reduzidos.
Comece olhando para os gastos variáveis, que são mais fáceis de controlar, e evite comprar por impulso ou pedir comida por delivery com muita frequência, por exemplo. Depois, avalie a possibilidade de reduzir os gastos fixos, aplicando novos hábitos de economia para consumos como energia, água e supermercado.
Dica extra: consulte seu Serasa Score
Ter um diagnóstico preciso da vida financeira é essencial, e um dos indicadores é a pontuação de crédito. O Serasa Score é uma pontuação que vai de 0 a 1000 e indica as chances de o consumidor pagar as contas em dia. Quanto mais alta a pontuação, maior a probabilidade de conseguir crédito.
Para consultar seu Serasa Score, siga o passo a passo:
