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O que é um refinanciamento, tipos e como funciona

Refinanciamento: o que é um refinanciamento e quando esta opção é vantajosa

Publicado em: 28 de outubro de 2024

Categoria Consultar ScoreTempo de leitura: 11 minutos

Texto de: Time Serasa

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Quando a parcela do empréstimo começa a pesar no bolso é hora de buscar alternativas para aliviar as finanças e evitar o acúmulo das dívidas. Saber o que é um refinanciamento e como ele funciona na prática pode ser útil neste momento para ajudar na reorganização financeira.

Entenda aqui o que é refinanciamento, quando é possível solicitá-lo e como avaliar se vale a pena considerar a operação.

Assista | Como ter estabilidade financeira em 5 passos

O que é um refinanciamento

Refinanciamento é renegociar uma dívida já existente com o objetivo de obter melhores condições de pagamento, como prazos maiores, parcelas reduzidas ou taxas de juros menores, por exemplo.

É uma alternativa muito procurada por pessoas que estão passando por um aperto financeiro e precisam reorganizar suas finanças para evitar que as parcelas comecem a atrasar e se acumulem cada vez mais. Mesmo numa situação crítica, elas não pretendem parar de pagar as parcelas. Pelo contrário: muitas têm interesse de manter seus compromissos em dia, mas, para isso, dependem de condições de pagamento mais adequadas à sua realidade financeira atual. Por isso, o refinanciamento surge como uma opção viável.

É justamente esse esforço da pessoa em se manter inadimplente que chama a atenção dos bancos e faz com que topem rever as condições do contrato, inclusive oferecendo condições muito mais favoráveis.

  • Com o refinanciamento, é possível, por exemplo:
  •  
  • ● aumentar o prazo de pagamento;
  • ● reduzir o valor das parcelas;
  • ● diminuir a taxa de juros praticada.

 

Mas apesar de ser uma boa alternativa, esta também é uma operação que precisa ser feita com cuidado para não comprometer ainda mais a saúde financeira.

Leia também | Planilha financeira: sete dicas para organizar as finanças

Como funciona o refinanciamento

Para solicitar um refinanciamento, é preciso já ter um contrato de crédito em andamento, como um empréstimo, por exemplo. Com isso, o consumidor pode negociar com o banco algumas possíveis alterações nas condições, como taxa de juros, valores, prazos e quantidade de parcelas.

Essas novas condições serão aplicadas somente sobre o saldo que ainda está em aberto - o que já foi pago, portanto, nem entra em negociação. Um empréstimo de R$ 3 mil, cujo cliente já efetuou o pagamento de R$ 1,8 mil, por exemplo, terá o refinanciado apenas nos R$ 1,2 mil que faltam.

Depois disso, o contrato antigo é substituído por um novo que já vem com as alterações aprovadas. O saldo devedor desse novo documento já será o novo valor total da dívida, portanto.

Tipos de refinanciamento

Existem diferentes tipos de refinanciamento disponíveis no mercado, todos com o mesmo objetivo: oferecer melhores condições de pagamento ao consumidor. O que muda são apenas algumas particularidades.

Refinanciamento de imóveis

No refinanciamento imobiliário é possível renegociar uma dívida ou pedir um empréstimo usando um imóvel próprio como garantia. O bem, neste caso, permanece em nome de seu proprietário, mas ajuda a garantir a operação até a quitação dos valores, dando mais segurança para a instituição financeira e possibilitando a oferta de boas condições.

Para fazer o refinanciamento imobiliário, a maioria dos bancos exige que pelo menos 70% do valor do imóvel já esteja pago.

Refinanciamento de veículo

Assim como acontece com os imóveis, no refinanciamento de veículos, o próprio automóvel também é dado como garantia da operação. Além disso, quanto mais parcelas da dívida original já estiverem pagas, melhores serão as ofertas para recalcular o saldo devedor e parcelar o que resta do valor total.

Alguns bancos também permitem que outras pendências, como IPVA ou seguro, também integrem o valor do refinanciamento.

Refinanciamento de empréstimo pessoal

No refinanciamento de crédito pessoal, o consumidor pode rever as condições de diferentes tipos de dívidas. Entram nesse combo, o cartão de crédito, cheque especial, empréstimo consignado ou pessoal e outros tipos de crédito sem garantia.

Essa modalidade é comum não só para quem deseja aliviar o orçamento, mas também para aquelas pessoas que possuem mais de um empréstimo contratado e querem unificá-los em uma única parcela.

Nesta modalidade, cada instituição financeira estabelece suas próprias regras para a negociação. No consignado, normalmente é possível refinanciar a dívida somente quando cerca de 30% do valor já está quitado.

Vale a pena optar pelo refinanciamento?

O refinanciamento é uma saída interessante àquelas pessoas que estão querendo organizar as finanças e precisam de mais tempo ou oportunidades para quitar suas dívidas. Ele também pode ser uma boa opção para viabilizar outras conquistas, como fazer uma viagem ou entrar para a faculdade, por exemplo.

Além disso, quando o pedido de refinanciamento envolve imóveis ou veículos, as condições oferecidas pelos bancos podem ser ainda melhores, já que o próprio bem entra como garantia de pagamento - o que reduz o risco de inadimplência e dá mais segurança ao credor.

  • Contudo, o refinanciamento deve ser utilizado com cautela e somente em momentos adequados. Ele só irá valer a pena quando resultar em condições mais vantajosas do que a anterior, como, por exemplo:
  •  
  • ● redução na taxa de juros;
  • ● aumento do tempo para fazer o pagamento das parcelas;
  • ● diminuição do valor das parcelas;
  • ● união de várias dívidas em uma única, facilitando o controle e o planejamento financeiro e evitando a cobrança de juros exorbitantes em diferentes contas;
  • ● menos burocracias durante a análise de crédito do que sair em busca da nova contratação de uma nova linha de crédito.

 

  • Portanto, é importante avaliar um conjunto de fatores na hora de tomar a decisão. Isso inclui considerar diversas variáveis, como:
  •  
  • ● quais são taxas envolvidas na operação;
  • ● como fica o prazo para pagamento;
  • ● quanto fica o valor da prestação;
  • ● qual é o custo total da operação, que vir com algumas cobranças invisíveis diluídas, como seguro e tarifas de contratação e administração;
  • ● como fica a situação das finanças pessoais.

Como solicitar e o que levar em consideração na hora de solicitar um refinanciamento

  • Depois de entender o que é um refinanciamento, solicitá-lo é um processo ainda mais simples. Para isso, basta seguir o passo a passo:
  •  
  • ● tenha clareza sobre o que precisa ser ajustado;
  • ● escolha o tipo de refinanciamento mais adequado: imobiliário, de veículo ou pessoal;
  • ● faça contato com o banco com quem mantém o vínculo do crédito e verifique as opções oferecidas lá;
  • ● compare a oferta com outras instituições financeiras;
  • ● reúna a documentação que pode ser solicitada pelo banco (especialmente se o refinanciamento envolver imóveis ou veículos);
  • ● assine o contrato e aguarde a liberação do crédito.

Saiba mais sobre taxa de câmbio com ajuda da Serasa

Depois de entender o que é um refinanciamento e como ele funciona, é importante avaliar as diferentes ofertas de crédito que existem no mercado.

O Serasa Score é a pontuação de crédito da Serasa, que reflete o histórico e o momento financeiro do consumidor. A pontuação vai de 0 a 1.000 e indica a probabilidade de conseguir crédito. Quanto mais alta a pontuação, maior a facilidade de conseguir um empréstimo, financiamento ou cartão de crédito. 

  • Para consultar seu Serasa Score, siga o passo a passo: 

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